quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Boa noite, amigos de Lusibero!


BELMONTE-Terra de Pedro Álvares Cabral, descobridor do Brasil, pelo Professor José Hermano Saraiva!

Dans"Le Figaro.fr"


La dette française à 2100 milliards : pourquoi c'est vraiment grave
HOME LE SCAN ECO DÉCRYPTAGES

Par Marine Rabreau , Service infographie du Figaro
Mis à jour le 30/09/2015 à 12:07
Publié le 30/09/2015 à 10:02


LE SCAN ÉCO / INFOGRAPHIES - En France, la dette publique atteint des sommets historiques chaque année depuis plus de 40 ans. Pourquoi ça ne s'arrête plus? Doit-on s'inquiéter? Réponses en graphiques.
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Un nouveau record: la dette publique de la France a continué à progresser au deuxième trimestre, pour s'établir à 2105,4 milliards d'euros au 30 juin, soit l'équivalent de 97,6% du produit intérieur brut (PIB). Par rapport à la fin du premier trimestre, la dette a augmenté de 16 milliards d'euros, ou 0,2 point de PIB, selon l'Insee.

C'est encore et toujours un peu plus que les périodes précédentes. Forcément: la dette publique correspond à la somme des soldes des comptes publics enregistrés chaque année par un État. Or la France n'a pas affiché une seule année budgétaire positive depuis... 1975! Voilà donc 40 années consécutives que la dette publique française file de record en record. Réponses en graphiques historiques.

• La dette publique de la France vers des sommets

L'année 2014 a signé un record hautement symbolique pour la France: la dette publique de notre pays a dépassé la barre des 2000 milliards d'euros. Elle a doublé en l'espace de 12 ans et quadruplé en seulement 22 ans. Depuis 1978, elle a été multipliée par 27!

Ainsi la dette publique française équivaut presque à une année de richesse créée dans l'Hexagone: le taux de dette sur le PIB atteindra 96,3% à la fin de l'année selon les dernières estimations du gouvernement. Du jamais-vu. Jusqu'au milieu des années 1980, ce taux ne dépassait pas les 30%. Notons que depuis 2014, la tendance est à la stabilisation du taux de la dette publique sur le PIB.

Dans "Le Figaro.fr"


Fabius accuse Moscou de ne pas frapper l'EI
HOME ACTUALITE FLASH ACTU

Par Lefigaro.fr avec AFP
Mis à jour le 29/09/2015 à 20:05
Publié le 29/09/2015 à 16:31

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Téléviseurs :Pour plus de sensations !J'en profite
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Le chef de la diplomatie française Laurent Fabius a critiqué mardi «ceux qui parlent beaucoup mais qui n'ont pas engagé un avion» dans la lutte contre les djihadistes de l'Etat islamique en Syrie. En ces termes, il invite Moscou à combattre l'EI «concrètement» plutôt que «médiatiquement».

«Il faut quand même regarder qui fait quoi. La communauté internationale tape Daech. La France tape Daech. Les Russes, pour le moment, pas du tout. Si on est contre les terroristes, il n'est pas anormal de frapper les terroristes», a déclaré le ministre français des Affaires étrangères Laurent Fabius lors d'une conférence de presse à New York.

Pas une «frappe médiatique», mais une «frappe réelle»

Cette charge intervient au lendemain du discours devant l'Assemblée générale de l'ONU du président russe Vladimir Poutine qui a appelé à la création d'une coalition élargie en Syrie pout défaire les djihadistes de l'Etat islamique. La Russie, qui n'exclut pas de futures frappes contre l'EI, a récemment renforcé son dispositif militaire dans un fief du régime sur la côte ouest de la Syrie.

«Sur le fond, ce qui est important dans la lutte contre Daech ce n'est pas la frappe médiatique, c'est la frappe réelle, a ajouté Laurent Fabius. L'équation est assez simple: ceux qui sont contre Daech, c'est ceux qui frappent Daech», a encore insisté le ministre alors que la France fait partie de la coalition anti-EI pilotée par les Etats-Unis en Irak et en Syrie où Paris a opéré sa première frappe dimanche.

ARTIGO MEU, SOBRE ÁLVARO de CAMPOS

















LITERATURA PORTUGUESA: OS HETERÓNIMOS DE FERNANDO PESSOA (FP) - (CONT.)


FERNANDO PESSOA (FP):

O HETERÓNIMO ÁLVARO de CAMPOS (AC):


Afirma o PROFESSOR CARLOS REIS:”Se a poesia de AC é, em muitos casos, o lugar de encenação de um febril entusiasmo modernista (na mais literal acepção do termo), ela acaba por conduzir, também, a estados de espírito em que o desencanto e o tédio são dominantes (…)
In”Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea”, UA, 1990.
Nesta viagem que nos tem levado a conhecer, um pouco melhor, o grande poeta português FP, paramos, hoje, em Álvaro de Campos, o heterónimo das SENSAÇÕES FUTURISTAS, cuja poemática se pode dividir em três fases distintas: a fase DECADENTISTA, a fase FUTURISTA-SENSACIONISTA e a fase do CANSAÇO (PESSIMISMO).
Devo dizer que há estudiosos da obra pessoana que consideram outro tipo de divisão da poesia de AC. Pessoalmente, como estudiosa e amante de Pessoa, opto por esta que acabo de enumerar.
FASE DECADENTISTA: -Um único poema, “OPIÁRIO”, a identifica. Na vida, todos temos momentos melhores e momentos piores; por vezes, até nos escapa dizer: “ Que droga de vida!”Procuramos, então, se desejamos ultrapassar as agruras, encontrar soluções morais, espirituais, sociais, de simples vivências remodeladas…E umas vezes “a coisa” parece dar uma volta para mais tarde, voltar ao mesmo! Nada nos satisfaz, senão no momento…Somos incompletos, insatisfeitos, imperfeitos, indagantes, angustiados, delirantes…Eu sei lá que mais!
E ,na maior parte das vezes, por todos esses motivos e mais alguns, enveredamos por caminhos ínvios, que denigrem a nossa condição social e o nosso estatuto de seres pensantes.
Uns procuram refúgio às margens da dignidade humana com drogas, vinho e o cometer de actos indignos; outros, como FP (que também abusava dos seus copitos!), refugiam-se em “vidas” quase paralelas à vida, na POESIA, na música, na leitura, nas artes …E aqui, volto a AC, que se refugiou na poesia de todo o tipo de SENSAÇÕES!
( É útil ,para o nosso artigo, recordar aos leitores os tempos conturbados ,a que já me referi, noutro artigo, do contexto nacional e europeu: o ULTIMATO INGLÊS, a crescente industrialização da EUROPA, com as piores consequências a níveis social, político e económico, as revoluções para implantação da REPÚBLICA, os conflitos anglo-germânicos que culminaram com o eclodir da 1ª Grande Guerra…etc.
No poema “OPIÁRIO” AC encontra-se a bordo de um grande paquete transatlântico, no Canal do Suez, e logo na 1ª quadra diz-nos que procura, para a sua angústia, um remédio, “uma droga” que estará, presumivelmente, num “…Oriente a o oriente do Oriente…”Atenção que “estas drogas” e “estes ópios” são Metáforas de Vida, de calma, harmonia e descanso interiores .No poema, AC declara-se, abertamente, um decadente, cansado de problemas, à procura de um recanto onde possa ser feliz, como qualquer outro ser! O poema é em estilo confessional, brusco, animado e até divertido, agrupado em quadras de versos decassílabos, à maneira da poesia tradicional portuguesa, neo-garrettiana.Foi dedicado ao seu amigo, o poeta Mário de Sá-Carneiro (1890-1916) que se suicidou, em Paris. Vejamos alguns exemplos dos versos deste poema, (de que aconselho a leitura):…”…E afinal o que quero é fé, é calma,/ e não ter estas sensações confusas./Deus que acabe com isto! Abra as eclusas!-e basta de comédias na minh’alma!/”
A fase seguinte de AC, em termos de poesia, é a do Modernismo Vanguardista –Sensacionista!
Afinal, o que é preciso é SENTIR TUDO DE TODAS AS MANEIRAS! Fosse a força da explosão dos motores das fábricas e dos carros, a força da velocidade ou das engrenagens, os ruídos ensurdecedores da vida industrial…
Bem, vemos que a decadência era isso e não dava mais nada! Começam a surgir poetas e ideias que relevam AS SENSAÇÕES como o modo de se poder ser feliz e menos entediado. Um destes homens é um italiano, de seu nome MARINETTI, que AC seguiu de tal modo, que parecia ter encontrado a resposta de totalização de todas as possibilidades da sua humanidade. Mas, MARINETTI não foi o seu maior inspirador desta fase. Quem, verdadeiramente o influenciou, foi o poeta norte-americano WALT WHITMAN (1818-1892), seu émulo desde que o estudou na África do Sul, poeta que celebra a natureza humana e a vida, em geral, dentro de um certo panteísmo e um ideal de unidade cósmica que o EU representa. Na poesia, introduz uma nova subjectividade na concepção poética, que transforma essa poesia num hino à vida.
De notar que Alberto Caeiro também foi um sensacionista! Mas com uma diferença muito importante: Caeiro considerava a sensação captada pelos SENTIDOS como a única realidade, rejeitando o pensamento! Álvaro de Campos (AC) é racional, é engenheiro, é técnico…
Vejamos alguns versos de dois textos emblemáticos desta fase, “ODE TRIUNFAL” e “ODE MARÍTIMA”:”…Eia comboios, eia pontes, eia hotéis à hora do jantar! / Eia aparelhos de todas as espécies, férreos, brutos, instrumentos de precisão, aparelhos de triturar, de cavar, …/EIA! Eia!eia!/Eia todo o passado dentro do presente!/Eia túneis, eia canais, Panamá,Kiel, Suez!/
Ah não ser eu toda a gente e toda a parte!”
Resumindo a 2ª fase: amor ao triunfo da máquina e da força mecânica, na civilização moderna! Amor à beleza da força e da máquina por oposição à normal concepção de beleza! Sensacionismo “ sentir tudo de todas as maneiras”!
Na 3ª fase literária de AC, o pessimismo retorna! Afinal, nada contribuiu para que ele se transformasse num ser, relativamente feliz, relativamente normal, emocionado perante a vida…Sente-se cansado, abúlico, pessimista como nunca, amargo e angustiado…Voltou o espírito de abatimento do período decadentista.Mas, diferente do decadentismo pós-simbolista da 1ª fase, pois esta nova “decadência”, digamos assim, traduz uma REFLEXÃO INTIMISTA e angustiada de quem apenas sente o vazio, depois da “caminhada heróica”.
Encontramos poemas como “Esta velha angústia”, “Apontamento”, “Lisbon revisited”, “Dactilografia” e esse monumento poético que é o poema “TABACARIA”, entre outros. A temática é a do desapontamento, do cansaço da vida, do aborrecimento de tudo e por todos os motivos, que se revelam em versos como estes, a seguir:” Esta velha angústia…que trago em mim há séculos…transbordou…Mal sei como conduzir-me na vida…com este mal-estar a fazer-me pregas na alma…Este pode ser…Este quase…ISTO! “ E ainda: Não, não é cansaço…É uma quantidade de desilusão/Que se entranha na espécie de pensar, / É um domingo às avessas do sentimento…/ “ O que há em mime sobretudo cansaço…Um supremíssimo cansaço,
Íssimo, íssimo, íssimo…Cansaço!/”
FERNANDO PESSOA: um mundo! Não se esgota! Não custa saber alguma coisa sobre o grande POETA, lido, traduzido e estudado, em vários- muitos! países do mundo!



Mª Elisa Rodrigues Ribeiro
lisitarodrigues@gmail.com
http://lusibero.blogspot.com

POEMA (meu)









Poema

ACTO TERCEIRO

*
sim…claro que um poema tem vida…
às vezes sinto-o espreitar por dentro do corpo…
…quase desconfiado a sentir que os anos
lhe vão passando por cima, sem lei ou mandado
… sem que o poeta saiba como expor as palavras…
… sem que conheça a majestade das maiúsculas
ou a menoridade das minúsculas…
… todas elas apoiadas na robusta tessitura da Acentuação
…todas elas a obedecer a uma Pontuação
cada vez mais desregrada,
cada vez mais livre na Liberdade do Poema

*
e o Poema sabe tudo…sabe da verdade dos ventos a
correrem nas asas do vento…sabe das nuvens a desfazerem-
-se nas ondas de espuma semelhantes a casulos dos tempos de bruma…
…sabe das ondas do mar e das rotas das canelas que acabaram
[num areal qualquer]

*
Sim…o Poema sabe tudo…e conhece a ogiva teatral do mundo
onde o Ser vive a Infância…
…encena a juventude…
e enfrenta o espelho no Terceiro Acto da peça-drama,
esse Acto Terceiro que é o último da vida humana…

Maria Elisa Ribeiro- Agosto/015

in "Público"


Luiz Felipe Scolari paga três milhões ao fisco


TIAGO PIMENTEL

29/09/2015 - 17:32


Técnico tinha sido constituído arguido por suspeita de fraude fiscal.NUNO FERREIRA SANTOS (ARQUIVO)




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TÓPICOS

Impostos
Selecção
Futebol
Procuradoria-Geral da República


A investigação do Ministério Público à situação contributiva de Luiz Felipe Scolari foi dada por concluída com o pagamento de três milhões de euros por parte do treinador que orientou a selecção portuguesa entre 2003 e 2008.



“O Ministério Público concluiu a investigação relacionada com a ausência de declaração, para efeitos fiscais, de montantes recebidos por Luiz Felipe Scolari, a título de direitos de utilização de imagem. Os factos remontam ao período compreendido entre 2003 e 2007, durante o qual o arguido tinha domicílio fiscal em Portugal. Findo o inquérito, o Ministério Público considerou que os elementos de prova recolhidos indiciavam a prática pelo arguido dos crimes de fraude fiscal”, pode ler-se no comunicado do Departamento Central de Investigação e Acção Penal da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Os três milhões de euros pagos por Scolari para regularizar a situação dizem respeito “ao pagamento do imposto em dívida, acrescido de juros de mora e de uma injunção”, acrescenta a PGR.

Scolari tinha sido constituído arguido em 2014. Em causa estariam pagamentos feitos ao treinador por contratos de cedência de direitos de imagem através de uma sociedade offshore, que funcionava como saco azul da Sociedade Lusa de Negócios, entidade detentora d
o BPN.

CAPA DE "Público"



Quarta-feira, 30 de Setembro de 2015

Mais de 110 mil pessoas emigraram em 2014, tal como no ano anterior

Assembleia da ONU: Ocidente exclui Rússia e Irão da solução para Síria


Só 23% das pessoas com mais de 65 anos utilizam a Internet

Leia mais em www.publico.pt

VERGONHA DE PORTUGAL, este DESGOVERNO! (in "Público"


O e-mail que criou um buraco no défice e aumentou os gastos do Estado no BPN


PAULO PENA

30/09/2015 - 08:33


Alteração do valor dos créditos de empresas de Duarte Lima, Fernando Fantasia e outros, feita por e-mail imediatamente antes da venda do BPN ao BIC, provocou rombo no défice de 2012 e uma queixa de Maria Luís Albuquerque à PGR.No Parlamento, em Julho de 2013, Maria Luís Albuquerque admitiu ter sido mal informada MIGUEL MANSO




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TÓPICOS

Governo
Mira Amaral
Ministério das Finanças
BIC
BPN
Duarte Lima
Estado
Instituto Nacional de Estatística
Empresas públicas
Comissão parlamentar
Maria Luís Albuquerque

MAIS
Governo alterou contas da Parvalorem para melhorar défice de 2012
Contas da Parvalorem provam “manigância” e “esquemas” do Governo
Passos recusa qualquer “ocultação” de prejuízos no BPN
Passos recusa “ocultação” de prejuízos, oposição fala em "truques"


É um truque contabilístico, mas custou dinheiro real. Os auditores não repararam, o Governo só assumiu a falha um ano depois, e a Procuradoria-geral da República (PGR) ainda está a investigar o que se passou. No fundo, não há nada de muito complicado neste novo “buraco” de 107 milhões de euros que o Estado teve de cobrir no BPN. Basta seguir o dinheiro…



O fundo imobiliário Homeland, de que Duarte Lima era o mais notório accionista, devia ao BPN 47.149.123 euros. No balanço do BPN de Dezembro de 2011, calculava-se que metade desse valor, 23.574.561, fosse irrecuperável. Por isso, o banco estimava perder metade do que emprestou, declarando 50% de “perda por imparidade”. As contas foram fechadas, auditadas, aprovadas. Porém, um mês antes da venda ao BIC, este e outros créditos foram alvo de uma mudança substancial. O fundo Homeland passou a ter uma “taxa de perda” de apenas 25%. E foi com base neste valor que uma empresa pública, a Parvalorem, criada em Fevereiro desse ano para “absorver” os valores mais complicados de cobrar, comprou o crédito ao BPN. Mais caro. Exactamente 11.787.281 euros mais caro do que previam as contas oficiais.

Tudo isto aconteceu quando o BPN já era, na prática, do BIC. Funcionários incluídos. Quer o administrador, quer o técnico que fizeram esta reavaliação já sabiam, desde Janeiro, que iriam ser contratados pelo banco privado. A mudança de valores ocorreu imediatamente antes da venda do banco ao grupo luso-angolano, em 30 de Março de 2012. Mais exactamente, no mês anterior à assinatura do contrato de venda, no dia 9 de Fevereiro.

Há vários exemplos como o do fundo de Duarte Lima. As diferentes empresas do universo de Fernando Fantasia (amigo de infância do Presidente Cavaco Silva) como a Domurbanis, a Paprefu e a Opi 92, também viram as perdas previstas dos seus créditos reduzidas em sete milhões de euros (exactamente: 7.008.038 €). Foram sete milhões que o Estado pagou a mais ao BIC. Tal como os 13 milhões que pagou a mais pelos créditos devidos pela Aprigius, de Aprígio Santos, empresário do sector imobiliário da Figueira da Foz. Neste caso concreto, a “imparidade” baixou de 50% para 30%. Mas esse valor é apenas a ponta do icebergue. A última avaliação conhecida, de 2015, garante que, afinal, o risco de incumprimento deste crédito é de 85% - a Parvalorem comprou um crédito que vale menos de 10 milhões de euros por 46 milhões.

O total destas “imparidades” recalculadas ascende a 107 milhões de euros. O BIC pagou quando comprou o BPN menos de metade deste valor: 40 milhões de euros. Pelo banco todo… O movimento no valor das “imparidades” não mexeu apenas no valor pago pela Parvalorem ao BIC. Houve acertos também nos créditos do BPN que o BIC manteve na sua carteira – de sentido contrário. Créditos que tinham taxas de imparidade de 50% e passaram a ter de 75%, isto é, passaram a ser mais baratos. Tudo isto tem implicações no valor real dos activos, quer do BIC, quer da Parvalorem. Além do valor nominal de cada crédito há ainda a considerar o efeito que este cálculo tem na negociação futura com os devedores. “A negociação ficou muito mais difícil para a Parvalorem, que adquiriu os créditos com imparidades sobreavaliadas, optimistas, que em muitos casos, como o Homeland eram perfeitamente impossíveis de atingir”, explica fonte da Parvalorem.

"Devia ser do conhecimento da tutela"
Até agora, ninguém sabia explicar o que aconteceu. A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque enviou uma queixa para a procuradoria-geral da República para que “investigasse como lhe parecesse adequado”.

O Governo parece ter demorado um ano a perceber que havia qualquer coisa de errado. Em Maio de 2012, durante a sua audição na comissão de inquérito à venda do BPN, a então secretária de Estado do Tesouro garantia que a venda ao BIC não acarretaria custos adicionais relativos à carteira de créditos, uma vez que esta transacção se fez “líquida de imparidades”. Porém, o Instituto Nacional de Estatística deu pelo “buraco” no “procedimento por défice excessivo” relativo ao Orçamento de 2012: “A rubrica de ajustamento ‘assunção de dívidas’ corresponde, em 2012, a uma estimativa dos valores de imparidades associadas à transferência de activos do BPN para as empresas Parvalorem SA e Parups SA em Março de 2012, com um impacto de 0,06% do PIB no défice das Administrações Públicas.”

OS PORTUGUESES FOGEM DE PORTUGAL!!! in "Público"


Emigração manteve-se em 2014 no "patamar muito elevado" atingido em 2013


ANA DIAS CORDEIRO

29/09/2015 - 22:49


Observatório da Emigração dá a conhecer pela primeira vez a tendência de 2014. Os valores constam de um relatório entregue ao Governo em Julho, para ser publicado antes das férias parlamentares, como no ano passado. Mas tal não aconteceu.




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Ao contrário do que era esperado, a emigração não abrandou e os portugueses continuaram em 2014 a sair de Portugal ao mesmo ritmo que saíram em 2013. Os valores mantiveram-se assim no pico atingido em 2013, de 110 mil saídas, de acordo com dados provisórios do Observatório da Emigração (OEm). Esses valores, apesar de “elevados”, correspondem a uma “estimativa prudente”, abaixo da realidade, diz Rui Pena Pires, coordenador do OEm. As pessoas que deixam Portugal não são apenas pessoas sem emprego. São também pessoas com empregos muito precários, explica o sociólogo.



“Eu estava à espera que os valores começassem a baixar. Toda a gente estava à espera, incluindo o Governo. Não é possível estar sempre a crescer”, diz Rui Pena Pires. E explica: “Quando a situação económica em Portugal estabiliza”, e isso aconteceu em 2014, “é normal” que os números da emigração comecem a baixar. "O que vemos é uma estabilização num patamar muito elevado."

Menos portugueses escolheram o Luxemburgo ou o Brasil como destino de emigração em 2014 e mais pessoas optaram pela Dinamarca, Espanha ou o Reino Unido, quando comparados os valores com os de 2013. As saídas para Angola e Moçambique também cresceram. Nos totais estimados, os valores das saídas para o conjunto dos principais países de destino, mantêm-se, como se lê numa síntese publicada esta terça-feira no site do observatório. É o primeiro alerta sobre os dados de 2014. Os números recentemente publicados pela OCDE eram relativos a 2013.

Os dados do OEm são calculados com base nos números dos institutos nacionais de estatística dos 15 principais países de destino, e alguns não estão disponíveis no primeiro semestre (como os da Suíça ou França). Por isso, os totais de 2014 são apresentados como provisórios. Em Dezembro, o OEm vai rever estes dados – já contabilizando os números que entretanto ficaram disponíveis nos principais países, e essa revisão deve ser feita em alta. Nunca aconteceu a revisão resultar em valores mais baixos, diz Rui Pena Pires.

É preciso recuar à década 1960 ou 1970 para se encontrarem valores tão elevados (acima dos 110 mil) durante dois anos consecutivos, acrescenta o professor e investigador Centro de Investigação e Estudos de Sociologia, ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE – IUL), que lembra um ano em que os valores atingiram os 150 mil, mas baixaram no ano seguinte.

O que é agora surpreendente é esta persistência da tendência, refere. Tal significa que "não existem, neste momento, sinais de que a situação possa inverter-se”, e que o crescimento da economia não resultou na criação de emprego. “O importante aqui” é a criação de emprego, “e estes números mostram que a criação de emprego não cresceu ao mesmo ritmo a que baixou o desemprego”, enfatiza.

“Vamos ter sempre saídas de pessoas, mas uma coisa é termos 30 mil, 40 mil ou, no máximo, 50 mil. Outra coisa é termos valores acima dos 110 mil", considera. "É um número muito elevado." Representa cerca de 1% da população, tanto em 2013 como em 2014, o primeiro ano completo em que a economia não decresceu em Portugal.

Em 2010, os valores estavam nas 70 mil saídas e, desde então, não têm parado de aumentar, atingindo o pico em 2013. Nesse ano, o Reino Unido tornou-se o principal país de destino da emigração portuguesa.

Em 2014, o número de saídas continuou a aumentar, para o Reino Unido. Os dados estatísticos do Reino Unido mostram um total de 30.546 entradas de portugueses em 2014. E em Espanha, outro destino importante, o fluxo de entradas aumentou de 5302 (2013) para 5923 (2014). Em Angola, os números estão abaixo da realidade, diz Rui Pena Pires. Em 2014, foram registadas 5098 entradas de portugueses quando em 2013 tinham sido 4651. E em Moçambique, o número passou de 3759 para 3971. A uma outra escala, na Dinamarca, o número de entradas de portugueses passou de 443 para 637. Os números mais recentes relativos a França são de 2012, quando entraram 18 mil portugueses, o dobro dos 9 mil que o OEm tinha previsto.

As saídas de pessoas contribuem para baixar a taxa do desemprego em Portugal, confirma Rui Pena Pires. “Em parte, sim”, diz. Mas entre os emigrantes não há apenas pessoas desempregadas, há pessoas com empregos muito precários. E este é um dos problemas que podem estar na origem” deste fluxo. “A maioria dos empregos criados tem uma componente muito grande de precariedade.”

O relatório do OEm, com uma análise mais detalhada e uma interpretação dos dados, está concluído desde Julho, e foi entregue ao secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, para publicação. O documento é da responsabilidade dos investigadores do CIES, mas publicado pelo Governo, que financia através da Direcção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas (DGACCP) do Ministério dos Negócios Estrangeiros.Este ano, a publicação esteve prevista para Julho (como tinha acontecido no ano passado), e depois para meados de Setembro, diz Rui Pena Pires. Mas até agora ainda não aconteceu.

in "Público"


Rússia já fez os primeiros ataques aéreos na Síria
EM ACTUALIZAÇÃO:

PÚBLICO

30/09/2015 - 09:53

(actualizado às 14:19)


Primeiras bombas caíram perto de Homs. Responsável da Presidência disse que a acção militar será "exclusivamente" contra o Estado Islâmico.Vladimir Putin é um dos poucos aliados que restam a Bashar al-Assad REUTERS




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A guerra na Síria

MAIS
EUA e Rússia já começaram conversações militares sobre a Síria
Rússia envia mais armamento para a Síria e prepara base para ataques aéreos
Rebeldes sírios rejeitam Assad em qualquer cenário
Estratégia de Obama deve repensar a Síria
Dois aviões russos aterram na Síria, com os EUA a acusar Moscovo de ajudar Assad
Kerry insiste na partida de Assad mas não fixa prazos
Ocidente reafirma estratégia para a Síria, sem Rússia e Irão


A Rússia já realizou os primeiros ataques aéreos na Síria contra opositores do Presidente Bashar al-Assad, horas depois de o Parlamento russo ter aprovado esta intervenção militar.



Um responsável do Departamento de Defesa norte-americano disse à BBC que os raides russos ocorreram na região da cidade de Homs, onde ainda há uma bolsa de resistência dos rebeldes sírios. O mesmo responsável norte-americano disse que Washington foi informado antecipadamente que os bombardeamentos iram ter lugar.

O chefe da administração presidencial, Sergueï Ivanov, expllicou antes que foi o Presidente sírio, Bashar al-Assad, que pediu "ajuda militar" a Moscovo e garantiu que essa ajuda militar será exclusivamente para ajudar Damasco "no combate aos terroristas do Estado Islâmico."

Segundo a agência noticiosa russa, a RIA, foi o pedido de Assad que accionou o mecanismo de aprovação no Parlamento, com o pedido para a intervenção das tropas russas na Síria a ser feito pelo Presidente Vladimir Putin. Em Fevereiro de 2014, quando a Rússia invadiu a Crimeia (que era território ucraniano), foi aprovado pedido idêntico.

"O Presidente sírio dirigiu-se ao Governo do nosso país para que este lhe forneça ajuda militar", disse Ivanov, acrescentando que Moscovo agirá "de acordo com as normas internacionais". Especificou que o objectivo é as forças russas prestarem ajuda a Assad através de bombardeamentos aéreos. "O objectivo militar da operação é, exclusivamente, dar apoio aéreo às forças armadas sírias na sua luta contra o Estado Islâmico", disse Sergei Ivanov.

Putin, um dos poucos aliados que restam a Bashar al-Assad, já tinha admitido a possibilidade de militares russos combaterem na Síria, mas excluíra uma intervenção no terreno.

A Rússia e os Estados Unidos abriram conversações militares sobre a Síria, um país em guerra desde 2011 – há grupos que combatem para derrubar Assad e há combates contra o Estado Islâmico, que já controla uma grande percentagem do território do país –, mas a questão da sua permanência ou não no poder em Damasco dificulta os contactos.


Texto da obra "PENSAR", de Vergílio Ferreira81916-1996) , in Net

"A Verdade é Amor
A verdade é amor — escrevi um dia. Porque toda a relação com o mundo se funda na sensibilidade, como se aprendeu na infância e não mais se pôde esquecer. É esse equilíbrio interno que diz ao pintor que tal azul ou vermelho estão certos na composição de um quadro. É o mesmo equilíbrio indizível que ao filósofo impõe a verdade para a sua filosofia. Porque a filosofia é um excesso da arte.


Ela acrescenta em razões ou explicações o que lhe impôs esse equilíbrio, resolvido noutros num poema, num quadro ou noutra forma de se ser artista. Assim o que exprime o nosso equilíbrio interior, gerado no impensável ou impensado de nós, é um sentimento estético, um modo de sermos em sensibilidade, antes de o sermos em. razão ou mesmo em inteligência.

Porque só se entende o que se entende connosco, ou seja, como no amor, quando se está «feito um para o outro». Só entra em harmonia connosco o que o nosso equilíbrio consente. E só o consente, se o amar. Porque mesmo a verdade dos outros — a política, por exemplo — se temos improvavelmente de a reconhecer, reconhecemo-la talvez no ódio, que é a outra face do amor e se organiza ainda na sensibilidade. "...

Vergílio Ferreira, in "Pensar"

PORTO- CHELSEA=2-1


FC Porto superioriza-se no Dragão e impõe derrota a Mourinho
'Azuis e brancos' conquistam a vitória (2-1), frente ao Chelsea de Mourinho, na segunda jornada do Grupo G, da Liga dos Campeões.


DESPORTO LIGA DOS CAMPEÕESHÁ 12 HORASPOR NOTÍCIAS AO MINUTO














PreviousNextReuters


Acompanhamento da partida:
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90+3'- Final da partida. Que jogo a que se assistiu no Dragão. O FC Porto vence esta terça-feira o Chelsea, por 2-1, numa noite inspirada da equipa de Julen Lopetegui. Primeiro André André deu a vantagem inicial aos 'azuis e brancos', tendo Willian reposto a igualdade mesmo em cima do intervalo. Maicon, num grande início de segunda parte, fez o 2-1, resultado que não se alterou mais até ao final da partida. Três pontos importantes conquistados pelo FC Porto ao Chelsea, de José Mourinho.

Últimos minutos frenéticos com o Chelsea a tentar chegar ao empate na partida.

89'- Cartão amarelo para Imbula.

86'- Última substituição a equipa portista. Sai Brahimi e entra Osvaldo.

82'- Danilo vê o cartão amarelo depois de travar um ataque rápido do Chelsea.

81'- O terceiro do FC Porto esteve à vista! Danilo com um grande cabeceamento atira a bola ao ferro da baliza de Begovic.

80'- Sai André André na equipa do FC Porto e entra Layún.

79' - Matic vê o cartão amarelo por falta sobre Imbula.

78' - Lopetegui mexe na equipa. Rúben Neves dá o seu lugar a Evandro.

74'- Ivanovic perto do golo! O defesa sérvio, nas alturas, quase empata a partida. Bom cabeceamento do jogador do Chelsea.

73'- José Mourinho esgota as substituições. Matic e Kenedy entram para os lugares de Ramires e de Pedro Rodríguez.

71'- Que perigo para a baliza do Chelsea! Sequência de várias oportunidades para os 'azuis e brancos'. Primeiro Imbula, depois André André e, por fim, Danilo. podiam ter aumentado a vantagem para os portistas.

70'- Grande tiro de Imbula. O médio francês dispara muito forte, ainda fora da área, mas a bola acaba por sair por cima da baliza de Begovic.

66'- Cartão amarelo para Azpilicueta, depois de ter parado um contra-ataque conduzido por André André.

64' - Hazard, recém entrado na partida, dispõe já de uma oportunidade. O atacante belga deixa para trás Maicon e remata à baliza de Casillas, no entanto a bola bate nas malhas laterais.

62'- Mourinho mexe na equipa pela primeira vez. Sai Obi Mikel e entra Eden Hazard.

56'- Grande jogada de Rúben Neves, no entanto na hora de rematar, o médio vê o seu disparo ser intercetado pela defesa da equipa londrina.

54'- Que bomba de Diego Costa! Grande remate do avançado do Chelsea, que bate com grande estrondo na barra. Casillas estava completamente batido.

52'- GOLO DO FC PORTO! Canto marcado por Rúben Neves, e Maicon, ao primeiro poste, cabeceia para o fundo das redes do Chelsea. Faz-se a festa no Dragão.

49'- Rúben Neves tenta o remate de longe mas não assusta Begovic. Lopetegui gostou da iniciativa do jovem médio portista.

46'- Recomeça a partida.

45+1'- Intervalo. Depois de grande euforia no Dragão, após o golo de André André, Willian, já em tempo de compensação, coloca a igualdade no marcador. As equipas vão para o balneário empatadas, depois de uma primeira parte muito bem disputada.

45 +1'- GOLO DO CHELSEA! Livre muito bem marcado por Willian e Casillas nem se faz ao lance. Fica a ideia que o guarda-redes espanhol não viu a bola a partir.

41'- Cartão amarelo para Cahill, depois de uma falta sobre Aboubakar.

39'- GOLO DO FC PORTO! Grande jogada individual de Brahimi, a desbloquear a defesa londrina, que culmina com o remate do argelino. Begovic ainda faz uma defesa fantástica, mas a bola acaba por sobrar para André André, que remata para o fundo das redes e faz o primeiro golo do jogo. Está ao rubro o Dragão.

36' - Mais um remate dos 'dragões'. Desta vez foi Maxi à 'Quaresma', que de trivela, tenta a sua sorte, mas o esférico passa ao lado da baliza do Chelsea.

34'- Remate de fora da área de Aboubakar, mas a bola sai por cima da baliza de Begovic.

30'- Boa iniciativa de Maxi Pereira no flanco direito, que ultrapassa o seu opositor mas na hora do remate, este é desviado e é canto para o FC Porto.

Apesar do Chelsea ter disposto de, pelo menos uma hipótese para se colocar em vantagem, o jogo tem vindo a ser equilibrado. O FC Porto tem tido mais posse de bola, enquando os 'blues' apostam mais nas transições rápidas.

25' - Cartão amarelo para Marcano, após uma falta sobre Diego Costa.

19'- Cartão amarelo para Martins Indi, depois de uma entrada dura sobre Pedro.

14'- Casillas mais uma vez decisivo! Pedro consegue isolar-se e no frente a frente com o guarda-redes 'azul e branco', permite a defesa de Casillas, que defende com o pé. O guardião espanhol está a mostrar-se ao mais alto nível.

Primeiros 10 minutos de jogo com boa intensidade. As duas equipas jogam de igual para igual e adivinha-se uma partida de emoções fortes esta noite.

6'- Grande defesa de Casillas! Bom lance de Diego Costa no lado esquerdo , que coloca atrás em Fabregas e, o médio espanhol atira para uma excelente defesa do guarda-redes portista, que evita o primeiro golo do jogo.

2'- Primeiro remate do jogo pertence aos dragões. Brahimi põe a atenção de Begovic à prova, mas o guardião do Chelsea segura facilmente.

1'- Início da partida. Sai o FC Porto com a bola.

0'- Os jogadores já estão em campo e ouve-se o hino da prova.

Antevisão do jogo: O FC Porto recebe esta noite o Chelsea, num jogo marcado por vários regressos e reencontros. Além de Mourinho e Falcao voltarem a jogar num estádio que bem conhecem, e Ramires e Matic regressarem a um país onde já foram feliz, este é um jogo marcado também pelo reencontro entre o ‘special one’ e o guarda-redes Iker Casillas.

Desde logo o técnico português quis evitar polémicas: "Não precisam de me fazer perguntas. Obviamente que vou cumprimentar Casillas no início e no fim do jogo, mas é só. Não me façam mais perguntas sobre este assunto porque não vale a pena", atirou José Mourinho.

Quanto ao jogo, e fazendo um ‘flashback’ sobre a história dos encontros entre os dois clubes podemos conferir que os portistas e o clube londrino, já se defrontaram por seis vezes, tendo o Chelsea vencido metade desses jogos, enquanto o FC Porto apenas venceu uma vez.

No entanto, existem estatísticas que estão do lado da equipa treinada por Julen Lopetegui: os dragões não perdem em casa nas competições europeias há nove jogos. A última derrota remonta ao ano de 2013, em que os azuis e brancos perderam frente ao Zenit.

Outro aspeto positivo para o FC Porto é o facto de estar a marcar consecutivamente nas provas europeias há 19 jogos.

Para finalizar, um aspeto interessante sobre José Mourinho. O português nunca perdeu no estádio do Dragão, a jogar pelo FC Porto, mas como adversário, o técnico do Chelsea nunca conseguiu vencer: soma um empate e duas derrotas.

Confira os onzes iniciais para esta partida:

FC Porto: Casillas , Maxi, Maicon, Marcano, Indi; Danilo, Rúben Neves, Imbula; André André, Brahimi e Aboubakar.

Chelsea: Begovic, Ivanovic, Cahill, Zouma, Azpilicueta; Mikel, Fabregas, Ramires; Willian, Pedro e Diego Costa.PARTILHE ESTA NOTÍCIA COM OS SEUS AMIGOS

Diz Fernando Medina...


"Só estamos no início daquilo que será uma tragédia para as contas"
No programa 'Cara, Conta, Caso', da TVI24, o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, começou por comentar o decurso da campanha eleitoral.

DR
POLÍTICA FERNANDO MEDINAHÁ 12 HORASPOR ZAHRA JIVÁ




"No fundo, esta eleição resume-se a uma escolha entre Passos Coelho e António Costa. Qual dos dois consegue assegurar estabilidade governativa? Que é um sonho e desejo de tantos portugueses", questiona Fernando Medina, garantindo que este vai ser o tópico central nestes últimos três dias de campanha.
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Numa análise aos argumentos do primeiro-ministro e do secretário-geral do PS, Medina adiantou que Costa vai utilizar três argumentos, já Passos, disse, não é claro.

"Costa vai utilizar o argumento de que tem melhores condições de assegurar o Governo porque a proposta dele é moderada. Por um lado, rompe com a proposta da extrema-esquerda de abandono do euro, por outro, rompe com o da coligação da austeridade. Depois vai usar o argumento da história do PS, que já governou em minoria e que tem uma grande capacidade de diálogo social. Podendo ainda puxar dos galões ao dizer que foi o PS que assegurou em concertação social a reforma mais profunda da Segurança Social. Por fim, vai utilizar a própria história pessoal, como presidente da Câmara de Lisboa e como um político com créditos", sustentou na antena da TVI24.

Já sobre a coligação, o atual autarca socialista indicou que "a situação não é muito clara". "Passos ensaiou o argumento da maioria absoluta, argumentando que não havendo maioria absoluta poderia haver um caos político. Entretanto, abandonou essa linha. Tem tentado a conquista do voto, argumentando às segundas, quartas e sextas-feiras que Costa se prepara para uma coligação à Esquerda para assustar o eleitorado", apontou.

Sobre a 'notícia do dia', de que o Governo teria alterado as contas da Parvalorem, a pedido de Maria Luís Albuquerque, para esconder prejuízos maiores do que o previsto, por causa do défice de 2012, Fernando Medina, considerou este um "caso mais sintomático". "Começa a ser uma marca muito negativa deste Governo relativamente à gestão de informação. Há limites sobre a verdade", declarou.

"A semana passada foi o caso do défice de 4,7% nos primeiros meses de 2014, em que se colocou a possibilidade de ser ou não atingida a meta do défice prometida pelo Governo", mas que o Executivo garantiu que sim e que em nada iria influenciar a meta do próximo ano. "O que não é dito é que essa informação com grande probabilidade não é verdadeira. O caso do Novo Banco começou com a história de que não havia impacto para os contribuintes, quando soubemos do impacto no défice que diziam ser apenas virtual, ontem soubemos que o virtual e o contabilístico se tornou em algo muito real", defendeu.

"Aqueles cofres cheios de Maria Luís ficam menos cheios com o Novo Banco. Ainda só estamos no início daquilo que será uma tragédia para as contas públicas", avisa Medina, concluindo que "o Governo, nesta fase final, tem abusado naquilo que seria uma gestão adequada e prudente" e só não assume com veracidade as questões que têm surgido por "uma questão eleitoral".PARTILHE ESTA NOTÍCIA COM OS SEUS AMIGOS

ASTERÓIDES...

Estes seis asteroides passam hoje pela Terra. 'Profecias' adensam-se

Seis asteroides vão passar, hoje, perto da Terra e aumentam as ‘teorias da conspiração’ sobre a possibilidade de o 'apocalipse' acontecer este mês de setembro.

DR
TECH ESPAÇOHÁ 2 HORAS
Segundo o Mirror, seis asteroides vão passar perto da Terra durante o dia de hoje. Um deles, com 49 metros, vai passar a apenas 508.000 quilómetros. Este asteroide, conhecido como ‘SZ2’ foi descoberto há apenas duas semanas.
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O maior dos asteroides tem 300 metros de diâmetro mas não há razões para alarme: potencialmente devastador, o asteroide vai passar a quase dez milhões de quilómetros da Terra.
Na internet, têm surgido ‘profecias’ de que o fim do mundo iria acontecer em setembro, algo que dificilmente irá acontecer. A NASA tem desmentido os rumores de que um 'apocalipse' irá acontecer este mês.

Bom dia, amigos de Lusibero!


Poema de Camilo Castelo Branco in viciodapoesia.com



Em viciodapoesia.com:

A Maior Dor Humana

Que immensas agonias se formaram


Sob os olhos de Deus! Sinistra hora

Em que o homem surgiu! Que negra aurora,

Que amargas condições o escravisaram!

As mãos, que um filho amado amortalharam,

Erguidas buscam Deus. A Fé implora.

E o céo que respondeu? As mãos baixaram

Para abraçar a filha morta agora.

Depois, um pai que em trevas vai sonhando,

E apalpa as sombras d’elles onde os viu

Nascer, florir, morrer!…

Desastre infando!

Ao teu abysmo, pai, não vão confortos,

És coração que a dor impedreniu,

Sepulchro vivo de dois filhos mortos."

S. Miguel de Seide , 27 de junho de 1887.
Camilo Castelo Branco (em Português do século XIX)

O Pensamento de Camilo Castelo Branco(em Português do século XIX)



Pensamento de Camilo Castelo Branco (1825-1890), In Net

"A Seriedade é uma Doença

A seriedade é uma doença, e o mais sério dos animais é o burro. Ninguém lhe tira, nem com afagos nem com a chibata aquele semblante cabido de mágoas recônditas que o ralam no seu peito.
Há nele a linha, o perfil do sábio refugado no concurso ao magistério, do candidato á camara baixa bigodeado pela perfídia de eleitores que, saturados de genebra e Carta constitucional, desde a taberna até à urna, fermentaram a crisálida de consciências novas.
O burro é assim triste por fora; mas é feliz por dentro, e riria dos seus homónimos, se pudesse igualá-os na faculdade de rir, que é exclusiva do homem e da hiena, a qual ri com umas exultações ferozes tão autênticas como as lágrimas insidiosas do crocodilo. "...


Camilo Castelo Branco, in 'Cancioneiro Alegre (1879)'

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Boa noite, amigos de Lusibero!


Fados de Coimbra

História de PORTUGAL: a Batalha do Salado


Batalha do Salado
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



Salado
Reconquista

Data 30 de outubro de 1340 (674 anos)
Local Ribeira do Salado, perto de Tarifa, Espanha
Desfecho
Vitória dos Cristãos
Derrota da invasão marroquina
Combatentes

Reino de Castela

Reino de Portugal Império Merínida

Reino nasrida de Granada

Comandantes

Afonso XI de Castela

Afonso IV de Portugal Abu al-Hasan 'Ali

Yusuf I de Granada






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Reconquista



A Batalha do Salado foi travada a 30 de outubro de 1340, entre Cristãos e Mouros, junto da ribeira do Salado, na província de Cádis (sul de Espanha).[1] [2]
História[editar | editar código-fonte]

Abul-Hassan, rei de Fez e de Marrocos, aliado com o emir de Granada, decidira reapossar-se a todo o custo dos domínios cristãos, e as forças muçulmanas já haviam entrado em acção contra Castela.[1] A frota do prior de S. João do Hospital, almirante castelhano, que tentara opor-se ao desembarque dos mouros, foi completamente destroçada por uma tempestade, e esse desastre obrigou Afonso XI de Castela a humilhar-se, mandando pedir à esposa - a quem tanto desrespeitara com os seus escandalosos casos amorosos com Leonor de Gusmão - que interviesse junto de seu pai, o rei português Afonso IV de Portugal, para que este enviasse uma esquadra de socorro.

Estava D. Maria recolhida num convento em Sevilha e, apesar dos agravos que sofrera, acedeu ao pedido. Todavia, Afonso IV, no intuito de humilhar ainda mais o genro, respondeu ao apelo dizendo, verbalmente, ao enviado da filha, que se o rei de Castela precisava de socorro o pedisse directamente. Vergando o seu orgulho ao peso das circunstâncias, Afonso XI de Castela repetiu pessoalmente - por carta - o pedido foi feito, e o soberano português enviou-lhe imediatamente uma frota comandada pelo almirante genovês Manuel Pessanha (ou Pezagno) e por seu filho Carlos. Mas era cada vez mais desesperada a situação de Afonso XI, a quem o papa censurava asperamente.

Além da frota portuguesa, Castela recebia um reforço de doze galés cedidas pelo rei de Aragão, mas tudo isto nada era em comparação com o número incontável dos contingentes mouros. O rei de Granada, Yusef-Abul-Hagiag, tomou em Setembro de 1340, o comando das tropas, às quais pouco depois se juntou, em Algeciras, um formidável exército sob as ordens de Abul-Hassan. A ameaça muçulmana era apavorante. Os mouros, embora repelidos nas primeiras tentativas de ataque a Tarifa, não deixavam prever a possibilidade de vantagens futuras para as hostes cristãs.

Reconhecendo quanto lhe seria útil a ajuda efectiva do rei de Portugal, Afonso XI de novo rogou a intervenção de D. Maria. Esta acedeu uma vez mais e foi-se encontrar com D. Afonso IV, em Évora. O soberano português atendeu as súplicas da filha, e logo esta foi dar a boa notícia a seu marido, que ansioso, a fora esperar a Juromenha.

D. Afonso IV reuniu então em Elvas junto com D. Martim Peres de Soveral, cavaleiro de Avelar, 1276 - 1343, senhor das honras de Soveral e da Lapa, o maior número possível de cavaleiros e peões, e à frente do exército, que ia aumentando durante o caminho com os contingentes formados em vários pontos, dirigiu-se a Castela, onde por ordens do genro foi recebido com todas as honras. Em Sevilha, o próprio Afonso XI acolheu festivamente o rei de Portugal e sua filha, a rainha D. Maria. Ali se desfizeram quanto menos momentaneamente, os ressentimentos de passadas discórdias.

Assente entre os dois monarcas o plano estratégico, não se demoraram em sair de Sevilha a caminho de Tarifa, tendo chegado oito dias depois a Pena del Ciervo avistava-se o extensíssimo arraial muçulmano. Em 29 de outubro, reunido o conselho de guerra, foi decidido que Afonso XI de Castela combateria o rei de Marrocos, e Afonso IV de Portugal enfrentaria o de Granada. Afonso XI designou D. João Manuel para a vanguarda das hostes castelhanas, onde iam também D. João Nunes de Lara e o novo mestre de Sant'Iago, irmão de Leonor de Gusmão. Com D. Afonso IV viam-se o arcebispo de Braga Gonçalo Pereira, o prior do Crato, o mestre da Ordem de Avis e muitos denotados cavaleiros.

No campo dos cristãos e dos muçulmanos tudo se dispunha para a batalha, que devia travar-se ao amanhecer do dia seguinte. A cavalaria castelhana, atravessando o Salado, iniciou a peleja. Logo saiu, a fazer-lhe frente, o escol da cavalaria muçulmana, não conseguindo deter o ataque. Quase em seguida avançou Afonso XI, com o grosso das suas tropas, defrontando então as inumeráveis forças dos mouros. Estava travada, naquele sector, a ferocíssima luta. O rei de Castela, cuja bravura não comportava hesitações, acudia aos pontos onde o perigo era maior, carregando furiosamente sobre os bandos árabes até os pôr em debandada.

Nessa altura a guarnição da praça de Tarifa, numa surtida inesperada para os mouros, caía sobre a retaguarda destes, assaltando o arraial de Abul-Hassan e espalhando a confusão entre os invasores. No sector onde combatiam as forças portuguesas, as dificuldades eram ainda maiores, pois os mouros de Granada, mais disciplinados, combatiam pela sua cidade, sob o comando de Yusef-Abul-Hagiag, que via em risco o seu reino. Mas D. Afonso IV, à frente dos seus intrépidos cavaleiros, conseguiu romper a formidável barreira inimiga e espalhar a desordem, precursora do pânico e da derrota entre os mouros granadinos. E não tardou muito que, numa fuga desordenada, africanos e granadinos abandonassem a batalha, largando tudo para salvar a vida. O campo estava juncado de corpos de mouros, vítimas da espantosa mortandade.[1]

O arraial, enorme, dos reis de Fez e de Granada, com todos os seus despojos valiosíssimos em armas e bagagens, caiu finalmente em poder dos cristãos, que ali encontraram ouro e prata em abundância, constituindo tesouros de valor incalculável.[1] Ao fazer-se a partilha destes despojos, assim como dos prisioneiros, quis Afonso XI agradecer ao sogro, pedindo-lhe que escolhesse quanto lhe agradasse, tanto em quantidade como em qualidade.

Afonso IV, porém num dos raros gestos de desinteresse que praticou em toda a sua vida, só depois de muito instado pelo genro escolheu, como recordação, uma cimitarra cravejada de pedras preciosas e, entre os prisioneiros, um sobrinho do rei Abul-Hassan. A 1 de novembro ao princípio da tarde, os exércitos vencedores abandonaram finalmente o campo de batalha, dirigindo-se para Sevilha onde o rei de Portugal pouco tempo se demorou, regressando logo ao seu país.

Pode imaginar-se sem custo a impressão desmoralizadora que a vitória dos cristãos, na Batalha do Salado, causou em todo o mundo muçulmano, e o entusiasmo que se espalhou entre o cristianismo europeu. Era ao cabo de seis séculos, uma renovação da vitória de Carlos Martel em Poitiers.

Afonso XI para exteriorizar o seu regozijo, apressou-se a enviar ao Papa Bento XII uma pomposa embaixada portadora de valiosíssimos presentes, constituídos por uma parte das riquezas tomadas aos mouros, vinte e quatro prisioneiros portadores de bandeiras que haviam caído em poder dos vencedores, muitos cavalos árabes ricamente ajaezados e com magníficas espadas e adagas pendentes dos arções, e ainda o soberbo corcel em que o rei castelhano pelejara.

Quanto ao auxílio prestado por Portugal, que sem dúvida fora bastante importante para decidir a vitória dos exércitos cristãos, deixou-o o Papa Bento XII excluído dos louvores que, em resposta, endereçou aAfonso XI em consequência da opulenta «lembrança» enviada pelo rei de Castela. D. Afonso IV, que durante o seu reinado praticou as maiores crueldades, ficaria na História com o cognome de «o Bravo», em consequência da sua acção na Batalha do Salado.

Dans "Le Figaro.fr"



Une dictée par jour : le mensonge de Najat Vallaud-Belkacem
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Par Olivier Vial
Mis à jour le 29/09/2015 à 11:59
Publié le 28/09/2015 à 19:51




FIGAROVOX/ANALYSE - Najat Vallaud-Belkacem s'est positionnée pour le retour des «dictées quotidiennes» à l'école. Pourtant, comme le souligne Olivier Vial, dans la nouvelle version des programmes scolaires, que la ministre a rendue publique, nulle mention n'y est faite.



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Olivier Vial, président de l'UNI et directeur du CERU, think-tank sur l'éducation

Najat Vallaud-Belkacem, grâce à son tour réalisé avec «la dictée quotidienne», mérite d'entrer directement dans la famille des grands illusionnistes.

Robert Houdin, l'inventeur de la magie moderne, aurait été fier d'elle. Tous les principes qu'il avait édictés sont respectés! La maîtrise du boniment, d'abord! Que le magicien définit comme «la fable destinée à donner à chaque tour d'escamotage l'apparence de la vérité». Ce sont les fameux éléments de langage que la ministre martèle tentant de nous faire croire qu'elle va renforcer l'apprentissage des savoirs fondamentaux, alors même que dans le cadre de sa réforme du collège, elle réduit de 120 heures par an le nombre d'heures consacrées à l'enseignement de ces disciplines.

Le «détournement d'attention» ensuite, qui reste le ressort le plus puissant des tours de passe-passe, est sans doute la technique que Najat Vallaud-Belkacem maîtrise le mieux. Cela consiste à dissimuler une action, comme par exemple la baisse continue du niveau d'exigence, en en simulant une autre paraissant naturelle aux yeux des spectateurs: «Les enfants des cours élémentaires devront faire une dictée quotidienne!». L'objectif est ainsi de diriger l'attention des spectateurs là où «il n'y a rien d'anormal à voir», ce qui permet au prestidigitateur d'accomplir tranquillement ses manœuvres à l'insu du public. Un peu comme quand la ministre agite dans sa main droite une tribune dans laquelle elle appelle au retour de la dictée pour attirer l'attention des parents légitimement inquiets de la baisse du niveau des élèves en français, tout en continuant sur sa gauche à mener les politiques inspirées par les «pédagos» les plus idéologues.


Le ministère précisait d'ailleurs qu'il ne s'agissait en aucun cas d'une dictée formelle, mais qu'il suffisait à l'enseignant de dicter aux élèves un énoncé d'exercice pour que le contrat soit rempli : «Prenez une feuille et additionnez 2 + 2 ». La dictée est finie !

La «dictée quotidienne et obligatoire» n'aura été qu'une diversion. Dans la nouvelle version des programmes scolaires, que la ministre a rendue publique, nulle mention n'y est faite. Le ministère précisait d'ailleurs qu'il ne s'agissait en aucun cas d'une dictée formelle, mais qu'il suffisait à l'enseignant de dicter aux élèves un énoncé d'exercice pour que le contrat soit rempli: «Prenez une feuille et additionnez 2 + 2». La dictée est finie! Elle ne sera évidemment ni corrigée ni notée afin de ne stigmatiser personne. La ministre a ainsi sciemment dupé ceux qui espéraient sincèrement que son annonce marquerait le retour du bon sens et celui de pédagogies ayant fait leurs preuves.

D'ailleurs, si l'on regarde précisément les nouveaux programmes scolaires, le mot «dictée» n'est cité que 6 fois sur les 375 pages des textes officiels ; et là encore, principe même de l'illusion, ce que l'on lit n'est pas du tout ce à quoi l'on s'attend. Car il n'est nullement envisagé de proposer des dictées aux élèves mais au contraire de recourir à la méthode de la «dictée à l'adulte». Dans cet exercice, c'est l'enfant qui dicte et le maître qui écrit ; ce qui était hier réservé aux enfants de maternelle est appelé à se généraliser jusqu'au collège.

A quoi aurait d'ailleurs servi de multiplier les dictées sans les accompagner de l'enseignement de l'orthographe et de la grammaire. Or, en guise de leçons d'orthographe, les programmes nous invitent à nous contenter d'une forme de «vigilance orthographique». Sic!

Quant à la grammaire, si le terme fait son retour dans les textes officiels, c'est une nouvelle fois détourné du sens qu'on lui prête communément. Toujours fidèle au délire de Roland Barthes qui accusait la langue d' «être fasciste» avec ses règles de grammaire qui s'imposaient à l'enfant, les nouveaux programmes continuent à se situer dans l'utopie «constructiviste», celle où l'on fait croire que c'est à l'enfant de construire seul son savoir. C'est pourquoi, il n'est pas question de leçons de grammaire, et encore moins d'apprentissage de certaines de ses règles mais bien d'accompagner l'élève dans «l'étude de la langue», «de manière à mettre d'abord en évidence les régularités du système de la langue» (p. 113 des nouveaux programmes). L'élève devant tirer seul de ces régularités les règles dont il a besoin pour écrire correctement le français.

Malheureusement, rien n'a changé, depuis cet exercice enseigné aux élèves professeurs dans les IUFM où après qu'une phrase fut dictée à toute la classe, l'enseignant consignait sur le tableau «toutes les graphies différentes» afin que la classe «négocie oralement pour déterminer la graphie à retenir». S'il arrivait qu'une mauvaise graphie soit choisie, les formateurs invitaient les futurs enseignants à «réprimer leur adultité spontanée et à ne pas corriger», pour proposer plus tard «une phrase dans laquelle il s'agissait d'analyser la graphie exacte», en espérant que les élèves réinstitueront d'eux-mêmes la règle.

Rien n'a changé? Enfin si, le niveau des élèves s'est effondré!

La ministre, habile communicante, gère les problèmes de fond que rencontre son ministère comme l'on pratique le bonneteau. Elle escamote des pans entiers de notre culture et de notre Histoire des programmes scolaires, fait disparaître toutes formes d'exigences au nom d'une prétendue bienveillance, détourne les mots de leur sens pour abuser les parents d'élèves et tenter de crédibiliser sa communication. Malheureusement, une fois le voile de l'illusion dissipé, tout cela n'engendrera que plus d'échecs pour les élèves et une défiance accrue des parents vis-à-vis de l'école. Ceux qui ont déjà parié au bonneteau le savent, c'est une arnaque où personne ne gagne jamais.


L'AUTEUR
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Olivier Vial

Dans "Le Figaro.fr": conseil de l'agent de Neymar...


L'agent de Neymar : «Prends ton argent et mets le dans un paradis fiscal»
HOME LE SCAN SPORT BUSINESS

Par Le Scan Sport
Publié le 29/09/2015 à 09:53




LE SCAN SPORT - L'agent de Neymar souhaiterait que le Brésilien place son argent dans un paradis fiscal pour régler ses problèmes d'impôts avec le fisc brésilien.
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Poursuivi pour fraude fiscale par la justice brésilienne, Neymar a reçu quelques conseils de la part de son agent qui semble avoir trouvé une solution imparable pour régler tous les problèmes: s'exiler dans un paradis fiscal avant de quitter Barcelone pour atterrir chez l'ennemi héréditaire, le Real Madrid. Vaste programme.


«Prends ton argent et mets le dans un paradis fiscal. Oublie cette manie de payer des impôts au Brésil !»

«Prends ton argent et mets le dans un paradis fiscal. Oublie cette manie de payer des impôts au Brésil! (...) Va profiter de la vie sur les plages de la Méditerranée, toi et ta famille», a écrit sur son compte Instagram l'agent Wagner Ribeiro, quelques jours après que la justice brésilienne a gelé des actifs de Neymar pour une valeur de 188,8 millions de réais (42,1 millions d'euros). «Mais laissons Neymar jouer encore quelques petites années... et qu'il termine sa carrière en Europe, de préférence au Real Madrid», a ajouté Ribeiro dans un message adressé au père du joueur. L'agent accompagne ce message de la photo de Neymar enfant portant le maillot blanc et noir de Santos.

Les actifs de Neymar gelés pour 42,1 millions d'euros

Neymar se retrouve au centre d'une enquête par le fisc brésilien pour une fraude aux impôts entre 2011 et 2013, quand il jouait à Santos, le club brésilien qui l'a découvert, puis lors de son transfert au FC Barcelone en mai 2013. Et vendredi, un juge a ordonné le gel d'actifs du joueur: «Il a été appliqué une amende de 150% (...) et on lui demande le paiement de 188,8 millions de réais», soit 42,1 millions d'euros. Du total, 14,2 millions de dollars correspondent à l'impôt sur le revenu impayé entre 2011 et 2013 et le reste aux amendes et intérêts.

Une partie des biens des compagnies du groupe Neymar au Brésil, évalués à 244,2 millions de réais (54,5 M EUR), ont également été gelés puisque d'après une déclaration de biens datant de fin 2013, la star du football n'était titulaire comme personne physique que de 8,05% du patrimoine du groupe. Les irrégularités dans le transfert au FC Barcelone ont déclenché une réaction en chaîne d'actions judiciaires au Brésil et en Espagne.

LINHA do OESTE- PORTUGAL


Linha do Oeste esteve para fechar mas hoje é um caso de sucesso


CARLOS CIPRIANO

28/09/2015 - 09:43


Bastou uma alteração nos horários para que a linha que o Governo quis fechar aumentasse o número de passageirosEm 2011, esteve previsto reduzir a oferta na linha do Oeste SANDRA RIBEIRO




16







TÓPICOS

Transportes
Governo
PS
PSD
BE
CDU
CP
Porto
Coimbra
Aveiro
Leiria
Caldas da Rainha
Comboios
Nazaré
CDS


Desde que em Setembro de 2013 a CP alterou a sua oferta na linha do Oeste reforçando o eixo Caldas da Rainha – Coimbra, a procura aumentou 12% no espaço de um ano e deverá chegar ao fim de 2015 com um acréscimo de 158% face a 2011, ano em que o governo decidiu fechar aquele troço.

A medida constava do PET (Plano Estratégico de Transportes) em 2011. Até ao fim desse ano deveria ser suprimido o serviço de passageiros entre Caldas da Rainha e Figueira da Foz, substituído por um serviço de autocarros a concessionar a uma empresa rodoviária.

Os protestos da população e de autarcas, em que se distinguiram conhecidos presidentes de câmara do próprio PSD, levaram o Governo a recuar. Uma então criada Plataforma de Defesa da Linha do Oeste apresenta um estudo, da autoria do especialista Nelson Oliveira, que propõe uma alteração nos horários por forma a ligar este corredor ferroviário à linha do Norte em Coimbra.

Quatro anos depois é o próprio presidente da CP, Manuel Queiró que não se cansa de dizer que a linha do Oeste foi das que teve mais procura nos últimos anos.

Globalmente, de 2012 para 2015 a procura nesta linha aumentou 122% (considerando que só há dados disponíveis até Agosto deste ano, o PÚBLICO estimou um valor total para 2015 acrescentando mais quatro meses com a média dos anteriores). Mas no troço que esteve para encerrar esse aumento foi de 158%.

Em termos de receita para a CP este aumento foi mais do que proporcional porque antes os comboios iam para Figueira da Foz e agora vão para Coimbra, o que representa mais PK (passageiros x quilómetros) percorridos. E há ainda o efeito induzido pela maior procura na linha do Norte, nas ligações a Aveiro e Porto, pelos passageiros vindos do Oeste.

Tudo isto com menos gastos porque o estudo então apresentado propunha também uma nova gestão da rotação do material circulante. Entre 2011 e 2014 os custos da CP nesta linha reduziram-se de 7,3 para 5,7 milhões de euros.

Ainda assim, o sucesso na linha que o que governo queria fechar foi conseguido com a aplicação de apenas uma das quatro medidas sugeridas no referido estudo – comboios directos para Coimbra. O documento previa ainda uma campanha publicitária que nunca foi realizada e ligações rodoviárias (na altura prometidas por alguns autarcas) entre as estações e o centro das localidades.

Por exemplo, em Leiria não há ligações coordenadas entre os horários dos comboios e o centro da cidade e em Valado dos Frades nunca se cumpriu a promessa dos presidentes de câmara em colocar autocarros de ligação a Nazaré e Alcobaça.

Outra medida pretendia assegurar a continuidade do serviço nas Caldas da Rainha, acabando com os transbordos. No entanto, a CP continua a obrigar os passageiros a mudar de comboio naquela estação por razões meramente operacionais, desligadas do óptica comercial e do conforto dos clientes.

No centro da campanha eleitoral
Segundo a CP, “a linha do Oeste está condicionada pelas condições estruturais disponíveis e a falta de investimento na infraestrutura”. Isto é: falta a electrificação e instalação de modernos sistemas de telecomunicações e sinalização num corredor ferroviário que ainda funciona como nos fins do século XIX, totalmente dependente de meios humanos.

Não surpreende, assim, que a linha do Oeste seja uma bandeira na campanha eleitoral de todos os partidos.

Maio de 2011. A então deputada do CDS/PP, Assunção Cristas, viaja de comboio com uma comitiva do seu partido entre Leiria e Caldas da Rainha numa acção de campanha eleitoral. Objectivo: reivindicar a modernização da linha do Oeste e protestar pelo então governo PS nada ter feito por este corredor ferroviário. Em Junho há eleições, a deputada passa a ministra e será um secretário de Estado do seu partido, Sérgio Monteiro, que decide, em Outubro, fechar a linha a norte das Caldas da Rainha.

Quatro anos depois, nem o PSD nem o CDS fizeram ainda campanha eleitoral em comboio, mas a modernização da linha do Oeste continua (na verdade desde há 30 anos) como uma das promessas mais reiteradas de todos os partidos. Só nos últimos dez dias PDR, BE, Livre/Tempo de Avançar e CDU fizeram já acções de campanha em que os candidatos viajaram de comboio nesta linha.