Era tão sentido o anoitecer da minha infância,
na terra que me viu nascer!
Era tão lindo ver os camponeses, ruidosos,
prepararem o ansiado anoitecer!
Pelas vielas, ao som das “Avé –Marias”,
ia-se recolhendo, lentamente,
o gado que pastava, nas serranias.
E, enxadas às costas, por entre vinhedos e casarios,
regressava-se ao repouso do suor dos lavradios.
E eu, na inocência das minhas brincadeiras,
corria para casa, qual ave fugidia,
cansada de devastar as sementeiras
sorrindo daqueles que, contra elas corriam.
Infância! Paz de inocência dos espíritos,
ainda não sufocados pela amargura dos dias!
Volta, Infância!
Volta a este meu coração, que te recorda
agora, que as experiências se tornam mais arredias!
CAD “ B – 100 SET/07
"E eu, na inocência das minhas brincadeiras,
ResponderEliminarcorria para casa, qual ave fugidia,
cansada de devastar as sementeiras
sorrindo daqueles que, contra elas corriam.
Infância! Paz de inocência dos espíritos,
ainda não sufocados pela amargura dos dias!"
Um suspiro... de identificação.
Um beijinho enorme. De amizade pura.
Obrigado por estar aí.
Volta, Infância!
Volta a este meu coração, que te recorda
agora, que as experiências se tornam mais arredias
Maria, voltamos ao mesmo.
ResponderEliminarVeio agora este comentario do Daniel, ter ao meu perfil.
"Nada como dantes…
Vivências esquecidas, velas descaídas,
madeiras desfeitas…
Que legado é este, “PRÍNCIPE PERFEITO” do nosso ardor?
E de ti, poeta e lavrador, há mais marulhar, nas águas do MAR?"
Lindo.
beijinhos mil
Maria, belíssimo poema, mais que uma descrição, uma vivência, uma vida. Parabéns.
ResponderEliminarDANIEL (LOBINHO): graças por estares sempre por aí.
ResponderEliminarVou pedir-te uma ajuda, que não sei se podes dar: está a contecer que algumas mensagens que são dirigidas ao meu blog vão parar ao mail do Francisco. Já verifiquei as definições e está tudo correcto. Dos comentários que recebi teus, um deles foi parar ao Francisco, que mo reencaminhou. Consegues dar-me uma ajuda e explicar-me o que se passa?
...ou alguém que por aqui passe?...
DANIEL:e mais, que, aliás, devia ser a primeira coisa a fazer:agradecer os teus comentários aos meus poemas. Sei que são sentidos e carinhosos e, talvez por isso não devesse agradecer... Mas fico tão feliz por ver os meus amigos contentes com as minhas participações neste mundo virtual...E vaidosa, também...Noto que não tens publicado, porque te visito, diariamente. Força, amigo!
ResponderEliminarUM BEIJO MUITO TERNO DE LUSIBERO
Olá amiga.
ResponderEliminar????
Que coisa entranhissima, essa dos comentários. Nao sou perito em informatica, nem de longe, mas pela logica informatica, os comentarios podem ir parar a outro mail se tivermos esse mail definido junto com o nosso nas definições do blog. Já vu se porventura nao colocou o do Francisco junto com o seu sem se ter dado conta? Tirando isso, a única hipotese é haver hackers, piratas informaticos, mas nao estou a ver nem percebo nada disso.
reveja as definições do blog e/ou mude a palavra passe. SE estiver outro mail nas definições dos comentarios, estes vao sempre parar a esse mail. nao encontro outro justificaçao.
So voltei agora à blogosfera. E por isso so agora a ccomentei e a quem estava em falta.
Beijinhos. ja vou actualizar o meu blog
Volta à infância... gostei, muito bonito.
ResponderEliminarDANIEL SANTOS:obrigada por gostar. Tirei-o, numa de saudade, SAUDADE... do computador, achando que estou nessa fase, com uma tristeza indefinida...
ResponderEliminarABRAÇO AMIGO DE LUSIBERO
Maria, pois eu ja lhe tinha perguntado que email tinha na moderacao de comentarios. Nao vejo motivo para la estar o meu, nem creio que esteja, porque se estivesse eu receberia aqui todos os comentarios ao seu blog. Creio nao ser por ai...
ResponderEliminarDANIEL(LOBINHO): vou fazer a mudança da PASSWORD, como aconselhas, para ver se resulta. Obrigada, meu amigo!
ResponderEliminarBEIJO DE LUSIBERO
CIRRUS: fico feliz quando (tu)-pode ser?-gostas, porque tenho a sensação de que quando não gostas...dizes ,sem dó nem piedade, o que me agrada, porque eu sou assim, quando "espicaçada"...
ResponderEliminarBEIJO amigo de LUSIBERO
Maria, exactamente. Não costumo comentar poesia, por ter conhecimento limitado sobre o assunto e também para não "estragar" o momento. Mas esse tocou fundo!
ResponderEliminarFRANCISCO.de acordo com o conselho do nosso amigo DANIEL( LOBINHO) mudei a password, pois pode ser um hacker. VAMOS VER SE RESULTA
ResponderEliminarJÁ VI OS TEUS MAILS.
BEIJOS DE LUSIBERO
Maria, e pode ser "tu", claro!
ResponderEliminarAndré Agui.
ResponderEliminarO tempo sempre nos revelando algo em versos, muito bom!
ANDRÈ: fico feliz pelo comentário.SABES, é pela net que vou publicando os meus poemas DEVIDAMENTE REGISTADOS EM SÍTIOS PRÓPTRIOS, porque as editoras contactadas não estão interessadas... BEIJO AMIGO DE LUSIBERO
ResponderEliminarE um e-book?? Não seria boa ideia?
ResponderEliminarCIRRUS:como eu já fiz saber, sou ainda "crua" neste mundo virtual; há coisas que a minha Susy ainda me está a explicar. Mas, como ela já está a trabalhar, desde as 8h, só logo lhe posso pedir lições... O que é isso do e-book?
ResponderEliminarDESCULPA A IGNORÂNCIA...
BEIJO AMIGO DE LUSIBERO
Maria, não posso ajudá-la neste aspecto, no sentido de lhe dizer como fazer. Sei apenas que é a publicação de um livro, em termos electrónicos, devidamente registado e acondicionado. Tem de se informar acerca disso. Com certeza há por aí gente disposta a ajudá-la nesse sentido. Como já disse, não sei o suficiente.
ResponderEliminarOBRIGADA,CIRRUS!PEÇO AJUDA AOS AMIGOS BLOGGERS QUE POR AQUI PASSAREM! SE SOUBEREM COMO POSSO FAZER O E-BOOK...AJUDEM!
ResponderEliminarABRAÇO DE LUSIBERO