Acomodada no cimo da rocha musgosa,
fixo os olhos no horizonte perturbante.
Esta em que estou, é uma rocha negra,
negra de meter medo.
Tal qual o meu coração
quando, em introspecção,
desejo que cheire a rosas.
O vento uiva seus murmúrios longínquos,
vindos do fim d’outras eras…
Frescos, nas nuvens aladas,
trazem seivas do passado;
Segredos de antiguidades idas…
Outras verdades, d’outras idades!
Da rocha vejo o mar, ao longe,
balançando revolto, no meio do azul conforto.
Búzios, conchas e pedrinhas atravessaram,
-sozinhas!-
épocas de grande magia.
Havia-a, então, se havia…
Olho para dentro de mim,
revolta, também eu, assim…
Seguirei o meu farol
como o navio que rema,
morto por chegar a terra…
Agosto/08-C5E-43-Ag/08
Obrigado por ter ido ao PAPA AÇORDAS e comentado um post.
ResponderEliminarVou colocar o link do LUSIBERO, nos meus blogs preferidos, esperando reciprocidade.
Obrigado.
Compadre Alentejano
COMPADRE...COM TODO O PRAZER, porque gostei do que vi.
ResponderEliminarABRAÇO DE LUSIBERO
Ola Maria,
ResponderEliminarPoema muito bonito...
Realmente o mundo e muito pequeno, ontem senti-me muito feliz, como e que passado tantos anos fui reencontrar a Susana e a Maria.
Deve-se lembrar do dia da Primeira Comunhao da Susana, se for rever as fotos facilmente ira descobrir quem eu sou, eheheh
Uma beijoca para si
"O vento uiva seus murmúrios longínquos,
ResponderEliminarvindos do fim d’outras eras…
Frescos, nas nuvens aladas,
trazem seivas do passado;
(...)
Da rocha vejo o mar, ao longe,
balançando revolto, no meio do azul conforto.
Búzios, conchas e pedrinhas atravessaram,
-sozinhas!-
épocas de grande magia.
Havia-a, então, se havia…
Olho para dentro de mim,
revolta, também eu, assim…
Seguirei o meu farol
como o navio que rema,
morto por chegar a terra…"
LINDO.
beijinho grande e até já.