sábado, 31 de dezembro de 2016

Meus amigos , muito queridos: que o novo ano nos traga Paz, Saúde e-ao menos- o que o famigerado coelho nos "comeu"!
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Le Figaro
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CANAL +/21 HEURES - Un paysan algérien et son bovin traversent la France à pied pour rejoindre le Salon de l’agriculture à Paris. Un film savoureux.


Programme TV : Une Vache sacrée pour les fêtes
TVMAG.LEFIGARO.FR|DE LEFIGARO.FR

POEMA Do nosso Augusto Gil

















Poema de Augusto Gil, in Net:

BALADA DA NEVE

Batem leve, levemente,
como quem chama por mim.
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim.


É talvez a ventania:
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho...

Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
nem é vento com certeza.

Fui ver. A neve caía

Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria...
Há quanto tempo a não via!
E que saudades, Deus meu!

Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa,
os passos imprime e traça
na brancura do caminho...

Fico olhando esses sinais

Fico olhando esses sinais
da pobre gente que avança,
e noto, por entre os mais,
os traços miniaturais
duns pezitos de criança...

E descalcinhos, doridos...
a neve deixa inda vê-los,
primeiro, bem definidos,
depois, em sulcos compridos,
porque não podia erguê-los!...

Que quem já é pecador
sofra tormentos, enfim!
Mas as crianças, Senhor,
porque lhes dais tanta dor?!...
Porque padecem assim?!...

E uma infinita tristeza,
uma funda turbação
entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na Natureza
e cai no meu coração.

João de Deus na Literatura de Portugal


João de Deus de Nogueira Ramos
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.




Este artigo ou secção contém fontes no fim do texto, mas que não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (desde abril de 2013)
Por favor, melhore este artigo introduzindo notas de rodapé citando as fontes, inserindo-as no corpo do texto quando necessário.

Nota: Se procura João de Deus Ramos (o filho), veja João de Deus Ramos.
João de Deus

João de Deus n' O Ocidente, 1878
Nascimento 8 de março de 1830
São Bartolomeu de Messines, Portugal
Morte 11 de janeiro de 1896 (65 anos)
Lapa (Lisboa), Portugal
Nacionalidade Portuguesa
Cônjuge Guilhermina das Mercês Battaglia
Alma mater Universidade de Coimbra


João de Deus de Nogueira Ramos (São Bartolomeu de Messines, 8 de Março de 1830Lisboa, 11 de Janeiro de 1896), mais conhecido por João de Deus, foi um eminente poeta lírico e pedagogo, considerado à época o primeiro do seu tempo, e o proponente de um método de ensino da leitura, assente numa Cartilha Maternal por ele escrita, que teve grande aceitação popular, sendo ainda utilizado. Gozou de extraordinária popularidade, foi quase um culto, sendo ainda em vida objecto das mais variadas homenagens. Foi considerado o poeta do amor e encontra-se sepultado no Panteão Nacional da Igreja de Santa Engrácia, em Lisboa.



Índice [esconder]
1Biografia
1.1O seminário e os anos de Coimbra
1.2Beja, Messines e Lisboa
1.3A passagem pelas Cortes
1.4O casamento e a mudança de vida
1.5A Cartilha Maternal e o método de ensinar a leitura às crianças
1.6Os anos finais
2Obra
3A Associação de Escolas Móveis e Jardins Escolas João de Deus
4Referências
5Ver também
6Ligações externas


Biografia[editar | editar código-fonte]

João de Deus nasceu em São Bartolomeu de Messines em 8 de Março de 1830, filho de Isabel Gertrudes Martins e de Pedro José dos Ramos, modestos proprietários dali naturais e residentes. O pai, também comerciante, era conhecido entre os seus patrícios por Pedro Malgovernado, não que merecesse o cognome pelo mau governo da sua casa, mas pela facilidade em satisfazer as vontades dos filhos, com os quais gastava mais do que podia.
O seminário e os anos de Coimbra[editar | editar código-fonte]

João de Deus, o quarto de catorze irmãos, não lhe permitindo a situação sócio-económica da família aspirar a uma carreira universitária, estudou latim na sua terra natal e ingressou no Seminário de Coimbra, então o único caminho para prosseguir estudos aberto aos menos abonados. Em 1850, aos dezenove anos, não tendo vocação para a vida eclesiástica, ingressou na Universidade de Coimbra como estudante de Direito.

Preferindo as belas artes à ciência do direito, envolvido na vida boémia coimbrã, teve na universidade um percurso académico conturbado, com diversas interrupções e reprovações por faltas. Apenas se formou dez anos depois de ter ingressado, em 13 de Julho de 1859, e mesmo assim por instâncias e ameaças dos seus condiscípulos, entre os quais se incluía a melhor intelectualidade da época.

Logo no ano de ingresso na universidade revelou o seus dotes líricos, escrevendo versos que circularam manuscritos no meio académico e com os quais obtinha modestos rendimentos que ajudavam na sua parca subsistência. De 1851 conhece-se o poema Pomba e a elegia Oração, a qual foi a sua primeira obra publicada, tendo saído a público na Revista Académica em 1855, tendo merecido imediata aclamação pública.

Nos anos seguintes, os fracos recursos familiares, a melancolia e passividade do seu carácter e o insucesso académico levaram a que João de Deus vivesse em Coimbra numa quase indigência. Como forma de ajuda, os amigos e condiscípulos coligiram as suas poesias, as quais foram aparecendo na imprensa coimbrã da época. São desta fase os poemas publicados na Estreia Literária, na Ateneu e no Instituto de Coimbra.

Com aquelas publicações a sua reputação de poeta lírico foi crescendo, com a sua obra a merecer, já em 1858, uma crítica fortemente elogiosa no artigo A propósito de um Poeta, publicado no Instituto de Coimbra por Antero de Quental.

Em 1859, terminado o curso, opta por permanecer em Coimbra, praticando pouca advocacia e continuando a escrever, agora produzindo poesia de carácter satírico, entre as quais ressalta A lata (publicada em 1860 e a sua primeira obra em separata) e A Marmelada.
Beja, Messines e Lisboa[editar | editar código-fonte]

Não tendo interesse pela advocacia, em 1862 aceita o convite para ir para Beja como redactor do periódico O Bejense, então o jornal de maior expansão no Alentejo. Neste período colaborou em diversos periódicos da imprensa regional do sul de Portugal. Permaneceu em Beja até 1864, regressando nesse ano à sua terra natal.

Mantendo colaboração com a imprensa regional alentejana e algarvia e redigindo a Folha do Sul, em São Bartolomeu de Messines e em Silves tentou sem sucesso a advocacia, tendo em 1868 optado por partir para Lisboa, cidade onde passou a residir.

Em Lisboa levou uma vida de grandes privações. Passava o tempo nos cafés, em particular no Martinho da Arcada, em constantes tertúlias, sem nunca procurar encontrar uma forma estável de ganhar a vida. Para sobreviver recorria à realização de traduções, à escrita de sermões e hinos para cerimónias religiosas e a colaborações literárias várias. Neste período diz-se que, entre outras actividades, costurou roupas de senhora.
A passagem pelas Cortes[editar | editar código-fonte]

Numa dessas tertúlias surgiu a ideia, talvez no contexto do tradicional bota abaixo dos políticos (o poema Eleições de João de Deus indicia isso mesmo), de tentar a eleição de João de Deus como deputado às Cortes e por esta via obter uma subvenção que lhe permitisse viver.

A ideia foi levada avante, e João de Deus apresentou-se às eleições gerais de 22 de Março de 1868 (para a 16:ª legislatura da monarquia constitucional) como candidato independente pelo Círculo de Silves.

Apesar da sua candidatura ser apoiada por José António Garcia Blanco e Domingos Vieira, a eleição não foi fácil, tendo havido lugar a uma votação de desempate no dia 5 de Abril imediato. Saindo vitorioso, presta juramento nas Cortes a 18 de Maio de 1868, iniciando relutantemente a sua actividade parlamentar.

Sobre o Parlamento, em declarações que foram publicadas pelo Correio da Noite em 1869, terá dito: Que diacho querem vocês que eu faça no Parlamento? Cantar? Recitar versos? Deve ser (…) gaiola que talvez sirva para dormir lá dentro a ouvir a música dos outros pássaros. Dormirei com certeza!. Essas palavras retratam a sua atitude perante a actividade parlamentar: em 1868 ainda participou, embora sem intervir, na maioria das sessões, mas no ano seguinte, faltou a 10 das 13 sessões que se realizaram.
O casamento e a mudança de vida[editar | editar código-fonte]

Estátua a João de Deus no Jardim da Estrela.

Em 1868, pouco depois da sua eleição parlamentar, casa com Guilhermina das Mercês Battaglia, uma senhora de boas famílias, ganhando estabilidade na sua vida pessoal.

Deste casamento nasceram Maria Isabel Battaglia Ramos, José do Espírito Santo Battaglia Ramos, que vira a ser visconde de São Bartolomeu de Messines, João de Deus Ramos, que continuaria a obra pedagógica de seu pai, e Clotilde Battaglia Ramos.

Com o casamento e a passagem pelas Cortes, reflectindo uma maior disponibilidade, inicia a publicação sistemática da sua obra poética e dramática. Logo nesse ano publica a colectânea Flores do campo, a que se segue uma pequena recolha de 14 poemas intitulada Ramo de flores (1869), considerada a sua melhor obra poética.

Ambas recolhas resultaram da selecção feita por José António Garcia Blanco entre os poemas publicados na imprensa periódica. São obras com laivos de ultra-romantismo, representativas da sua primeira fase de produção poética de João de Deus.

Estes textos seriam depois reunidos e organizados por Teófilo Braga. A compilação dos seus textos líricos, satíricos e epigramáticos foi editada com o título de Campo de Flores (1893), e os textos de prosa com o título de Prosas (1898). Na colectânea Campo de Flores foi incluído o poema algo lascivo Cryptinas, o que na altura foi motivo de algum escândalo.

Ao longo dos anos seguintes manterá colaboração com a imprensa periódica e continuará a produzir traduções e adaptações de obras de diversos autores, com destaque para as comédias Amemos o nosso próximo, Ser apresentado, Ensaio de Casamento e A viúva inconsolável

O poema Horácio e Lydia (1872), uma tradução da obra homónima de Pierre de Ronsard, demonstra a perícia de João de Deus na versificação e na manutenção do ritmo discursivo.

Demonstrando a mutação espiritual entretanto ocorrida, publica em 1873 os textos em prosa Ana, Mãe de Maria, A Virgem Maria e A Mulher do Levita de Ephraim, traduções livres da obra Femmes de la Bible do arcebispo francês Georges Darboy. Na mesma linha vão as obras Grinalda de Maria (1877), Loas da Virgem (1878) e Provérbios de Salomão.

Também por esta altura, talvez por influência do seu amigo Antero de Quental, adere ao ideário socialista, vindo e publicar na edição de 29 de Agosto de 1880 do jornal católico Cruz do Operário uma carta onde se afirma socialista dizendo que (…) é socialista porque é cristão, é socialista porque ama os seus semelhantes (…).
A Cartilha Maternal e o método de ensinar a leitura às crianças[editar | editar código-fonte]

Entretanto, em 1876, menos de um ano depois da morte de António Feliciano de Castilho e perante a descrença em que caíra o Método Português de Castilho, João de Deus envolveu-se nas campanhas de alfabetização, escrevendo a Cartilha Maternal, um novo método de ensino da leitura, que o haveria de distinguir como pedagogo.

A Cartilha, num processo muito semelhante aos esforços que 25 anos antes António Feliciano de Castilho empreendera com o seu método, incorpora, para além daquela experiência, os trabalhos de Johann Heinrich Pestalozzi e Friedrich Wilhelm August Fröbel, dando-lhe um carácter menos infantilizante.

A obra foi recebida de forma encomiástica, sendo saudada como utilíssima e genial pelos principais intelectuais da época, entre os quais Alexandre Herculano e Adolfo Coelho.

Este método, relativamente inovador na época, foi dois anos depois, e por proposta do deputado Augusto de Lemos Álvares Portugal Ribeiro, aprovado como o método nacional de aprendizagem da escrita da língua portuguesa. Graças a esta decisão, João de Deus teria a nomeação vitalícia de "Comissário Geral da Leitura" para essa forma de ensinar, com uma pensão anual de 900$000 réis.

Para complementar o seu método, João de Deus publicou uma tradução adaptada da obra Des devoirs des enfants envers leurs parents, de Theodore-Henri Barraus, a que se seguiram múltiplos artigos de natureza pedagógica contento exortações e instruções dirigidas aos mestres que deveriam aplicar o método.
Os anos finais[editar | editar código-fonte]

A expansão do método da Cartilha Maternal foi seguida de um autêntico fenómeno de culto pela figura do poeta, tornando-o numa das figuras mais populares do último quartel do século XIX português. Nesse contexto foi organizada em 1895 uma grande homenagem nacional ao poeta, alegadamente iniciativa dos estudantes de Coimbra. Durante a homenagem o rei D. Carlos impôs-lhe a grã-cruz da Ordem de Santiago da Espada e por todo o país foram realizadas iniciativas comemorativas.

Na sequência da homenagem nacional, o Diário de Notícias, de 8 de Março de 1895, publicou o seguinte texto laudatório: João de Deus é uma das personificações mais belas do nosso carácter peninsular; vivo e indolente, devaneador e apaixonado, crente e sentimental. É uma flor do meio-dia, cheia de seiva e colorido, dos poetas e nunca ninguém sentiu entre nós mais ardente a sua imortalidade do que Bocage. Com que entusiasmo ele exclamava ao ver os seus versos elogiados na boca de Filinto: - Zoilos tremei; posteridade, és minha! Sob este ponto de vista, João de Deus é a antítese completa de Bocage. Este tinha a inspiração orgulhosa, cheia de fogo, rebentando quase num caudal de ironia e de sarcasmo. João de Deus tem a inspiração serena, espontânea, quase inconsciente. João de Deus é como a flor do campo, que rebenta formosa sem cultivo, velada apenas pela graça de Deus, o jardineiro supremo. As suas poesias são verdadeiras flores do campo, mas das mimosas, das encantadoras na sua singeleza, das que, guardadas num álbum, conservam perfeitamente a delicadeza da forma, o colorido transparente da corola, o aveludado do cálice, a disposição encantadora das pétalas.

Apesar da fama, o método da Cartilha Maternal tinha adversários e pouco depois da homenagem nacional, por iniciativa de Joaquim Pedro de Oliveira Martins, o Ministério do Reino decidiu mandar retirar das salas de aula os quadros da Cartilha. Pouco depois desta polémica decisão, João de Deus caiu doente com uma enfermidade cardíaca.

João de Deus viria a falecer, aos 65 anos, de uma lesão cardíaca, no dia 11 de Janeiro de 1896, na sua residência. O funeral ocorreu dia 15, com honras de Estado, na Basílica da Estrela, seguindo para o Cemitério dos Prazeres. Posteriormente seria trasladado em 3 de Maio de 1903 para o Mosteiro dos Jerónimos.

Por decreto de Governo presidido por Ernesto Rodolfo Hintze Ribeiro, datado de 13 de Janeiro de 1896, foi concedida à viúva e filhos do poeta uma pensão vitalícia, isenta de impostos, de 1000$000 réis anuais.

Em 1897, a Câmara Municipal de Lisboa homenageou a memória do poeta e autor dando o seu nome à Calçada Nova da Estrela, em Lisboa.[1]

João de Deus é recordado em Lisboa pelo Museu João de Deus e em São Bartolomeu de Messines por uma casa-museu e por um grupo escultórico. A modestíssima casa onde nasceu ostenta na sua fachada uma lápide alusiva.

Em 1930, aquando da comemoração do centenário do seu nascimento, foi-lhe erigida um estátua no Jardim da Estrela, em Lisboa.

Em 1966, o seu corpo fora solenemente trasladado do Mosteiro dos Jerónimos para o Panteão Nacional da Igreja de Santa Engrácia, em Lisboa, após o término da sua edificação. A cerimónia decorreu entre os dias 1 e 5 de dezembro, em conjunto com as de outras ilustres figuras portuguesas.
Obra[editar | editar código-fonte]

Na literatura da sua época, João de Deus ocupou uma posição singular e destacada. Surgido nos finais do ultra-romantismo, aproximou-se da tradição folclórica de forma mais conseguida que qualquer outro escritor romântico português. A sua poesia distinguiu-se, sobretudo, pela grande riqueza musical e rítmica.

Grande parte da sua obra poética está presente em Flores do Campo(eBook) (publicada em 1868), Folhas Soltas (1876) e Campos de Flores. Esta última obra, publicada em 1893, além de conter outros poemas, engloba também o conteúdo de Flores do Campo e Folhas Soltas, pelo que funciona como uma colectânea da sua obra poética.

Foi, ainda, autor de fábulas e de obras destinadas ao teatro, estas na maior parte dos casos traduções e adaptações de autores estrangeiros. Grande parte da sua produção em prosa foi reunida na colectânea Prosas.

Mas a sua obra mais importante viria a ser a Cartilha Maternal, um método destinado a ajudar a aprendizagem da leitura a criança, que ainda hoje mantém seguidores.

Para além das obras mencionadas, deixou um Dicionário Prosódico de Portugal e Brasil (1870), e as obras poéticas Ramo de Flores(eBook) (1869) e Despedidas de Verão (1880).

Algumas composições em prosa que se encontravam dispersas e parte importante da sua correspondência foram editadas postumamente por Teófilo Braga (Lisboa, 1898).

João de Deus colaborou também em algumas publicações periódicas, de que são exemplo O Panorama [2] (1837-1868), A Esperança [3] (1865-1866), Renascença [4] (1878-1879?), A Mulher [5] (1879), Ribaltas e Gambiarras (1881),[6] A imprensa (1885-1891),[7] A comedia portugueza (1888-1902)[8] e A semana de Lisboa (1893-1895)[9] e a título póstumo no semanário Azulejos [10] (1907-1909).

O folheto avulso Cryptinas, normalmente atribuído a João de Deus, foi publicado em fac-símile pelas Edições Ecopy em 2008.
A Associação de Escolas Móveis e Jardins Escolas João de Deus[editar | editar código-fonte]

Museu João de Deus

Em Maio de 1882, por iniciativa de Casimiro Freire, (…) reuniram-se algumas dezenas de cidadãos e fundaram a Associação de Escolas Móveis, com o fim de ensinar a ler, escrever e contar pelo método de admirável rapidez, do Senhor Dr. João de Deus, os indivíduos que o solicitarem, até onde permitam os seus meios económicos, enviando nesse intuito às diversas povoações da nação portuguesa professores devidamente habilitados – não se envolvendo em assuntos políticos, nem quaisquer outros alheios ao seu fim.

A Associação é hoje a Associação de Jardins-Escolas João de Deus, uma Instituição Particular de Solidariedade Social dedicada à educação e à cultura. No seu âmbito funciona o Museu João de Deus e a Escola Superior de Educação João de Deus e múltiplos jardins-escolas.

Em 2002 a Associação tinha ao seu serviço quase 1000 pessoas, entre educadores, professores, auxiliares de educação e outros colaboradores, cuja actividade se repartia pela Escola Superior de Educação João de Deus e por 34 jardins-escolas distribuídos por todo o país.

Desde a sua fundação até 2003 passaram pelas escolas da Associação aproximadamente 164 mil crianças.

Pay attention, american people!


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He is also accused of calling President Obama a "spider monkey"
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Poema de Bob Dylan...



Poema de Bob Dylan (1941- ), Prémio Nobel da Literatura,em 2016, in Net:

Soprando no vento

Quantas estradas um homem deve percorrer
até que seja chamado de homem?
Quantos mares uma pomba branca deve navegar
antes de dormir na areia?
Sim, e quantas vezes as balas de canhão devem voar
até serem banidas para sempre?


A resposta, meu amigo, está soprando no vento.
A resposta está soprando no vento.

Sim, e quantos anos uma montanha pode existir
até ser varrida para o mar?
Sim, e quantos anos algumas pessoas podem existir
antes de serem deixadas livres?
Sim, e quantas vezes um homem é capaz de virar a cabeça
e fingir que simplesmente não vê?

A resposta, meu amigo, está soprando no vento.
A resposta está soprando no vento.

Sim, e quantas vezes um homem deve olhar para cima
até que possa ver o céu?
Sim, e quantos ouvidos um homem deve ter
até poder ouvir as pessoas chorar?
Sim, e quantas mortes serão necessárias até que ele saiba
que já morreu gente demais?
Bob Dylan




Adoro


Gosto

Adoro

Riso

Surpresa

Tristeza

Ira
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De Bob Dylan...

Pensamento de Bob Dylan, in Net:
Bom dia, meus amigos, nesta véspera de Ano Novo, tão fria...

Feliz Véspera de Ano Novo, amigos!



Do nosso Filósofo Agostinho da Silva...



De Agostinho da Silva , in Net:

"Felicidade e Alegria
Não creio que se possa definir o homem como um animal cuja característica ou cujo último fim seja o de viver feliz, embora considere que nele seja essencial o viver alegre. O que é próprio do homem na sua forma mais alta é superar o conceito de felicidade, tornar-se como que indiferente a ser ou não ser feliz e ver até o que pode vir do obstáculo exactamente como melhor meio para que possa desferir voo. Creio que a mais perfeita das combinações seria a do homem que, visto por todos, inclusive por si próprio, como infeliz, conseguisse fazer de sua infelicidade um motivo daquela alegria que se não quebra, daquela alegria serena que o leva a interessar-se por tudo quanto existe, a amar todos os homens apesar do que possa combater, e é mais difícil amar no combate que na paz, e sobretudo conservar perante o que vem de Deus a atitude de obediência ou melhor, de disponibilidade, de quem finalmente entendeu as estruturas da vida.


Os felizes passam na vida como viajantes de trem que levassem toda a viagem dormindo; só gozam o trajecto os que se mantêm bem despertos para entender as duas coisas fundamentais do mundo: a implacabilidade, a cegueira, a inflexibilidade das leis mecânicas, que são bem as representantes do Fado, e cuja grandeza verdadeira só se pode sentir bem no desastre; é quando a catástrofe chega que a fatalidade se mede em tudo o que tem de divino, e foi pena que não fosse esta a lição essencial que tivéssemos tirado da tragédia grega; como pena foi que só tivéssemos olhado o fatalismo dos árabes pelo seu lado superficial.


Por outra parte, é igualmente na desgraça que se mede a outra grande força do mundo, a da liberdade do espírito, que permite julgar o valor moral no desastre e permite superar, pelo seu aproveitamento, o toque do fatal; não creio que Prometeu estivesse alguma vez verdadeiramente encadeado: talvez o estivesse antes ou depois da prisão; mas era realmente um espírito de liberdade e um portador de liberdade o que, agrilhoado a montanha, se sentiu mais livre ainda; porque podia consentir ou não no desastre, superá-lo ou não, ser alegre ou não. E este ser alegre não significa de modo algum a alegria daquele tipo americano de «Quebre uma perna e ria»; acho que eram muito mais alegres as pragas dos velhos soldados de Napoleão.




No fundo é o seguinte: é necessário, ajudando a realizar o homem no que tem de melhor, que a mesma energia que se revelou pela física no mundo da extensão, se revele pelo espírito no mundo do pensamento e domine a primeira vaga de energia, como onda rolando sobre onda mais alto vai. E mais ainda: que pelo momento de infelicidade, o que não poderá nunca suceder no caso da felicidade, entenda o homem como as duas espécies ou os dois aspectos de energia se reúnem em Deus. Só por costume social deveremos desejar a alguém que seja feliz; às vezes por aquela piedade da fraqueza que leva a tomar crianças ao colo; só se deve desejar a alguém que se cumpra: e o cumprir-se inclui a desgraça e a sua superação.

Agostinho da Silva, in 'Textos e Ensaios Filosóficos'

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Boa noite e feliz Ano Novo, meus amigos!



Jimmy Carter to Obama: Before you leave office, recognize Palestinian state


By Julia Manchester, CNN



Updated 1834 GMT (0234 HKT) November 29, 2016















































Trump's challenges in the Middle East 01:46







(CNN)Former President Jimmy Carter is calling on the Obama administration to recognize Palestinian statehood before leaving office January 20.


Carter, who is strong proponent for Palestinian rights and a two-state solution between Israelis and Palestinians, praised the Obama administration in a New York Times op-ed out Monday for its support for a "negotiated end to the conflict based on two states," but warned this work could be undone with an incoming Republican administration.


"I am convinced that the United States can still shape the future of the Israeli-Palestinian conflict before a change in presidents, but time is very short, " Carter wrote. "The simple but vital step this administration must take before its term expires on Jan. 20 is to grant American diplomatic recognition to the state of Palestine."


The former President also called for the UN Security Council to pass a resolution "laying out the parameters for resolving the conflict."


Can Donald Trump solve the Middle East's many crises?


"It should reaffirm the illegality of all Israeli settlements beyond the 1967 borders, while leaving open the possibility that the parties could negotiate modifications," he said.


"Security guarantees for both Israel and Palestine are imperative, and the resolution must acknowledge the right of both the states of Israel and Palestine to live in peace and security."


Carter went on to criticize the controversial building of Israeli settlements on Palestinian land.


"Israel is building more and more settlements, displacing Palestinians and entrenching its occupation of Palestinian lands," Carter wrote. "Over 4.5 million Palestinians live in these occupied territories, but are not citizens of Israel. Most live largely under Israeli military rule, and do not vote in Israel's national elections."


Carter is one of Israel's most vocal American critics. In his 2006 book, "Palestine: Peace Not Apartheid," he compared Israel's military occupation in the West Bank to the apartheid system in South Africa.


Obama has also been critical of Israel, calling in 2009 for a complete freeze on the building of Israeli settlements.


However, President-elect Donald Trump's position has thrilled many supporters of Israel, as well as Israel's political right wing. As a candidate, Trump promised to recognize Jerusalem as the undivided capital of Israel and renogotiate the Iran nuclear deal, which has been criticized by Israel's leaders.


The leader of the right-wing Jewish Home party Naftali Bennett, claimed a Trump presidency allows Israel to fully dismiss the notion of a Palestinian state. "This is the position of the President-elect, as written in his platform, and it should be our policy, plain and simple. The era of a Palestinian state is over."