quinta-feira, 31 de janeiro de 2013








DE UM SOPRO…(XXXII)


                                                           …há sempre mais luz e sol brilhante
                                                              quando a poesia sai
                                                              furtiva e serena
                                                              pela ponta dos dedos
                                                               escorrendo pela pena…

De um sopro…
                                                               …há sempre calçadas pisadas,
                                                                 encolhidas de dor
                                                                  quando um poema
                                                                 goteja mensagem
                                                                 pelo corpo do lexema-coragem…

De um sopro…
                                                                …o poema pára no teu sorriso,
                                                                   nascimento e percurso da alegria
                                                                   que brota no desabrochar
                                                                   do viso da flor branca-rubra,
                                                                   que me perturba…  

De um sopro
                                                                      …fico à porta dos teus enigmas…
                                                                      …sonho paisagens-estigmas…
                                                                      …deixo nascer  POESIA…
Marilisa Ribeiro-OUT/011-C13N             

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

POEMA: ARGONAUTAS-TROVADORES






ARGONAUTAS TROVADORES


Argonautas trovadores de ondas  revoltas
de ávidos adamastores,
foram as gentes do meu país, cantando gestas do fero mar
ao som da lua ,no sol a queimar.

Na mente das rotas-a-percorrer
soavam, de longe, os sinos das aldeias em compassadas melopeias.
E cheirava a trigo e laranjais floridos, a coragem dos pobres mortais.

Orlas das praias antes percorridas
afundaram-se sob a força dos rumos desconhecidos.

Nas areias a cheirar a peixe e algas
ficaram, soterradas, as saudades de lenços brancos, cansadas de pranto.

O canto das aves, vaga  imagem  de miragens,
Foi-se estendendo por palmeirais de outras Horas…
…num Além, Talvez…

Colunas de odisseias cumpridas,
os homens do meu país às ordens do mito,
encontraram ondas de novos céus,
enterraram deuses expeditos e
enfrentaram o perigo de novas colheitas, desconhecidas.

Respiraram futuro-num-passado-presente!
Beberam espumas do tal Oriente!
Foram sendo-se, até sempre!
Os paraísos no inferno dos ópios
deram canelas, pimentas, marfins
tal como deram infernos às almas ausentes
nos brancos lenços, molhados…impotentes.



Marilisa Ribeiro-CP15-16/jan/013(O.I)

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

"IDENTIDADE NACIONAL VERSUS FMI...


DE TUDO UM POUCO…

IDENTIDADE NACIONAL versus FMI ( Fundo  Monetário Internacional)

“Todos os dias perdemos um pouquinho da nossa identidade, por causa
de medos padronizados e cobranças colectivas. Antes de descobrir qual é o nosso grupo, seja o grupo dos bem-sucedidos, dos descolados, dos espertos-é bom estar
agarrado ao que nos define, e isso só se vai descobrir se estivermos em contato com os nossos sentimentos mais primitivos. Não é preciso ir ao Alasca, não é preciso
radicalizar, mas, mantermo-nos fiéis à nossa verdade, já é meio caminho andado.”
Martha Medeiros

Conhecemos, agora, mais alguns pormenores sobre o “borrascoso” documento que o governo de passos coelho encomendou ao FMI (Fundo Monetário Internacional), para, por sua conta, decidir como há-de acabar de “dar cabo” dos portugueses, de mão dada com a esquizofrenia doentia (passe a redundância!) do seu ministro das finanças.
Falo desse documento infame para Portugal, porque esse é o meu país, um país da Europa, (o mais velho, como país independente), que existe como Pátria soberana, desde os imemoriais tempos de Afonso Henriques. Segundo li, há tempos, o nome de “PÁTRIA” como se entende hoje, já lhe tinha sido dado pelo cronista Fernão Lopes; mas foi com Camões, em “OS LUSÍADAS” que, definitivamente, o território assim foi considerado, no CANTO III, na estrofe 21:” Esta é a ditosa pátria minha amada…”-e assim sendo, nós, portugueses, somos, se não me engano, o único país do continente europeu que, com a excepção da dramática interrupção de 1580 a 1640, se mantém com essa identidade; passámos por duas grandes guerras e mantivemo-nos “Pátria”!
Mas, avancemos…O (des)governo  de Portugal, cujo primeiro-ministro parece afectado por uma esquizofrénica prepotência, teima em esconder do povo as suas calculistas medidas, numa atitude que nada de bom augura ,em termos democráticos. Sem ter autoridade –que ele reafirma ter!-a única legitimidade que tem, vem-lhe das falsas promessas eleitorais que fez para chegar ao poder, que  “rondava” com sorrisinhos inocentes e angelicais perto, por exemplo ,da “perita” Manuela Ferreira Leite(MFL); perita, tanto no domínio do seu trabalho como no “saber ler e interpretar a mente de alguns “boys”…Como era, então, ligeiro…doce de palavras…Como se foi “fazendo à frente”, para chegar ao posto que o povo lhe deu, de bandeja…
Doentiamente, teima, desde que apareceu o documento encomendado por ele e pelos seus cegos fiéis seguidores ,que essa é a resposta  para “salvar o país”!
Tenho nas mãos a obra do nosso Almeida Garrett, os seus discursos políticos. Vou citar as palavras do escritor, num desses discursos, depois das lutas entre Liberais e Absolutistas, onde diz isto: ”…e quando digo isto, não se pense que eu quero um governo tíbio, vacilante e cambiante, para não dizer inepto, que siga hoje uma opinião, amanhã outra, dando mostras de não ter princípios nem dignidade. Não, eu quero um governo forte…que adopte sincera e rasgadamente o programa do partido…eu quero que esse governo governe, não em seu benefício exclusivo, mas em benefício de TODOS…Senhores, o nosso CAMÕES disse -“Um fraco rei faz fraca a forte gente” e eu, inverto o seu pensamento e digo, com a mesma convicção- “Um fraco povo faz fraco o “forte” rei….”…
Ora muito bem: acontece que o meu país é independente! tem alma e  identidade nacionais! não é um feudo de passos coelho nem do amorfo vitor gaspar! Muito menos é dos “doutores faz-de-conta” com cursos comprados, que, sob a alçada do chefe e sem a tal legitimidade das promessas eleitorais, continuam a “sepultar” este país, numa “vala de decisões”, há quase dois infernais anos, que deram cabo das nossas esperanças e da nossa vida!
Quem é essa entidade abstracta, o FMI, para opinar sobre o que tem que ser feito em Portugal, país do qual nada sabe, a não ser os dinheiros dos juros que, atempadamente, pagamos e que eles, avidamente, contam?
Essa gente conhece este povo, a sua história, as suas tradições, usos e costumes? saberão que um euro português não é igual ao francês, alemão ou ao de outro país europeu? saberão que estamos numa miséria tal que os nossos filhos, licenciados ou não, os nossos desempregados que têm a coragem de o fazer, estão a divorciar-se desta Pátria ingrata e a fugir da  miséria, numa nova onda de emigração, que nos envergonha e empobrece? conhecem  eles a realidade das nossas pobres aldeias, para além dos “suculentos pastéis de nata” que lhes servem ao pé do centro de Lisboa? aldeias sem escolas? sem acesso à saúde? sem hospitais? sem dinheiro para pagar consultas no Privado, que está a enriquecer políticos, ex-políticos, amigos do poder?
Já viram a escandalosa campanha publicitária de um grupo médico-privado de Coimbra, no FÓRUM e nas camisolas da ACADÉMICA?
Por acaso, desse estudo do FMI, “tão perfeito, tão bem feito” saem medidas que ensinem os políticos a governar de modo a fazer o país progredir? Erros técnicos? Sim, dizem os entendidos que há muitos…Hoje, dia 18 de janeiro, ouvi que a Sra. Lagarde afirmou que não se pode ler tal documento à letra, como uma bíblia… que ele é um ponto de partida…Mas, saberá a Sra. que o primeiro- ministro e os seus seguidores “já partiram” para o massacre fiscal do seu povo? Sabe, é claro que sabe…Mas, por onde anda a Europa solidária de depois da última guerra?
Num discurso proferido em 1977, no encerramento das Jornadas Municipais Sociais Democratas, realizadas no Porto, em 29 e 30 de Janeiro/1977, in Textos, 4º vol.- dizia  FRANCISCO SÁ CARNEIRO:
(…)“…não podemos neste país viver mais de acusações mútuas ou da reedição de fantasmas…Um país que vive do passado, a ele regressa, cedo ou tarde. Um país que não sabe aproveitar do passado apenas as lições, para se virar para o futuro e dedicar ao seu Povo um projecto de esperança, desenvolvimento e de segurança, é um país em risco de perder a democracia…temos de caminhar com segurança para um futuro de estabilidade…É essa a responsabilidade dos políticos portugueses…vamos fazer substituir ao desânimo a esperança de um Povo que quer progredir pelo seu trabalho…”(...)
Nesta ordem de ideias, volto a essas palavras de um homem digno para lhe dizer que, hoje, a esperança sumiu-se por causa dos políticos que, por vezes, se colam ao seu pensar, deturpando-o em proveito próprio e que o povo que trabalhou, dignamente, ainda desde antes de “ele partir”, hoje é um povo de reformados e pensionistas a quem os seus indignos sucessores tratam como quase “ladrões” do estado para o qual trabalharam, com denodo e dignidade e que estão a ser roubados, progressiva e sistematicamente, para pagar ladroeiras de políticos e “amigos”, na  BANCA, nomeadamente!
Não, passos coelho, gaspar ou relvas! vocês não têm legitimidade nenhuma para destruir PORTUGAL!
Vocês são os “infiéis” das nossas novas “cruzadas!
Vocês são, na realidade, o NADA-DO-NADA que tudo quer ser e que nós temos de combater com a voz da razão!
Vocês são, ainda, “ o cerco de Lisboa de 1383/85” que temos que derrotar, em novas “Aljubarrotas”!

Mealhada, 18 de Janeiro’13
Maria Elisa Ribeiro
lisitarodrigues @gmail.com

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

POEMA : AVELIRA


POEMA: AVELIRA


AVE-LIRA


Há colinas onde corre
o sangue-da-minha-maresia-de –SER…
-eu, madeiro lavrado no meio de espumas

atarefadas-em-crescer para zarpar,

que falam das aves-lira que cantam

nos recantos da origem-natural-de-mim.


Airosos aromas de resina sobem aos céus
----------------------------------------------------em ondas de odores misturados
---------------------------------------------------na génese telúrica das flores.




Inalo a vida a crescer nas veias que herdei ao aparecer
para estar no meio de lírios silvestres e
arbustos agrestes, em terras de entontecer…




Desenho-te no pensamento, nas ilhas-dos-amores onde passeia a Aurora,

ao alvorecer,-----------------------------na estrela da manhã
---------------------------------------------que o mistério delineia.





Há acácias de rama forte e colorida
a apontar ao Norte das cruzadas-de-vida.


E tu És És ave –do-paraíso do paraíso a pairar
entre as estrelas luminosas do ofegante firmamento-------------------------------------------------------
firmamento-noite, onde o farol dos casos perdidos lança raios de luz
que se confundem com teu olhar, preso às rosas da rubra manhã…
…uma qualquer manhã-a -acontecer, nos braços onde pernoitam
as veias de te apertar…


De meu barco…sei que está pronto a ancorar
no cais do teu aportar…



Uma ave –lira do Sonho canta, gemendo nas minhas metáforas,
encostada aos sentidos das marés-a-Acontecer…



Marilisa Ribeiro- DEZ/012-CP15- (MQC)
 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

sábado, 12 de janeiro de 2013

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

"MOEDAS" QUE NUNCA CHEGARÃO A SER NOTAS...

Chegou a Portugal ,há poucos dias, um relatório escandaloso do FMI, feito a pedido do desorientado e escandaloso também, desgoverno do nosso país, que é um ultraje ao povo português, pelo que revela das intenções do governo, que já perdeu o rumo , de tal ordem, que se afastou decididamente, dos portugueses.

Foi um novo "murro no estômago" do nosso povo que, da esquerda à direita, mereceu comentários arrasadores.E são tantos já estes "murros" desde que passos coelho assumiu o poder que, nos sentimos o povo mais desmoralizado, pessimista e angustiado desta EUROPA, sem rumo.

Visto como uma ofensa à nossa dignidade- até porque foi pedido não a técnicos portugueses, mais sábios do que aqueles que se estão a encher com os escabrosos juros saídos do suor e da miséria em que nos encontramos-este documento foi dado a conhecer no momento em que o povo está confrontado com cortes nos salários, com a diminuição das obrigações do estado social, nomeadamente nos campos da saúde, da educação, da segurança interna, com falências sucessivas, com um aumento vergonhoso dos desempregados, com cortes nas pensões de reforma de gente que trabalhou e pagou durante 30/40 anos e que passos coelho considera que não merece estar a ganhar "TANTO"...Mas nada faz para obrigar os SUPER RICOS a pagarem a crise que os pobres não causaram! não vai aos grandes "tachos" de políticos, gestores vindos da política, administradores amigos de políticos e outros ladrões e afins deste país , desde as últimas quatro décadas, principalmente, de "trabalho"de "sábios" oportunistas!

No mesmo dia, um dos "boys" deste governo a quem passos deu o cargo de secretário adjunto do primeiro- ministro, um tipo chamado carlos moedas, veio ,com uma falta de vergonha própria de quem desconhece a vida, com um sorriso nos lábios indignos, dizer , perante as câmaras de televisão que o relatório era muito bom, muito bem feito e quase a afirmar, como o  banqueiro do BPI, fernando ulrich, que temos que aguentar-"ai aguentam, aguentam!"!

Não se fala de travar o desemprego escandaloso de centenas quase todos os dias, não se dão esperanças ao povo, não se trata de desenvolver a Economia... Só falam de cortes, cortes sobre cortes. impostos sobre impostos sobre outros impostos , de tal modo que nenhum português sabe, neste dia 11 de Janeiro do ano da desgraça de 2013, o que vai receber no fim do mês!

O esquecimento deliberado dos desprotegidos e dos pobres é flagrante e a política do incompetente passos coelho é de um farisaísmo tocante! Vem , no facebook, com uma mensagem de Natal que nada tem a ver com o discurso de natal ,feito perante as câmaras de televisão, onde se não vislumbrou uma palavra de humanismo para com este povo que vive no medo do que virá amanhã.

São já muitas as vozes contra este governo de clientelas partidárias e creio que, como não aguentamos este ritmo de roubos, começa a gerar-se um consenso em torno do fim deste governo-descalabro!

A crise está a minar as relações entre os povos da Europa e entre os dos próprios estados da chamada União Europeia. A Alemanha sobe os ordenados e as pensões com o pecúlio  que foi juntando ao longo das últimas décadas em que, pelo menos entre nós , portugueses, cavaco silva apadrinhava o abandono das terras de cultivo, das vinhas e o abate da frota pesqueira, como primeiro-ministro de então!

Com um primeiro-ministro de agora que não respeita a Constituição, não conhece nem quer conhecer as regras da Democracia e não respeita o TRIBUNAL CONSTITUCIONAL, com um PRESIDENTE que não quer agir a favor dos pobres do seu país , que jurou defender...o que nos resta?
SÓ A NOSSA INDIGNAÇÃO, QUE ESPERO QUE DÊ FRUTOS, RAPIDAMENTE!



Mealhada, 11 de Janeiro de 2013



Maria Elisa Ribeiro

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

"POEMA: "ALQUIMIA"


ALQUIMIA

Com o olhar
reacendo  a  manhã, que apagou as estrelas.

(Uma pedra preciosa de matizes vorazes
abre-se, a perfumar teu sono repousado.)

O Sol ainda não  chegou…
Vou vivendo Poesia ao ver teu corpo exalar
 sons de metáforas-do-prazer-de-viver………………………………………………………..
Crio, para te dar, imagens -sem-sentido,
perdidas nas madrugadas… ainda nocturnas,
ainda embrulhadas em véus de bruma………………………………………………………..

São versos que se prendem  a  ti,
----------------------------------------que os não lês………………………………………………….
-----------------------------------------que os não vês………………………………………………..

Neles, planto rosas vermelhas inchadas de alquimia de perfumes raros…
Rego-os com o orvalho da saudade
e vejo-as abrir em flor, num corpo a morrer-de-amor.
Beijo-te a face, agreste como a areia do mar, perfumada de sal e maresia,
que levas para longe do meu sentir……………………………………………………………………

Por um momento, sinto o vento no meu respirar, a afagar ramas de árvores-que-estão-a madrugar…
Sinto as aves que, a voar, mergulham num pomar de intensidades, amando muito para além
da música das florestas, adormecidas no eco das arestas das montanhas…
O horizonte aproxima-se, quando me chamas tua flor…
E meu corpo que reage como o mar dos desejos lusos, abre-se na plenitude da génese,
para sucumbir no curvar-se perante uma espécie de ardor…

Meus sonhos drogados                                         quanto me dói olhar-vos!
Não tenho metafísicas escondidas…sou trigo a maturar …árvore a arder –na- sede- de- me- dar…
água que cai, quando a terra a chama…fruto de um pomar de palavras-a-amadurecer…

(Sou Tudo-sendo-o-Nada que deseja ser-Algo onde respiro-esperanças!)

Minhas ondas atropelam-se sob uma mística luz…
…e sinto ser mar que se acalma, se a tua aura  seduz…


Marilisa Ribeiro-(ERT)-1/013-
 "

sábado, 5 de janeiro de 2013

PORTUGAL E O DESASTRE DO NOVO ORÇAMENTO DE ESTADO PARA 2013



O Presidente da República promulgou-o...Teve tempo para pedir a fiscalização preventiva ao Tribunal Constitucional. Não o fez!
Tendo jurado cumprir a Constituição e tendo ouvido os testemunhos de pessoas competentes sobre a miséria em que o desgoverno de passos coelho vai continuar a pôr o país, resolveu lavar as mãos, como Pilatos, e teimou em continuar de braço dado com o seu governo.
É inimaginável a hecatombe, o desastre social e económico a que vamos assistir ,já desde o ordenado e as pensões deste mês de Janeiro.
Inconstitucional como todos os entendidos afirmam, este orçamento vai penalizar duramente , principalmente os pobres , os reformados e pensionistas , cujos direitos adquiridos nos 30/40 anos de trabalho deviam ser respeitados , tendo em conta os descontos feitos , ao longo desses anos, para terem uma vida, senão rica, pelo menos desafogada. O que é que os desgovernos sucessivos fizeram com esses dinheiros que suámos para repousar , um pouco, agora que já atingiram o limite de idade para fazer qualquer outra coisa, incluindo, emigrar, como os governantes têm pedido?
 Que fazemos, se meia dúzia de assaltantes do farwest nos enfrentam de "pistola em punho", roubando-nos os direitos adquiridos?
São ricos os pensionistas e reformados com 2000 Euros brutos, que depois do Estado os"limpar" ficam com mil e poucos euros para viver?
Que podem fazer os pobres doentes que não têm dinheiro para pagar a medicina privada , os exames médicos, os medicamentos? Onde é que o ministro da Saúde quer cortar ainda mais ?
É bem verdade que este país não é para pobres nem velhos!
Como vou cumprir com as minhas obrigações mensais por bens adquiridos , mesmo que a prestações, antes deste orçamento cruel e desumano, feito por um gang de incompetentes, se me vão roubar tudo o que suei 38 anos para ter? Roubaram-nos os subsídios de férias e de natal, não nos aumentam ,a pretexto de uma austeridade que recai só sobre os pobres e idosos, aumentam todos os dias o custo de vida, os bens como a água, o gás ,a luz e o pouco dinheiro encurta, assustadoramente!
Estarão estes políticos da mais mal cheirosa caca que já vimos em Portugal a sofrer o que nós sofremos?
Não, não estão! Eles recebem subsídios , eles têm telemóvel grátis, cartão de crédito grátis, eles comem grátis...e tudo, com o dinheiro de sangue dos pobres e reformados!

Elucidativa, a reportagem da TVI de ontem, à noite, onde se viu que o TRIBUNAL DE CONTAS afirma que não vê o Estado a reduzir despesas, antes pelo contrário!

Estamos na mão de verdadeiros ladrões da dignidade de cada um de nós! Apoio uma revolução que corra com o GANG! Força, portugueses! Se não formos nós a mexermo-nos, não temos quem nos defenda! Só pergunto: com dois e três IRS para pagar este ano, onde vamos buscar dinheiro para sobreviver, com estes desalmados a tirarem-nos todos os motivos de Esperança?

Voltarei , dentro de dias , com outros assuntos do mesmo teor ...ou PIOR!

Maria Elisa Ribeiro- Janeiro de 2013