sábado, 12 de setembro de 2009

Poema do ciclo"Romanceiro Tradicional"


FOTO DO GOOGLE


Vi um falcão peregrino, voando, delidamente.
Falei-lhe do meu amor que não veio, está ausente.
REFRÂO:”Não veio! Está ausente!
Espero-o, ansiosamente!”

E o falcão peregrino, asas abertas, chegou-se a mim.
Olhei-o bem nos olhos; ele falou-me assim:
REFRÃO: “Espera e confia!
Teu amor virá, um dia!”

Assim me falou e me deu novas
Do amor que espero… E passam as horas.
REFRÃO: “Não veio! Está ausente!
Espero-o, ansiosamente!”

-Teu amor está nas terras d’el-rei.
Virá, quando a guerra der lugar à lei.
REFRÃO: “Espera e confia!
Teu amor virá, um dia!”

Virá quando a guerra tiver acabado.
Espera-o na fonte, como combinado.
REFRÃO:”Assim que puder, ele vai voltar
Para logo acabar esse teu sofrer!”

-“Esperá-lo-ei, na fonte sagrada!
Assim ficou dito, na época passada.
Ele não mentiu, devo confiar;
Virá, então, para me alegrar.
Depois, sim, eu irei noivar…
Noivar…esperar…confiar…casar!”






CAD4 D- 6 –JAN/08

4 comentários:

  1. Muito, mas muito sublime, no aparente pragmatismo das palavras. Costumo citar algumas partes, mas neste caso todo ele nao pode ser desligado.

    E arrepia.

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  2. Esperar, esperar, e, confiar, para amar.
    Bjs.

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  3. Obrigada, DANIEL...
    ESTOU SEMPRE POR AQUI...
    BEIJITO DE LUSIBERO

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  4. É MESMO ASSIM A VIDA...MªLÚCIA...
    BEIJO AMIGO

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