quinta-feira, 31 de agosto de 2023

Boa noite,meus amigos e amigas!


 

Balada de Despedida do 5º Ano Jurídico 88/89 - Queima das Fitas Coimbra ...

Samaritana Fado (Pedro Ramalho) Carlos Couceiro e Carlos Figueiredo

José Régio in Internet (WIKIPÉDIA)

 





A arte pela vida

Como escritor, José Régio é considerado um dos grandes criadores da moderna literatura portuguesa. Refletiu em toda a sua obra problemas relativos ao conflito entre o Homem e Deus, o artista e a sociedade, o Eu e os outros. Construiu a sua poderosa arte poética e ficcional num tom misticista e num intimismo psicologista com que analisava a problemática das relações humanas e da solidão do indivíduo, procedendo ao mesmo tempo a uma dolorosa autoanálise.

Apesar do regime conservador de então, Régio manteve-se fiel aos seus ideais de socialista cristão e teve durante a sua vida uma participação ativa, embora moderada, na vida pública, sem na sua escrita condescender com uma mera contestação panfletária. Devido à sua posição independente polemizou acerbamente com escritores oriundos do neorrealismo, do concretismo, do experimentalismo e do formalismo, defendendo o ideal presencista de uma arte pela vida, fortemente individualista e que expressasse com sinceridade as mais íntimas emoções do artista - nas quais atribui especial relevo aos dilemas morais e à indagação religiosa. Mas se a inspiração do artista fosse predominantemente social, haveria que expressá-la com independência de quaisquer programas políticos (e Régio assim o demonstrou na sua poesia social de FadoA Chaga do Lado e Cântico Suspenso), o que representou um desafio muito contestado naquela época de estritos alinhamentos.

Os cafés e as tertúlias

Em Coimbra, no Café Central, reunira-se o grupo de jovens da Presença, incluindo João Gaspar Simões e Branquinho da Fonseca, "cenáculo onde Régio realmente pontificava".[9] Depois, nos seus anos de Alentejo, Régio presidira a nova tertúlia no Café Central, agora de Portalegre, que integrava entre outros o médico Feliciano Falcão, o pintor Arsénio da Ressurreição e o capitão Carlos Saraiva e por onde passaram, em cumprimento do serviço militar no Quartel de São Francisco, os milicianos David Mourão-Ferreira (março a junho de 1952) e Eugénio Lisboa (fev. 1954 a fev. 1955).

Já nos últimos anos da sua vida, Régio foi de novo a figura tutelar de uma tertúlia que reunia semanalmente no Diana-Bar da Póvoa de Varzim, ou no restaurante Marisqueira em A-Ver-o-Mar (o "grupo dos sábados") a que compareciam regularmente Manuel de OliveiraLuís Amaro de Oliveira,[10] João Francisco Marques, Orlando Taipa, Flávio Gonçalves e Pacheco Neves e a que se juntou Agustina Bessa-Luís.

Régio coleccionador e antiquário

Durante o tempo que passou no Alentejo, e para apoiar as suas apetências de coleccionador, Régio desenvolveu um pequeno negócio de comércio e restauro de antiguidades, e empregou artífices por sua conta para recuperar as suas próprias peças e aquelas que vendia.

Veio assim a reunir uma extensa e preciosa coleção de antiguidades e de arte sacra alentejanas que vendeu à Câmara Municipal de Portalegre em 1964, com a condição de esta comprar também o prédio da pensão onde vivera e de o transformar em casa-museu. Providenciou de igual modo para a sua casa de Vila do Conde e hoje em dia ambas as casas de Vila do Conde e de Portalegre são casas-museu onde se expõe um rico acervo de arte sacra e de arte popular, as duas predileções artísticas de Régio.

Colaborações artísticas e prémios de homenagem

Alguns dos seus livros foram ilustrados por seu irmão, o pintor Julio/Saúl Dias, outros pelo próprio Régio, entre uma plêiade de capistas e ilustradores que se inspiraram na sua obra, incluindo Bernardo MarquesCâmara LemeLima de FreitasStuart Carvalhais, entre muitos outros.

Grande apreciador de cinema, colaborou ativamente com vários cineastas, sobretudo com Manoel de Oliveira que realizou filmes com a sua assessoria e outros inspirados na sua obra.

Em 1965 Amália Rodrigues gravaria 'Fado português' de José Régio, num LP que receberia o nome da composição de abertura: Amália Rodrigues – Fado português.

Recebeu em 1961 o Prémio Diário de Notícias por As monstruosidades vulgares; em 1963 o Grande Prémio de Novelística da Sociedade Portuguesa de Escritores por Há mais mundos; em 1970, a título póstumo, o Prémio Nacional de Poesia da Secretaria de Estado da Informação e Turismo (SEIT) por Música Ligeira.

Vida pessoal

Foi irmão do poeta, pintor e engenheiro Júlio Maria dos Reis Pereira, que como artista plástico se assinava Julio e como poeta Saúl Dias. Teve mais dois irmãos que se dedicaram às artes plásticas, Apolinário José (1917-2000) e João Maria (1922-2009) e ainda um outro, Antonino Maria (1905-1965), que emigrou jovem para o RecifePernambuco. Duas irmãs morreram cedo. Nunca se casou, mas não era celibatário: do seu sentimento amoroso dá conta o seu Soneto de Amor.[11]

Fumador inveterado, veio a morrer vítima de ataque cardíaco.

Amedeo Minghi - Gerusalemme - Live dall'Auditorium della Conciliazione d...

Freddie Mercury & Montserrat Caballé - How can I go on – Lyrics video

P.I.Tchaikovsky: Capricho Italiano op. 45 - Sinfónica de Galicia - Jesús...

Johann Strauss:Emperor Waltz Op. 437

POEMA da série "BREVES"

 ARTE DE PICASSO




POEMA da SÉRIE BREVES

 

 

Abraçar-te é viver a grandiosidade das estações do ano

de modos diversos,

mas sempre-em-amor.

Dou-te o ardor que,naturalmente,me sai pela boca,

e me entra pelas mãos quase raspando o azul do ar sem cor.

Nunca te disse que a minha infância foi doce...

Ela queimou-me as mãos que, antes de me doerem,

eram,já de si,frágeis e macias.

Com elas afaguei faces de inocentes crianças e brinquei com os

teus cabelos loiros e despenteados.

Mas a chama milagrosamente verde-dourado do meio dia

espreitava pelas janelas abertas ,e permitia-me sentir o vôo do vento

a bater nos ramos loucos das árvores

 entretendo-se a desafiar a minha paixão de viver.

 

 

 

©Maria Elisa Ribeiro

MRÇ/2022

Bom dia, meus amigos e amigas!


 

quarta-feira, 30 de agosto de 2023

POEMA DA SÉRIE "BREVES"

 


                       DA SÉRIE “BREVES”                                                

 

 

 

Não podes bela aurora reencontrar-me

Pois estive encarcerada nas noites que tu não tens.

Se um dia um astro forte te desprender

Não sei se serás a mesma que eu vou encontrar...

Vê bem as ruas perdidas no vómito das vidas estragadas!

Fixa teus olhos nos pobres seres que por aí vão morrendo

Em vidas austeras simples e doentias...

Fujo delas e fixo-me nas alturas que o crepúsculo ainda ilumina.

E espero ver-te...

E sou grata ao mundo

 Que no meio de tudo me permite

 Alongar os olhos pelos vales

E pelas frágeis flores das fragas rasteiras,

 No arvoredo húmido e luxuriante das encostas

 Onde te procuro...

 

 Tu, HOMEM MEU, onde estás,

 Que te perdes pelos espaços inconvenientes

Que te vão  desviando do MEU sorriso do alvorecer?

 

 

 

©Maria Elisa Ribeiro

Direitos reservados

 Fev/2017

Pablo Alborán - Perdóname (con Carminho)

Fado para um amor ausente - Luiz Marinho

Prince and The Revolution - Purple Rain (Live in Syracuse, March 30, 1985)

"Nossas Mágoas" - Canta Almeida Santos

Hymn - Vangelis

1988 FOREIGNER I WANT TO KNOW WHAT LOVE IS

POEMA: REBANHOS DE DESESPERO

 





REBANHOS DE DESESPERO

 

 

Do alto de um penhasco sobranceiro ao mar e

nele espelhado pela força do luar

senti-me num errante deambular pela grandeza das antigas

arqueologias

 que sobreviveram aos arroubos das águas a marulhar.*

 

Gosto desta minha errante vagabundagem e desta coragem de me enfrentar.*

 

Uivam as ondas poderosas viradas para os elementos magmáticos...*

 

Pelo ar correm silvos agudos de rajadas de ventos seculares

como que desejando fazer regressar

 as eras enterradas, soterradas, já passadas.*

 

O Eu desespera

 numa solidão de rebanho

 que o vento não permite atinar

com as pedras e as ervas montanha abaixo.

 

Brisa nocturna, soturna, parecida com os ais lançados ao relento

No preciso momento do tormento

das almas antepassadas  no mar sepultadas.*

 

Dantesca onírica visão!

Vejo naus e caravelas, sem rumo conhecido,

 buscando o desconhecido.

Assomam ao cimo das ondas alterosas e,como fantasmas

escondem-se nas suas curvas profundas.*

 

 

Pastora neste rebanho de águas temerosas,

paralisada pelo frio da energia que não me dás, amor,

desço o penhasco...passo a floresta do desespero

na companhia de duendos, elfos e outros seres ardilosos

deixo a companhia vulcânco/ magmática das águas revoltas...*

e recolho ao meu redil, como dantes

medularmente só, triste e febril...

 

 

Maria Elisa Ribeiro

©SET/2015

Bom dia, meus bons amigos e amigas!


 

terça-feira, 29 de agosto de 2023


 


 

Flores para os amigos e amigas!


 

Bom dia, meus bons amigos (as)


 

POEMA

SONS-DE-POESIA
Ligeira brisa agitava as cortinas, quando as afastei para o lado
para ver as estrelas, que brilhavam pelo céu azul gelado.
O rio desenhava, através do vale, uma vasta curva de prata líquida,
………………………tranquila e serpenteante, que, no Outono se tingia,
……………………. à hora crepuscular, de cor-açafrão-Oriente.
Da língua de areia, molhada de neblina,
………………………viam-se mastros de embarcações
………………………a elevarem-se para o céu opalescente.
Cheirava à maresia da infância,
……………………..esse odor de transparência que eu sabia
………….. viver nas minhas adormecidas canções.
A recorrente memória permite-me visões sublimes,
…………………….que dão repouso à alma com que as senti vibrar
…………..neste corpo de menina,
agora feito mulher.
A vida soa a silvas do vale, a pinheiros com resina,
a amoras rubras, silvestres, escondidas no matagal.
Soa a águas rumorejantes a sussurrarem por baixo da ponte
onde,
amiúde,
vi o céu chegar e mandar-me para o conchego
das cortinas do velho lar.
Tantas foram as vezes que a atravessei, que ‘inda hoje
lá estão marcados os pés, na dureza da velha madeira
que continua a ligar as margens.
Tudo era o fim do princípio que a vida-passou-a-ser…
…imensa e magnífica catedral que fui vendo, sem-a-entender…
Dizem que são os anjos quem sobe escadas de salvação
……………………….quando levam os homens , pela Mão.
Eu subia e descia pelos meditativos atalhos do vale
………………………e , sem querer, fazia a minha peregrinação.
Calcava velhas folhas mortas de solidão,
cantando sempre o trepar das
rosas pelas barreiras musgosas,
onde se instalava o odor roxo das violetas no teu olhar,
que as árvores cobriam de mistério crepuscular.
As neblinas desciam cantando para lençóis de algodão puro, entre a terra e o céu/
A poesia vinha iluminar os fantasmas do Eu-a-querer-Ser,
com uma linguagem de engrandecer as sonatas do meu viver/
E quando vejo os plátanos a reverdecer,
confio no som da clara madrugada onde te vou encontrar,
mesmo que a teimosa chuva teime em me não deixar ouvir./
Que me resta, se perco a esperança de te ouvir, perdido na concha do poema que tenho nas minhas mãos, a surgir?
Maria Elisa Ribeiro- Portugal
ABRIL/014
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segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Boa noite, meus amigos!


 

Bryan Adams - Have You Ever Really Loved A Woman? (Classic Version)

Luis Represas y Pablo Milanés: Feiticeira (Hechicera)

Adormecesse - Maria Elisa Ribeiro

Vangelis - Rachel's Song (Blade Runner) SUNSET

Supertramp Don't Leave Me Now

Elvis Presley - Bridge Over Troubled Water (legendado)

Vaya Con Dios - What's A Woman

Quem foi AUGUSTO CÉSAR?

MORTE DE AUGUSTO CÉSAR
César Augusto, também conhecido como Otaviano, foi o fundador do Império Romano.
Ele reinou como o primeiro imperador romano de 27 aC até sua morte em 14 dC.
O reinado de Augusto iniciou uma era associada à paz imperial.
Gaius Octavius ​​nasceu em um antigo e rico ramo equestre da gens plebeia Octavia.
Seu tio-avô materno Júlio César foi assassinado em 44 aC, e Otávio foi nomeado no testamento de César como seu filho adotivo e herdeiro.
Ele, Marco Antônio e Marco Lépido, formaram o Segundo Triunvirato para derrotar os assassinos de César.
Após sua vitória na Batalha de Filipos (42 aC), o Triunvirato dividiu a República Romana entre si e governou como ditadores de fato.
O Triunvirato acabou sendo dilacerado pelas ambições conflitantes de seus membros; Lépido foi exilado em 36 aC e Antônio foi derrotado por Otaviano na Batalha de Actium em 31 aC.
Antônio e sua esposa Cleópatra, a rainha ptolomaica do Egito, se mataram durante a invasão do Egito por Otaviano, que então se tornou uma província romana.
Após o fim do Segundo Triunvirato, Augusto restaurou a fachada externa da república livre, com o poder governamental investido no Senado Romano.
Augusto ampliou dramaticamente o império, anexando o Egito, a Dalmácia, a Panônia, a Nórica e a Rétia, expandindo as possessões na África e completando a conquista da Hispânia, mas sofreu um grande revés na Germânia.
Ele garantiu o reformado sistema romano de tributação, desenvolveu redes de estradas com um sistema de correio oficial, estabeleceu um exército permanente, estabeleceu a Guarda Pretoriana, bem como a polícia oficial e os serviços de combate a incêndios para Roma.
Ele reconstruiu grande parte da cidade durante seu reinado.
Augusto morreu em 19 de agosto de 14 DC, aos 75 anos. Sua causa de morte é provavelmente natural.
No entanto, rumores persistentes afirmam que sua esposa Lívia o envenenou.
Ele foi sucedido como imperador por seu filho adotivo Tibério, filho de Lívia e ex-marido da única filha biológica de Augusto, Júlia.
📸Augusto de Prima Porta é uma estátua de corpo inteiro em mármore branco, de Augusto César.
Século I d.C.
Museu do Vaticano
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O que é EMPATIA?

 

O QUE É EMPATIA?
A empatia é a capacidade de se colocar mentalmente no lugar de outra pessoa e compreender os seus sentimentos, perspectivas e experiências. É a habilidade de se conectar emocionalmente com os outros, reconhecendo e respeitando as suas emoções, mesmo que sejam diferentes das nossas.
Essa competência envolve ouvir atentamente, demonstrar compreensão e oferecer suporte, promovendo um ambiente de compaixão e compreensão mútua. É uma forma de cultivar relacionamentos saudáveis, sendo fundamental para construir uma sociedade mais inclusiva e empática.
Quando agimos com empatia, fazemos aos outros aquilo que gostaríamos que fizessem conosco — ou ao menos deixamos de fazer aquilo que não gostaríamos que nos fizessem. Isso certamente gera uma sociedade mais justa, compassiva e altruísta.
Simples assim!
Diane Ouverney
Poetisa Humanista
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