quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Poema do ciclo "MODERNISMO"

Êxtase contemplativo
Do meu ser “GRANDE- PEQUENA”
Num interior, tão exterior…

Descida longa dolorosa prolongada
A um vazio de tudo e de nada,
Dentro do que é fora, em mim…

Tempestade na calma da purga interior!

Como me vejo, Senhor,
Quando não olhas por mim…

Sinto-me em escarpas afiadas
Torturando o Tudo do Nada,
No meu castelo encerrado...

Sou castelo, sou muralha!
Sou fenda de uma falha
Que se avista das ameias…

Recuso tudo o que resta
Da pedra negra e agreste
Das verdades que são feias!

Dor sentida
De quem desce em espiral
E consegue ver o mal…

E caio em cima de mim
Dorida,
Das feridas assumidas!
……………………….

Risos, enfim!

Dou por mim, a tempo de suturar a dor,
Deste EXISTIR
No ESTAR-SONHAR no AMAR!

Bruma nevoeiro denso…
Sou pior do que o que vejo…
E melhor do que o que penso!





C6F- 146/17 – SET/09

14 comentários:

  1. Oláaa, passei só pra dar um oizinho.... ando tentando falar com todos mas nao esta facil rs
    em bjao e lindo texto

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  2. GISELLE, eu sei como é difícil irmos a todos os seguidores, todos os dias... Aparece, quando puderes, que eu também não te esqueço.
    Beijo de lusibero

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  3. Fortes antíteses, linda amiga!
    Mas saiba serem elas a dar-te equilíbrio.
    És um castelo, com certeza, que a todos tenta abrigar...
    Um poema muito sentido. Também eu o senti de forma intensa enquanto passeava por esta paisagem que descreve de ti e, com esta música de fundo, chorei.
    Obrigada pelas rosas.
    Beijos

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  4. Maravilhoso este poema! E mais maravilhoso ainda quando conseguimos suterar a dor e colher risos!! Um beijo Graça

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  5. Daniel:tão quase monossilábico... Éestilo?
    Abraço de lusibero, com um sentido #Muito obrigada"

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  6. GRAÇA, para superar a dor ,por vezes é preciso suturá-la...
    Beijito de lusibero

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  7. MALU:quero que chores de alegria, sim?
    beijo de lusibero

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  8. Não havia como escapar a este comentário, que até envergonha, só por estar anexado a tão belos versos.

    Está realmente brilhante.

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  9. Adorei o ritmo, as palavras, e aplaudo a conclusão. Solar, belo, reflexivo, obriga a parar para ler com atenção.
    Um grande beijoco :)

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  10. "Descida longa dolorosa prolongada
    A um vazio de tudo e de nada,
    Dentro do que é fora, em mim…

    (...)

    Como me vejo, Senhor,
    Quando não olhas por mim…"

    beijinhos amigos

    Daniel

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  11. Bruce:o teu comentário fala por si... Sendo tão jovem, só o gostares do poema já me torna feliz...
    BEIJITO DE LUSIBERO

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  12. DANIEL LOBINHO: eu adivinhava que irias citar estes mesmos versos , se por cá passasses...
    BEIJO AMIGO de lusibero

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  13. MALU:eu tenho a pretensão de te conhecer um pouco, pelas palavras que trocamos e, por isso quase, quase esperava essas palavras.
    Um beijo do coração, amiga.
    LUSIBERO

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