quinta-feira, 30 de junho de 2011

INDEFINIDAS VIAS



Um longínquo mar de sonho, ondulante…
Um peito lavado na maresia, penetrante…
Um corpo de ondas…risonho…distante…
Um acordar, dormindo, na espuma esfusiante…

Uma gaivota fugindo das vagas da maré cheia!
Um olhar poisado nas bolhas feitas na areia!
Um desejo de além, no infinito estimulado pela fantasia!
Uma nuvem rompendo louca, dos raios de sol, a teia!

Uma esperança que se torna aspiração da loucura?
Uma alma magoada que, de repente, confia?
Uma natureza que estremece, sem doce companhia?
Uma eterna peregrinação de sonho em sonho…vida dura?

Numa ilha dos amores,
repousa meu pensamento,
que ,sem querer, por lá deixa o coração.
Ajuda-me a mitologia, felizmente,
e Tétis, experiente, que sobre o ardor não mente!

(Abandona-me a desusada imaginação!)

Num café, à beira mar, paro para me encontrar
com a pena e o papel, onde registo humanidade.
Meus olhos vagueiam, perdidos num horizonte
onde se esconde a difícil Verdade…
Dou vida à fome do exótico, que alimento
de climas e paisagens…de faunas e floras…
…de mitos tornados realidades do outrora.
Cristalizo-me nas águas abundantes,
do esforço dos velhos navegantes…
enrodilho-me nas algas, sufocantes serpentes
da mitologia do mar…ora encoberto…ora descoberto.

Desperto!
A Poesia é o meu dia-agora!
Corre-me nas veias com a força do amor!
E eu amo…amo…amo…

R-C11L- 64 / MAIO/011

Problemas no blog

Amigos: continuo com o mesmo problema no blog: não me deixa comentar a agradecer as vossas palavras!
Peço que me contactem ou pelo facebook( Mº Elisa Ribeiro- MEALHADA) ou pelo email---maria.elisa.ribeiro@iol.pt
Ninguém consegue deslindar este problema que dizem ser do blog e não do PC
Um abraço amigo
Mª ELISA

terça-feira, 21 de junho de 2011

PORTUGAL em breves notícias...

Depois de quase dois meses de angústias, por causa das recentes eleições, que deram a vitória ao PSD, Portugal vai-se acomodando, aos poucos.

Tomou posse o novo governo formado em coligação com o CDS-PP, precisamente hoje, por volta do meio-dia; os habituais discursos de circunstância, a recordação de que estamos a viver a mais tremenda crise económica dos últimos cento e tal anos, e a lembrança permanente de que as instâncias internaciuonais estão de olho em nós, para verem do que somos capazes.

Estive, ontem, num grande CENTRO COMERCIAL, onde, habitualmente , como diz o povo, " não se podia romper"...Não vi esse movimento, vi estradas vazias e corredores àvontade, sem as multidões doutros tempos.Os índices de crescimento são, forçosamente, baixos! Não havendo dinheiro, não há a fazer, senão as compras estritamente necessárias e imprescindíveis. E como a vida se faz em movimento circular...se não há quem compre não há quem venda ...Os desempregados engrossam fileiras...os armazéns não vendem aos retalhistas e não podem comprar a outros armazéns...e assim por diante...

Temos confiança no novo governo ...temos que ter! porque tudo o que não tenha que nos mostrar a face histriónica de sócrates, já é um sinal de mudança!

Dizem que o homem vai passar um ano fora do país...a estudar FILOSOFIA...Que DEUS o leve em boa hora para ver se aprende a conhecer-se e a ver o mal que fez a este povo! Que lhe seja ensinado a conhecer-se e a rir-se de si próprio! Que alguém o leve a chorar, se ainda tiver alma, pelos milhares de pobre gente que ajudou a pôr no desemprego e na miséria e que, se possível, fique por lá "a ver as águas dos rios a passarem"...

Foi hoje eleita ,pela primeira vez na história do nosso Parlamento, uma
mulher, a DRª ASSUNÇÃO ESTEVES,para PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA! AS mulheres, lenta mas inexoravelmente, a tomarem o seu lugar nas sociedades modernas, onde a sua sensatez e sensibilidade podem ajudar a renovar e a reconstruir o mundo.

Novas caras se vão perfilando ,na classe política portuguesa, de modo a que esperemos a "cura" dos males que os governos de sócrates e seus sequazes deixaram, ingloriamente, para serem resolvidos.Renovemos as esperanças, mesmo sabendo que tudo está tão negro. As exportações estão a crescer, o consumo interno a diminuir e a economia, em geral, também.
Está cumprido o sonho de SÁ-CARNEIRO: um governo, uma maioria, um Presidente e ,hoje também, uma Presidente do PARLAMENTO! A todos, para bem de PORTUGAL, desejo que o destino do nosso país seja o primordial!

Não posso deixar de me referir à pouca vergonha que foi o "copianço" dos futuros juízes, no seu exame para esse fim. Que não tenham a honra de pertencer ao grupo de quem nos deve julgar, em caso disso!Quem não é honesto-mesmo e apesar disso!!!-no lugar de juíz, não pode ter capacidade para julgar a honestidade do comum cidadão!Parece que, segundo decisão superior, vão ter que repetir o tal exame! Haja Justiça digna desse nome, num país onde tudo parecia andar fora de mão!

O Futebol Clube do Porto viu o seu treinador ir para o CHELSIA. O destino comanda a hora e André Villas Boas segue no rumo de Mourinho! O Porto encaixa 15 milhões, pelo menos, e deve "encaixar" novo treinador! Sou benfiquista mas desejo as maiores felicidades a quem faz pela vida!Mais um emigrante de valor, como tantos outros milhares de portugueses, vai lutar pela vida ,fora de PORTUGAL, para ,pelo menos, dar bom nome ao país amargurado!

Para terminar, desejo que o novo governo consiga acabar com essa enorme "cambada" de "boys" que tiveram "jobs" de ouro , que se alimentaram da sua própria mediocridade, que engrossaram as bolsas num viver de novos ricos, em lugares onde nada produziram de bom para o bem comum !Espero por vê-los largar os "tachos" ...mas não quero voltar a vê-los ocupados por novos "boys"...Esperemos que, nesse aspecto, pelio menos, o novo governo marque a diferença...

quinta-feira, 16 de junho de 2011

POEMA: MOINHO SEM TRIGO…

Instalei-me na noite
faminta dos beijos da aragem fresca
que mata a sede no teu sussurrar.
Revolteia a água do mar
estendendo-se na sensualidade da areia, a sonhar.

O coração da madrugada
anuncia a alvorada do amanhecer
levando para longe as sereias,
de cauda dourada…

Dormem as andorinhas
no ninho-lar do procriar.
Gemem as ondas que testemunharam
a magia do teu olhar.

Um farol guia-me no deambular esguio
entre pedras e penedos do meu medo
no vazio…
E é luz que alenta…em que confio
quando sinto que a noite se torna dia…
…que o medo traz alegria
aos rios distantes que são aves esvoaçantes…
…às árvores secas que se tornam ramagens verdes…
…aos velhos barcos perdidos num canto do areal
que ganham vida
e são ,de novo, caravela erguida
ao reencontro do sonho!

Morro um pouco ao lamentar
o que não pude viver…
…ou não soube aceitar
o que disse , a ciciar.

Vida! Eterna verdade-mentira!
Eu tento!
Esforço-me por fugir ao real doloroso e monótono
da mentira, astuta, viva…
Fica-me a verdade, que é triste
enquanto consciência esculpida
em olhares mortos de sensações,
sabedoras do efeito das ilusões.

Vai crescendo o musgo
nos telhados da esperança…
Os tijolos vão caindo
das paredes dos seios das lembranças…
Voando, vão as flores murchas
ao som do tempo que destrói milagres…

Minha desanimada POESIA!

Pedalo mais forte no meu percorrer
o caminho ,
que se esvai, como areia em pó ,levada pelo vento,
para um deserto onde florescem rosas rubras…

Rio e choro do meu rir e do meu chorar!

Quão difícil é acreditar!
Quão tormentoso é não ver !

E acabo por me sentir um moinho sem trigo para moer
tentando resistir ao vento, que a mó faz mover!
Meus seios cobrem-me o coração…

Comigo…a sombra da solidão…

C11L-(ert)-88/JNH/011

Problemas no Blog

Continuam os problemas de que vos falei...Continuo a não poder responder aos comentários, pelo que estou a usar o FACEBOOK para esse efeito.
BEIJO
Mª ELISA

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Poema: QUISERA...


QUISERA…


Quisera abrir um túnel, direito ao teu coração…
…ver o teu sangue ferver, ao som da minha emoção.

Quisera olhar o teu dentro, sulcar estradas de vida…
…beber gotas desse ardor, que me faz andar perdida.

Quisera alongar os dedos…acariciar teus cabelos…
dedilhar trovas tão belas que te estimulem os poros,
dilatados de excitados…

Quisera tocar-te o peito e sentir-te a vacilar
oscilando no desejo do que tenho p’ra te dar,
como onda sinuosa perdida em altos voos,
que se enrola ,dengosa,
na água sempre a vibrar,
cheirando a flores do mar, branquinhas e prateadas,
pegadinhas ao meu ventre , donde vão ser retiradas!

Quisera dar-te a verdade das algas do areal…
a do cheiro a maresia, dolente e sensual!

Oh, Deus!
Quisera ser bela , assim…como uma rosa vermelha
que cresce no teu jardim…O MEU…o interior…
que sabe tudo de mim!

Tocar-me-ias na carícia morna do desejo de ver-me florir…
E eu seria a melopeia do teu suor liquefeito,
ao recitar o amor, que te dava do meu peito!

Ó leito-da-terra-verde-semeada-no amor-rejuvenescido!

Quisera…
Quisera ser os olhos do céu,
ver os astros a nascer,
enredar-me no teu mar-de-lava-quente –a –arder!

Quisera, enfim,
explodir em ti minha girândola de luz
e desvanecer, lenta, no aroma que seduz!



R-(ERTS)-C11L-33-MRÇ/011

FERNANDO PESSOA (ortónimo)


GOOGLE lembra-nos, hoje , que, se fosse vivo, teria 123 anos o poeta FERNANDO PESSOA (FP), que nasceu ,em Lisboa, em 1888.

Há dias, num pequeno artigo que publiquei ,quer no meu Blog ,quer no FACEBOOK, enquadrei Pessoa no movimento modernista português, sem pretensões de grandiosidade, pois reconheço haver quem tenha mais conhecimentos do que eu para o fazer, entre os meus leitores.

Não irei citar o que dele dizem autores nacionais e/ou estrangeiros, precisamente para não alongar o artigo , até porque as muitas palavras cansam!Falar-vos -ei , como se estivesse a dar uma aula de entrada nesta matéria, com os meus alunos dos 12ºs anos...assim...de passagem...só para provocar curiosidade em quem não estiver familiarizado com este poeta!

Pois bem:quando falamos de Fernando Pessoa, convém distinguir entre as obras ortónima e heterónima do autor. Digamos que FP pretendeu que cada uma tivesse uma biografia própria!

Sendo assim, tudo o que não seja ALBERTO CAEIRO, RICARDO REIS, ÁLVARO DE CAMPOS ou até mesmo BERNARDO SOARES, é obra ortónima, é obra poética de FP como FP!(Não é assim tão fácil o problema...mas será mais fácil de compreender...

Por esse motivo, vamos considerar como obra ortónima todos os "ismos"( Decadentismo, Interseccionismo,Saudosismo, Simbolismo, Paulismo....) a MENSAGEM e os poemas da fragmentação do Eu, os das dicotomias Sinceridade/Fingimento, Consciência /Inconsciência, Sentir /Pensar, os do Tempo e a desagregação.Toda esta temáticarevela uma concepção dinâmica da realidade poética que, pela conexão de contrários permitiu que o poeta criasse realidades e linguagens diferentes ,em si próprias,da linguagem do artista e da sua vida, permitindo ao leitor encontrar objectos de identificação e valores universais e intemporais.

Este Pessoa ortónimo revela um drama de personalidade que o vai conduzir à dispersão, em relação ao real e a si próprio,que o leva à Fragmentação, evidente ,por exemplo, no poema "Meu coração é um pórtico partido", mas também nos poemas interseccionistas "Hora Absurda" ou "Chuva Oblíqua".Nestes poemas se notam intersecções entre realidades físicas e psíquicas, entre realidades interiores e exteriores, entre sonhos e realidades como as paisagens, entre o espiritual e o material, entre tempos e espaços , entre a horizontalidade e a verticalidade, numa procura de unidade dasensibilidade e da inteligência, que o levam a intelectualizar para expressar a arte em que se costuma fundamentar o poeta fingidor.

Do poema "Meu coração é um pórtico..." vejamos estes versos:"Meu coração é um pórtico partido/Dando excessivamente sobre o mar./ Vejo em minha alma as velas vãs passar/E cada vela passa num sentido./...

De "Hora absurda":..."Chove ouro baço, mas não no lá-fora...É em mim...Sou a Hora./E a Hora é de assombros e toda ela escombros dela.../Na minha atenção há uma viúva pobre que nunca chora.../ No meu céu interior nunca houve uma ´+unica estrela..."(...)

De "Chuva oblíqua": "Atravessa esta paisagem o meu sonho dum porto infinito/E a cor das flores é transparente de as velas de grandes navios/ Que largam do cais arrastando nas águas por sombra/Os vultos ao sol daquelas árvores antigas...(...)

Ao lermos a poesia ortónima de FP deparamos com duas vertentes poéticas portuguesas:a tradicional, que segue na senda da continuidade do lirismo português, ainda "saudosista" e a modernista, onde o poeta inicia o processo de ruptura que se consuma na poesia dos heterónimos ou na das experiências modernistas.

Em resumo(muito resumido!"): as temáticas ortónimas são o sonho, a angústia existencial e a nostalgia de um EU perdido em bens que não tem e em imagens de uma infância que não foi feliz, uma distância imensa entre as idealizações e o que se pôde realizar("Tudo o que faço ou medito/ Fica sempre pela metade....),a máscara e o fingimento( O poeta é um fingidor...)O ocultismo(Eros e Psique), o sebastianismo que enforma a "MENSAGEM"...Etc, etc, etc, que não posso cansar-vos mais...

Voltarei a este POETA, proximamente.

Maria Elisa Ribeiro

sexta-feira, 10 de junho de 2011

POEMA: CRUZ de FÉ...


CRUZ de FÉ…


Fascina-me o silêncio da igreja silenciosa,
fora dos dias de peregrinação habitual…

Medito sem pensar,
sempre que entro e me sento…
simplesmente a olhar…

E sinto que Alguém me vê…
Está lá em cima, no altar, em pé,
numa enorme cruz- simbólica-!
que desafia estudos da semiótica.

É um crucifixo enorme!

Nele dorme, não dormindo,
o Deus a quem confesso-sem falar!
os meus medos mais prementes
e as dúvidas angustiadas do ser,
que sente ser nada…no ir existindo…

Dentro de mim, angústias sem fim
provocam lágrimas mudas,
que deslizam, espontâneas,
ante a grandeza da dor de uma
história de amor…
…pelo Homem!

Comovo-me.

E digo que me falta a Fé…
Mas aqui estou, sentada de pé,
quase pedindo a força de uma maré…
…maré de crenças tão descrentes,
que sem eu por isso dar,
me oiço a pronunciar: ”Avé Maria, cheia de graça…”

Perto da cruz, que deslumbra e seduz,
um padre velhinho e magro ilumina aquele espaço
onde eu quereria estar num ambiente mais baço,
mais de acordo com minh’alma,
nesta calma dos sinos que tocam…
dos anjos que me confortam…
do Deus que vê e se importa ,com o meu pequeno ser- nada…
com meu espírito angustiado…
com a luz que se acende e que não sinto esbater-se
numa parede interior…

Que grande cruz, Senhor, puseste na minha vida!
Sabias que sou imperfeita, que sou Apóstolo Tomé…
que preciso de Te ouvir para conhecer a Fé!
…e Tu não falas, não olhas, mesmo vendo as dúvidas atrozes…

Caio em mim!

Sinto-Te a meu lado…
…constante afirmação
de uma presença- ausente
na vida que me tens dado…

E dou por mim a balbuciar, sem sequer a boca abrir-------------
“Pai nosso, que estás no céu…”


R-C11L-(MSTs)-87/ Maio/011
Marilisa Ribeiro

domingo, 5 de junho de 2011

POEMA : CANTO LIBERDADE!


CANTO LIBERDADE!


Canto Allende!
Canto a beleza trespassada pelos canhões das ditaduras!
Canto palavras vivas que vêem o Futuro
da Liberdade, na Igualdade da Fraternidade!

Canto o sangue dos mártires,
derramado em arenas de toiros enfurecidos
pela arma do terror!

Canto , ainda, meu país deluso,
confuso e angustiado,
esquecido do seu passado!

Canto, chorando, o violar das leis da dignidade
que prostram o ser , à vontade do verdugo!

Canto os rostos mascarados…transformados…
…escondidos da claridade dos tempos de Liberdade!
E faço-o com dignidade, que não implica
um heroísmo maior que o da frontalidade!

Canto os exilados de si próprios,
Longe das raízes telúricas
Cobertas de sangue e armadilhas!

Canto Abril do meu país,
quase escondido, infeliz…
Matilhas de seres ominosos, pretendem lançar as garras
nos pensamentos gloriosos.

Desfraldemos as velas, marinheiros de outros tempos!
O mar é favorável e os ventos estão de feição!
Quem vos tolhe os movimentos
com sabor a Liberdade?

Memórias de conturbadas histórias…

Dentro de um templo tão nosso
canto com a força que posso
a beleza da força de qualquer, estranho, esforço…

Oscilam pilares dos caminhos traçados!
Emerjo do passado das pedras da sangrenta dor,
naquele que foi TIMOR!

Há avenidas, infindáveis, de mentes distorcidas!
Mas, eu canto!

Canto “HIROSHIMA, MEU AMOR”,
inundada de “Copius”* de suave odor,
plantados em cemitérios de terror!

Vou pelas mãos do ar universal
que detém as cores da coragem do amor,
sentadas em pilares de dignidade, absoluta, total!

E canto!
Para sempre canto ALLENDE…NERUDA…LORCA…
O amor não fecha a porta e a treva não pode,
eternamente, cegar!
A neblina fantasmagórica dará lugar
aos raios de luz do sol, de porta aberta!

*Copihue ou “copiu”=flor nacional do CHILE


R(C11L-85-VDS/JAN/011

sábado, 4 de junho de 2011

PROBLEMAS NO BLOG...

Amigos: continuam por resolver os problemas com o meu blog; já consigo publicar textos, mas não posso adicionar imagens alusivas aos mesmos e não consigo responder aos vossos comentários!
Assim, agradeço ao Manuel Marques, ao Daniel Cândido, à SONHADORA, deste modo, pedindo a vossa melhor compreensão.
BEIJOS AMIGOS DA
Mª ELISA

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Poema: Interioridade

INTERIORIDADE



Descanso, amiúde,
Das viagens ao meu interior…
território sagrado
que nunca foge da verdade…
…e teme o poder absoluto do fim…

Desfruto da beleza das minhas paisagens…
pinceladas de coragem, em tons de verde-natura…
…festival de luz e cores agrestes, silvestres, com toques celestes!

Faço frequentes mergulhos nas lágrimas
que formaram rios de dor.
Danço, convulsivamente, nas alegrias vividas,
perpetuando-as,
para que não sejam esquecidas!

Promovo-me a ser humano!
Drama ingente…
Tento um aperfeiçoamento possível!
…inevitável modo de existir…

Única no meu espaço universal, eu, acácia de som floral,
estendo minhas raízes
com certificado de verdade existencial!

Mar e terra,
rio e montanha,
aragem-brisa na bruma da nuvem cinzenta,
escura,
…que atormenta…
fogo vivo na terra florida,
esforço-me por avançar nos braços da paisagem a despontar…
…flor a forçar o abrir-se…

Sento-me nos pés da amendoeira -em- flor
onde esteve ,um dia, um trovador…
Oiço a Cantiga-rosário- de –vida!

Sou prioridade extrema de mim….

Oh minha paisagem ofegante, do ex-libris que sou!
Abismal impotência de afirmação…
Estradas interiores perdidas
em cruzamentos dos pensamentos…

Asas da universalidade levam, a airar,
pedaços de fraternidade!

Descansarei depois, cansada, nas margens do meu ser
a esperar…esperar…esper…esp…
R-C11L-74(VDA)-JNH/011

quarta-feira, 1 de junho de 2011

AVARIA NO SISTEMA BLOGGER...

AMIGOS: o meu blog não me está a deixar trabalhar, correctamente.Não consigo responder aos comentários dos amigos, nomeadamente.
Mudei a Password e estou à espera que o problema se resolva.
Peço desculpa, pelo facto a que sou alheia.
Um abraço amigo
Mª ELISA