terça-feira, 30 de junho de 2009

"MEDITAÇÃO EM ADIEMUS"



Os aborígenes australianos dizem que todos estamos de visita, neste momento e neste lugar; estamos de passagem e viemos só observar, aprender, crescer, amar e voltar para “casa”.
São pensamentos como este que, por vezes, me vêm à mente e me levam a um suave momento de meditação.
Nesta minha sala, sento-me à secretária dos meus trabalhos e dos meus pensamentos. Como música de fundo, estou embebida nos acordes de “ADIEMUS”.Tenho plena consciência de que devo dar estas pequeninas, possivelmente insignificantes, informações, para viver melhor o momento. Imito-me! Noutros períodos de meditação tive a mesma sensação…Apesar de tudo, sinto que ninguém imita ninguém, porque todos somos alguém, mesmo que se trate de nós próprios (principalmente porque se trata de nós próprios!) O imitar pressupõe baixeza de carácter e mutilação de valores veiculados por outras mentes!
No meu blog, num artigo que escrevi, há dias, sobre a derrota de Sócrates, nas “europeias”, recebi um comentário dum BLOGGER, JOSÉ MARTINS de seu nome, que diz isto, mais ou menos:”PIFEI-TE A PEÇA! ADOREI-A! UM ABRAÇO”. Escusado será dizer que o blog deste “senhor” não abre, nem que o empurre! Que lhe faça muito bom proveito o meu artigo! Quem anda assim, por aí, a “pifar” peças dos outros para alimentar espaço que não tem competência para ter, só me merece “um bom arroto”, como dizia o nosso Eça de Queirós…
Ah! Devo dizer aos amigos que me lerem, que mandei uma delicada mensagem ao “PIFADOR PROFISSIONAL”, mas ele não me contactou…
Adiante…Para já, sou eu o centro das minhas imitações e preocupações. Depois de “ter fugido a sete pés” da tutela incompetente de Lurdes Rodrigues e seus” dois metralhas”, fiquei com tempo libérrimo para tudo: ler, escrever, passear, pensar e sei lá que mais…Adoro esta sensação de liberdade, que não consigo encontrar na cara das minhas colegas, quando vou à Escola. A escrita e a leitura preenchem espaços importantes. Esta sala-escritório fala de mim e por mim…mas fala também de si, através do suor das paredes a quem tenho dado um pouco da minha vida. Por vezes, ao começar a ler uma qualquer obra que há tempos comprei, mas que ainda não tinha podido desfrutar, dou comigo a recordar passos da minha vida, inocentemente provocados pelas leituras que estou a fazer. Talvez na altura eu não tivesse a percepção que hoje tenho, sobre certas coisas que aconteceram na vida. Revivo-os, hoje, assim a sós comigo e com a minha música; insulto-me, também, por não os ter entendido quando aconteceram. E alegro-me, porque não esqueci completamente e posso, agora, recordar, com um visualismo fantástico, o que mais me marcou, muito mais pelo lado positivo que pelo negativo. A infância e a adolescência passaram por mim, em ambiente hostil. Não fui feliz nessas alturas e o meu ser começou a encontrar-se comigo, na felicidade, no momento em que fui mãe. Dois filhos maravilhosos preencheram na plenitude, horas de tormento e solidão.
Recordo os olhinhos deles… tão dependentes do meu olhar, do meu toque familiar, do meu cheiro a Mãe. Valeu a pena passar por tudo só para os ver, hoje, ao pé de mim, com os seus rebentos que estragam de mimos, Mas, que digo eu? Os mimos, bem orientados, nunca fizeram mal aos nossos filhos.
Olho para as minhas plantas, como se fossem parte de uma qualquer floresta cerrada onde vou desbravando carreiritos que, lentamente, me conduzem ao ponto mais alto de mim própria, como este em que me sento e escrevo divagando memórias, As alturas, o chegar ao alto, lembram-me sempre a ideia do Calvário que, metaforicamente, é a vida de cada um de nós: subimos “escadas”, constantemente, para atingirmos estádios de prazer, felicidade, comoção e alegrias. Tentamos, mesmo sem darmos por isso, chegar ao cume das nossas vidas, do nosso Ser.
Problemático, meus amigos… Não me quero meter por esses atalhos que nos levariam à Filosofia dos existencialismos e nós já temos tanto com que nos preocuparmos… Vou pelos labirintos da minha vida, que me dão tanto que fazer. Sinto-me sempre à beira de mim própria, e sento-me, placidamente, procurando o que nunca encontro: respostas gratas ao interior que se questiona. Estou num mundo onde tantas almas têm os mesmos penares…
Como tal, uso a poesia como introspecção e catarse para chegar ao meu mais recôndito, sem perder o equilíbrio. Depois, olho à volta e vem-me uma ânsia súbita de sair, olhar o sol de frente, e num olhar transmitir aos outros a esperança que às vezes sinto e, às vezes me falta.
Contra-senso? Incongrência? Falta de coerência? Um pouco de tudo e talvez nada disto.Afinal, é assim que existimos: duvidando e crendo, fechando e abrindo os olhos à luz, aceitando e negando…
Fernando Pessoa dizia:”O que em mim sente/Stá pensando (…)”
Então, espalho o meu sorriso a quem comigo se cruza. Oiço” os sons da TERRA e penso em chegar ao Mundo, por outras vias…

domingo, 28 de junho de 2009

"Que poder tens tu, PODER?"

Começo por recordar um poema de SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN, "A VESTE DOS FARISEUS",destacando alguns versos: (...) "A polícia o perseguia/Guiada por fariseus/ (...)lhe pedia toda a gente/ Guiada por fariseus/ (...)A treva caíu dos céus/Sobre a terra em pleno dia/ Nem uma nódoa se via/ Na veste dos fariseus"-in " LIVRO SEXTO(1962)
Tenho procurado eximir-me, nos últimos dias, a tecer considerações sobre o país e as imensas personagens de que se tem falado.Afinal, parece que a comunicação social tem dito tudo... Mas isso não impede que eu pense!E se penso, existo! Como tal, por que não exprimir-me? Tenho como ponto de partida para o meu raciocínio os resultados eleitorais recentes, que ,como se recordam, viraram o PS de "pernas para o ar".Até essa altura, do alto dos seus pedestais, os fariseus falavam, falavam... e, apesar de todos sabermos que "havia porcaria", pois..."nem uma nódoa se via nas suas vestes"!De repente, como que por magia, começam a aparecer, de "fato novo"- ARMANI, claro!-mas já com uma tremenda nódoa, a da HUMILDADE, a da cara lavada depois de tantas "borradas" mal feitas, a do "amigo"...(Ó diabo!...) Com o "poleiro" a dar mostras de querer escapar de debaixo dos pés, aconselhados todos uns pelos outros,ei-los a apresentarem-se ao povo que esbofetearam, ao longo de quatro anos, com uma pele de cordeiro sarnento, que não conseguiu convencer grande parte desse esbofeteado povo!
Dias depois, salta fora o negócio da PT ,a ver se se tirava MONIZ da TVI!Mais uma daquelas borradas que cheirou tão mal, que obrigou o PRESIDENTE DA REPÚBLICA a vir a, terreno e a aconselhar transparência, num país, o nosso! que a vai perdendo ,aos poucos...Nós,os portugueses que começamos a perder "a barba dura" que caracterizou tipos como VIRIATO, mesmo que habituados à desfaçatez dos fariseus, ficámos "de cara à banda"!Então, não é que "o homem" continua a fazer de nós parvos, inermes, inérvios, saloios, pacóvios, "come e cala"???Até quando? Ah... vêm aí eleições outra vez! E eu...vou votar!
Vamos lá a ver, se é desta que os que "desviaram" milhões do BCP, DO BPP, do BPN e afins, deixam de andar de FALCON privado ,com 40 seguranças pagos por todos nós que,a meio do mês, já não sabemos onde ir buscar dinheiro para comprar mesmo as "marcas brancas", porque ,até aposentados ,temos que pagar lautos impostos para tão lautos luxos dos fariseus...

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Poema do ciclo "MODERNISMO"



Foto do google

Ruas pejadas de sólidas pegadas
De passos perdidos nas noites a decorrer…
Impressivas marcas forçam o olhar
Do escuro que passa sem ver!
Gritos surdos de tempestades distantes
Rompem o ar que estou a beber!
Lajes desgastadas
Vergadas ao peso de tantos andantes
Meros caminhantes que teimam não ser…
Pombas da paz em suave canto
Na hora do sono que satisfaz…
Amanhã é dia de sol rompendo a alegria
Aos viajantes vergados a ares do passado…


Espero por apanhar tantas gotas deste luar
E beber da folha p’ra me embriagar…
A flor avara desse suor nega-me o odor das lágrimas suas
dentro do luar…
Vou ressurgir do meio da noite do meio do dia
Em plena harmonia com o passar da aragem
Na sua habitual normal ritual VIAGEM.

Creio nas horas nas fracções de tempo
Em qualquer segmento do meu percorrer
As lajes gastas, pelo contínuo pisar
De quem por aí passa a VIVER…




C6F-114/3-JNH/09
POEMA

Impressões literárias:obra de VERGÍLIO FERREIRA




FOTOS DO GOOGLE
Palavras do próprio Vergílio Ferreira (VF): “O grande sonho de todo o escritor - se o tiver! -será o de nunca encontrar o leitor “ideal”. Porque, se o encontrasse, a sua obra morreria aí! E é isso o que nenhum escritor pretende, pois cada leitor “recria”, digamos assim, a obra que lê. Todas as obras literárias são o que qualquer seu leitor dela vai “vendo”, o modo como a vai “recriando”, sem seguir qualquer intencionalidade do seu autor.”
Partindo desta afirmação do escritor em análise, penso ser esse o motivo por que as obras de escritores como Fernão Lopes (escritor cronista do século), Gil Vicente (dramaturgo dos séculos XV/XVI), Eça de Queirós e outros, se mantém vivas no espírito literário de quem as interpreta ou interpretou, num dado momento da vida.
VF, autor de obras como”Manhã Submersa”, “Aparição”,”Pensar”, escreveu ainda para revistas literárias como “COLÓQUIO LETRAS”,”CONTA CORRENTE”( aqui em forma de diário nos tomos I,II,III,IV e V), “EM NOME DA TERRA”, “CONTOS”, “NA TUA FACE” e tantas outras mais, que nem é necessário referi-las ,se os leitores estiverem interessados em conhecê-las, tal a variedade e complexidade das temáticas nelas tratadas. Nascido em Melo, Gouveia, estudou em Coimbra e foi Professor, nomeadamente em Évora.
Mesmo tratando temas difíceis, como “o saber não ocupa lugar”, não se perde nada ganhando conhecimentos, pelo que eu decidi aflorar essa obra, referindo-me à que melhor conheço, que é “APARIÇÃO”. Deste autor li também “Manhã Submersa”, que não me cativou por me lembrar do que foi a minha meninice, num colégio de freiras. De tudo o que possa dizer-vos de VF, fiquem com a certeza de que muito ainda ficará por dizer…É aí que eu quero aguçar o vosso apetite a respeito desta matéria! Voltei a ler VF, já Professora de Português, pois “Aparição”fazia parte do programa do 12º ano. Esta obra exigiu de mim um esforço tremendo de pesquisa e estudo, pois a temática é complexa mas linda, tendo a ver com a existência do Homem. Afinal, quem nunca se questionou sobre esta outra metade da Criação? “Quem sou eu?” De onde venho, para onde vou? O que é DEUS, quem é DEUS, onde está, como posso ou devo crer n’ELE?
A personagem principal de “Aparição”, o DR. Alberto Soares, perfeito “alter-ego” de VF, decide “levar” com ele todas estas questões, para as quais, como seguidor da doutrina filosófica, que é o Existencialismo, ele acha que já tem resposta. Em Évora, esquece-se de que aquela é uma sociedade fechada, quase labiríntica, pouco aberta a este tipo de problemas existenciais.
Personalidade perturbante e perturbada, o novo Professor esqueceu-se de que nem todos tinham os mesmos problemas que lhe advieram de leituras que fez de SARTRE, GABRIEL MARCEL, HEIDEGGER, KIRKGAARD e JASPERS, nomeadamente. Só que VF seguiu o Existencialismo de SARTRE, que era ateu! -e que diz e pensa que “Existencialismo é humanismo”! Para ele, Deus não pode existir e o homem está condenado a ser livre. Se assim fosse, a nossa existência seria o que dela quiséssemos fazer… A verdade é que a “Mensagem” não passou e até foi mal entendida por Carolino, seu aluno, que chegou à triste errada conclusão de que podia, ele próprio, ser um deus e dar ou tirar a vida aos outros, se lhe desse na real gana! O próprio VF, na sua linha de pensamento, diz:”Vim para perturbar, não trago comigo a paz, nem para mim, nem para os outros.”E, questionando a existência humana, afirma, na revista “Colóquio Letras Nº 90”:” de nascer Só para ter existido, valeu a pena existir. A maior recompensa da VIDA é ela própria… (…) Foi bom ter nascido. Foi bom não ter acabado ainda de nascer…”
E que grande verdade, leitores! Continuamos a nascer, crescendo, existindo…Só é triste, e com isso não nos conformamos, que um dia tenhamos que deixar de nascer, deixar de existir, para cumprir o mais escuro desígnio de DEUS, o qual, “tendo-nos feito à sua imagem e semelhança”, permite que desapareçamos, feitos em pó…ELE, que não tem princípio, meio ou fim…
No romance “APARIÇÃO”, editado antes de “CÂNTICO FINAL”, a personagem principal, Dr. Alberto Soares, transmite aos alunos a ideia de que ”Escreve para ser”, o que completa perfeitamente o próprio percurso da arte, como a entendia V.F:”O HOMEM É, sendo, existindo…” No que diz respeito à acção, esta decorre entre dois espaços anti téticos, ABEIRA interior e o ALENTEJO, Évora, mais precisamente. Montanhas cobertas de neve e batidas pelos ventos frios, onde se situa a casa da família SOARES e a sedenta planície alentejana, queimando num brasido de sol e de paixões.
É impossível não “ver” Florbela Espanca nas ruas da cidade e na planície em chamas, como tão bem a descreve a personagem principal… em chamas, mas coberta pelo “luar da morte” e “pelo odor dos largos ventos”. A loucura do primeiro contacto do homem consigo mesmo, a primeira indagação em torno do seu EU, teve-a Alberto em pequenino, em frente ao espelho quando, ao mirar-se, disse: ”E vi, vi com os olhos, a face desse alguém que me habitava, que me era!” (cap.VI) Aqui começou a Aparição, que, afinal, somos nós, perante nós próprios…Hoje, com defeitos, amanhã com virtudes… e acabamos, então, por ser, como afirmava SARTRE, em meados dos anos cinquenta do século passado,”O homem-é-um-ser-para-a-morte”. Ao desafiar DEUS, desde pequenino, ao abandoná-Lo, Alberto demonstra ter vontade de chegar à sabedoria total sobre si mesmo e sobre os outros. Por atitude semelhante, ”ADÃO e EVA” foram postos fora do paraíso terrestre, falando em segundo sentido É CLARO! Mas, infelizmente a sua dura mensagem teve consequências dramáticas: Carolino subverteu a mensagem, entendeu-a mal e acabou por matar uma galinha como quem solta uma gargalhada, porque se sentia DEUS, capaz de tirar a vida a quem quisesse: e provou-o quando, numa noite de tempestade, tentou matar o Professor na CASA DO ALTO e na noite rubra de S. João, assassinou Sofia Moura.
A Morte, como não podia deixar de ser num romance desta temática, é assunto frequente: morre o cão “Mondego”, morre o pai do Professor, morre Cristina Moura, uma criança- génio da música, morrem Sofia e o “Bailote”…No epílogo da obra, integrado no POSFÁCIO, encontramos Alberto Soares já velho, cansado das lutas existenciais, ciente de que, afinal, a liberdade não o podia salvar da “hora fatal”, à espera “de que alguém o chame para a última comunhão” … Assim, o homem VF, depois de uma vida sofrida a tentar fazer valer a ideia de que DEUS não existe, acaba por compreender e aceitar o inevitável: iremos, todos, quando Alguém nos chamar para a nossa última comunhão…

TEXTO PUBLICADO NOS "JORNAL DE MEALHADA" e "FRONTAL" de MORTÁGUA E PENACOVA-24/06/09

terça-feira, 23 de junho de 2009

Poema do ciclo "VIDAS"




FOTO DO GOOGLE

Absorvo os ventos das tempestades vibrantes
Que por qualquer motivo atravessam
Constantes cada aurora do meu alvorecer

Alquimia de sons e cores de odores arenosos
Batem na face exposta sem encontrar resposta

Queixo seguro entre mãos pequenas odorosas
De temperos ancestrais que já perderam sinais

Face interrogante brilhando
No escuro do temporal vendaval…

Eu no meu mais ciente consciente odor da Natureza
Faminta alheia a toda a ventosa areia



C6F-110/80-JNH/09

Poema do ciclo "VIDAS"




FOTOS DO GOOGLE


Noite linda de luar!
Miríades de estrelas atentas ao meu olhar…
Juntas, unidas em forma constelar,
estão a Ursa Maior, a Menor, Cassiopeia,Orion…
No ar do mar que respiro, viajam gaivotas lindas,
batidas p´la luz das estrelas brilhantes, cadentes…
Exprimo um desejo e vejo as belas aves pousando
contentes, passeando indiferentes!
Enterram as patas na areia…
Como uma impressão digital confirmando vida…
Passeando à beira-mar,
nestas noites de luminoso luar,
estabelece-se uma conferência de ideias
entre as estrelas, as gaivotas e eu própria!

Se eu as souber ouvir, grandioso é o seu falar.
Contam histórias que atravessam continentes,
histórias de diferentes gentes…outras culturas, tantas loucuras…

De repente, como que por magia,
desaparecem da vista, esfumadas na maresia.
Aproxima-se a tempestade…
Vem daquelas nuvens negras, no horizonte, no mar…
Abrem lestas as asas e rumam a outros ambientes.
Fico contente, por elas!
Conseguem desviar-se a tempo, das tormentas onde encalha a VIDA.
Eu não sou assim, capaz de evitar o sofrimento
e encontrar a doce paz, noutro abrigo…











CAD 4D II – Alent/08

A "JUSTIÇA" em Portugal...("Correio da Manhã")




(Fotos do Google)
Duas notícias do "Correio da Manhã" de hoje, publicadas nas páginas 12 e 13, levam -me a dissertar, um pouco, sobre o tipo de in(JUSTIÇA) que se pratica no nosso país e que nos deixa perfeitamente abananados, porque, ou somos burros e não conhecemos as leis, ou somos uns "otários" dignos de que as leis existam, no estado em que são aplicadas, no país que nos viu nascer!
Na página 12, esta parangona: "JUIZ SOLTA VIOLADOR DE GÉMEAS MENORES"!Depois das crianças terem denunciado os crimes que o animal há muito cometia nelas, dentro do carro, o juiz de Loures pô-lo em liderdade, numa atitude de "VAI EM PAZ E CONTINUA"!
UM aparte, amigos deste espaço: não me incomodaria de ir para a prisão, por um filho ou por um neto, caso encontrasse na minha frente o autor de um crime destes contra esse meu filho ou esse meu neto. Em que terceiro mundo estamos a viver? Ou quarto ou quinto?...Pergunte-se a quem fez estas leis, que os juízes tão bem estão a aplicar!
Ou pergunte-se aos juízes e ao ministro se tudo seria assim, caso se tratasse dos filhos deles...
Mas na página seguinte, está outro título:" JULGADO POR SEXO ORAL".
Aqui se refere que, na AMÉRICA, mais precisamente em LOS ANGELES, um português está a ser julgado, correndo o risco de ser condenado a prisão perpétua por, num cruzeiro, ter obrigado uma passageira a praticar sexo oral!
Infelizmente, estamos habituados, em PORTUGAL destes últimos tempos (depois da "revisão do código penal"), a ver os piores criminosos a serem mandados em "paz",
para continuarem a fazer o seu "trabalho"... Alguma coisa não está bem, portugueses!
ONDE PÁRAM OS HOMENS E AS MULHERES QUE CORRERAM COM OS INDESEJADOS,NO TEMPO DA "PADEIRA DE ALJUBARROTA"?

segunda-feira, 22 de junho de 2009

""PÚBLICO":CAPA DE JORNAL DE 21/06/09




FOTO DO GOOGLE

LINDO O MEU JORNAL DE ONTEM!A IMAGEM DE SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN,POETISA DA MINHA PAIXÃO,ALINDOU E DEU VIDA-MAR AO CORAÇÃO DE TANTOS LEITORES!NÃO TE PERDEMOS, POIS CONTINUAMOS A GANHAR A TUA POESIA, GRANDE SENHORA DAS NOSSAS LETRAS!JÁ LÁ VÃO CINCO ANOS DE SAUDADE, QUE SE VAI MITIGANDO COM LEITURAS,COMO ESTA:

POEMA "PÁTRIA"

(...)


-Pedra rio vento casa
pranto dia canto alento
Espaço raiz e água
Ó minha pátria e meu centro

Me dói a lua me soluça o mar
E o exílio se inscreve em pleno tempo

In "AULA VIVA","PORTO EDITORA"-PÁGINA 463

Exames de Português/09-II

Como PROFESSORA DE PORTUGUÊs continuo a assistir a esta triste novela ,que são os pseudo-exames desta disciplina , no presente ano lectivo.
Não me abstenho de criticar o facilitismo instalado por força e vontade dos cérebros da "5 de Outubro". A minha longa carreira de docente ensinou-me que é impossível avaliar conhecimentos ,no campo da interpretação e da escrita, com questões a responder com "X"...sem que os alunos sejam forçados a demonstrar um pensamento lógico e consequente, num certo e determinado tema. Não me regozijo com o que se espera que venha a ser um êxito ,no presente ano lectivo, nas notas de exame. Antes pelo contrário: pensando que não gostaria de ver os meus filhos avaliados com estas facilidades, tenho pena dos alunos que, caso entrem nas Faculdades, não vão ter "muletas"para acompanhar seja que curso for, ficando, então ,pelo caminho. Depois...daqui a uns tempos...a quem se vão pedir responsabilidades pelo descalabro instalado?

O Irão...

O mundo ocidental assiste, impotente, -pois claro!- ao desenrolar dos acontecimentos no Irão.Tal como fez aquando da recusa de Mugabe em entregar o poder ,no Zimbabué, ao vencedor das eleições, Tsvangirai, no passado ano.
É de louvar o esforço e a determinação do povo iraniano no contestar aquilo que a oposição a Ahmadinejad considera e reitera ser ,uma tremenda farsa eleitoral.Nos Estados Unidos, OBAMA clama!Pelo menos, conteve Israel ,nos seus intuitos bélicos, contra o estado de sítio no território iraniano.Todos temos tendência para dizer que se devia "fazer mais"...Mas a grande verdade diz-nos que o povo iraniano é adulto e sabe no que se mete ,ao sair todos os dias para a rua ,em grandiosas manifestações.
Por tudo o que acabo de dizer ,entendo que devemos apoiar, moralmente, quem luta nas ruas, transmitindo-lhes força e coragem na determinação, porque confiamos na luta pela reposição da legalidade.(não digo, "democrática"...Não me atrevo a tanto!)

domingo, 21 de junho de 2009

Aquilino Ribeiro

FOTO DO GOOGLE
São tantos “os monumentos literários” da nossa história das Letras, que se torna difícil escolher um deles, em momento oportuno. Hoje optei por Aquilino Ribeiro (A.R.) pelo que este escritor nos pode dar de riqueza da acentuação, pontuação, uso das linguagens popular, familiar e gírias, nomeadamente.
Ler A.R. é ver o povo nas suas mais genuínas tradições, usos e costumes. Mas também na boa dis posição que lhe vai começando a faltar, nos dias de hoje!
O escritor Fernando Namora referia-se a A.R. como “aquele jovem que trouxera a província para a cidade”. A verdade é que A.R. soube, como poucos, levar por caminhos difíceis a valorização da nossa literatura, em todos os planos. A sua criação literária, expressa em romances como: “O Malhadinhas”, “Terras do Demo”, “Andam faunos pelos bosques”, “A casa grande de Romarigâes ”, “Quando os lobos uivam”, etc., dão-nos um panorama de genuíno amor pelas nossas terras e pelas características ímpares do povo oriundo da alta montanha, que, apesar de toda a modernidade, é o que ainda somos.
Aquilino lê-se, às gargalhadas, o que é salutar! Da obra”Terras do demo”, retirei um pequeno extracto, na página 123 de uma edição de 1973, do Círculo de leitores:”Quinze dias esteve com os pés para a cova; fez-se branco como a cal, depois verde, tornou a pintar de vermelho…a beber umas colherzinhas de leite, mas resulho nem à fina força lhe passava nos gorgomilos…ora chorão, ora raivoso… (…). E, na página199, a respeito de heranças, do morto ainda com os ossos quentes, “…ainda o corpo não fora removido para o celário e já os herdeiros… faziam uma matinçada de cães famintos…”Padre Vieira, no século XVII, num dos seus sermões, trata este tema das heranças e dos desentendimentos dos herdeiros, de um modo mais moralista sem deixar de ser irónico.
O que mais impressiona quem lê A.R. é o seu amor contagiante pala Natureza, em todos os seus extremos, cuja beleza ressalta das palavras do escritor, no sangue vivo da raça portuguesa.
Homem instintivo, nascido e criado na região de Sernancelhe, louvou de um modo, por vezes pagão, a beleza e naturalidade do mundo serrano. Partilhou, com Teixeira de Pascoaes e António Patrício as doutrinas da Saudade, proclamadas na revista “SEARA NOVA”, ele que, por força das divergências políticas com o regime salazarista, várias vezes esteve preso e várias vezes, também, fugiu da cadeia, fazendo ao regime aquilo que ele considerava “o manguito político”.Observador atento da realidade social, pôs sempre em contraste a conduta da gente simples, por vezes ingénua, com a dos trampolineiros da hipocrisia e da mentira do subir na vida, a qualquer custo.
Em “O Romance da Raposa”, perfeito e acabado exemplo do que acabo de afirmar, A.R. compraz-se em demonstrar, por meio das ladinices da “rapozeta”, como procedem na vida todos aqueles que, por meio de truques, procuram e conseguem! suplantar os sérios e honestos, com as suas falinhas mansas. Este romance é, todo ele, uma metáfora da vida!
No romance “A Grande Casa de Romarigães”, riquíssimo em textos de verdadeira prosa poética na descrição de paisagens naturais, repare-se como A.R. começa a descrever o nascimento da floresta:”O vento, que é um pincha-no-crivo devasso e curioso, penetrou na camarata, bufou, deu um safanão… (…) Também ali perto, por uma tarde fosca de Outono, chegou um gaio, voejando de chaparro em chaparro, a grasnar mal-humorado…trazia no bico uma bolota. Dispunha-se a comer a merenda bem amargada, quando deu com os olhos no mariola do vizinho com quem bulhara na Primavera por causa da gaia, hoje sua mulher.”
Puras mimésis, animismo de uma Natureza que enche a alma, onde transparece a mesma técnica de Torga no amor por tudo quanto mexe, no bosque.
Nas obras “Mónica” e o “ Arcanjo Negro”-que estiveram proibidas até 1947- Aquilino envereda por uma crítica velada ao regime salazarista, através de Metáforas como “más estrelas” ,”negrume” e onde até mesmo o verbo “envelhecer” remete para o negrume que era, já no seu tempo ,o regime de Salazar. Nestas obras nota-se um certo pessimismo histórico, como se não houvesse nada que levasse um intelectual a ter esperanças de mudança. Infelizmente, só em 1974 se deu a ansiada reviravolta…
Para terminar esta simples abordagem da estética aquiliniana, gostaria de dizer que, em qualquer época da vida literária portuguesa, os escritores e outros intelectuais estiveram em consonância com as realidades do país; no entanto, nunca “há bela sem senão...!

Texto publicado no JORNAL DE MEALHADA em 10 de Junho de 2009;publicado, igualmente, no jornal "Frontal", de Mortágua e Penacova.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Poema do ciclo "Místicos"


Virgem Santíssima,
Rainha de Portugal!
Nas tuas puras e brancas mãos,
deposito, confiante, a ânsia da minha procura...

Entrego-te, com confiança total,
as dúvidas que me dominam
de âmbito espiritual!

Sei que me ouves, afinal...

Como ninguém,conheces
bem, as mágoas de que padeço…

Tu, flor de luz, suave como o óleo-néctar,
sabes o que me esmorece…

Em Ti, Virgem Mãe,
procurei sempre, também,
a força daquele Amor
que só do ventre advém!

No silêncio da Noite mística,
ergo meus olhos para teu coração
e peço ajuda!

Preciso de ouvir a Salvação!

Tal qual a chuva que bate à janela,
Meus olhos reflectem a realidade
De quem espera por ela...

C6f-109/34-de C3/Jan./08

LOBO COM PELE DE CORDEIRO...

Haverá alguém, hoje, no nosso país, que esteja convencida da "humildade" de sócrates?
Quem viu a tal entrevista e tenha presentes os factos a que este nome está ligado, na história recente de Portugal, não se pode ter esquecido da falta de humanismo, de verdade, da prepotência, do narcisismo doentio deste homem, que se apresentou ,ontem, de "cara lavada"(pensa ele!)ante os portugueses!Mentiroso psicótico! Só ele acredita no que diz,mesmo sem se lembrar da tareia que levou ,nas europeias!Reconhece, agora, que náo devia ter tomado certas medidas?Então e os milhares de pessoas que ele pôs à bulha, em Portugal, logo no dia seguinte a ter ganho as eleições, há 4 anos, para mostrar, numa atitude ditatorial, que "aqui" quem manda sou eu?Arrepende-se ,agora, porque lhe convém, de ter achincalhado a classe docente com uma avaliação menos própria? Mas não era ele que estava sempre a espicaçar lurdes rodrigues ,contra os docentes?E as atitudes de espia da sociedade portuguesa, através de aparelhos sofisticados ,por todo o lado? E os "chips" para saber tudo, até quantas vezes os pobres cães fazem as necessidades? Se o homem consegue enganar os incautos, só falta o chip para se saber quantas vezes vamos à casa de banho...
NÃO ,MEUS AMIGOS, SÓCRATES NÃO MUDOU! FINGIU QUE SIM, PORQUE LHE CONVÉM...

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Exames de PORTUGUÊS/09

Vai sendo moda ,em alguns jornais diários, dar "setas para cima ou para baixo" a personalidades e a factos, que agradam ou não a quem o faz; ou entao, dão nota "positiva ou negativa"...Ao abrir o "Jornal de Notícias" de hoje, lá dei de caras com a nota positiva à ministra da Educação, porque" tudo correu bem" nos exames nacionais ,desta disciplina. Como Professora de Português que fui, até ao segundo ano desta equipa ministerial, da qual "fugi a sete pés"por não estar pronta a enganar os alunos, os encarregados de Educação e a mim própria, tirei algumas conclusões,com as quais nem pretendo que se condorde, porque são minhas e tiveram por base o meu trabalho digno ,de 37 anos de serviço.
Este foi um ano de luta para os meus colegas;e, concordando todos com um sistema de avaliação, justo, adequado e não fracturante, a verdade é que o ano escolar não decorreu serenamente, por culpa, principalmente, da atitude afrontosa da equipa da "5 de Outubro2 que, à boa maneira do "grande líder", autoritário e soberbo,quis pôr de joelhos os docentes e achincalhá-los, na sua dignidade!Aliás, se bem se recordam, a própria D.lurdes rodrigues reconheceu que nem sempre as coisas correram bem ,entre eles e os professores, numa entrevista, mais ou menos há um mês, a um canal de televisão... Estava ela ,nesse dia, toda berrante, no seu casaquinho vermelho...
Pois bem: os exames de Português deste ano foram tão fáceis, tão contra -natura, que chocaram os bons alunos e os docentes. E porquê? Tenho, cá para mim, que por causa do clima de crispação que se viveu todo o ano, entre os contendores. Sendo os exames fáceis, a ministra pode atirar à cara dos Professores que as manifestações e as greves de nada valeram ,"porque as notas podem vir a ser boas... melhores do que no ano passado"!Fosse o exame deste ano feito de modo mais regular ,de acordo com as exigências próprias de alunos que vão para a Universidade e outro "galo cantaria!
Pudesse a ministra estar agora no princípio do seu "reinado" e vocês veriam como ela arranjaria maneira de culpar os docentes pelo descalabro... afirmando, é claro! que tal se devia aos professores, porque andaram "todo" o ano em guerra com ela!
Mas nada já pega, minha senhora, porque ,como bem dizia ,há pouco tempo, o meu estimado colega SANTANA CASTILHO, a senhora não merece respeito ,porque não respeitou nem se deu ao dito respeito. Talvez não fosse pior voltar a frequentar bancos de escola ,para saber o que é dar aulas com amor e dignidade, como eu sempre fiz!Nâo lhe perdoo ter-me feito deixar a Profissão que eu amo, ainda e sempre!

terça-feira, 16 de junho de 2009

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Indios da Amazónia peruana em pé de guerra...




Ao ler o "DIÁRIO DE NOTÍCIAS" de ontem, 14 de Junho, chamou-me a atenção um artigo de uma página da autoria de Roberto Cortijo, sobre o estado de perturbação dos índios peruanos,quanto àquilo que posso chamar "mercantilização" do território amazónico. O que conheço da Amazónia é aquilo que vem nos jornais e revistas ou então o que me é dado ver nos canais de cabo, "Odisseia", "National Geographic" e outros. Sei do drama da extinção de matas, de extensas partes do "pulmão da terra"; conheço o problema da destruição da floresta amazónica e as consequências que daí podem advir para o futuro do bem-estar de pessoas e espécies ,únicas no mundo e ,ao mesmo tempo, património de toda a Humanidade.Sei que o ar puro da terra depende, em grande parte da preservação desse saudável pulmão.Sei ,também, que grandes companhias internacionais estão interessadas nos lucros dessa região , em grande parte brasileira,sem olhar às culturas milenares das populações índias, que são a alma da preservação dessa parte do mundo.
Estudos científicos recentes vieram demonstrar que o rio Amazonas é ,verdadeiramente, o maior rio do mundo,se se tiver em linha de conta que a sua nascente se situa no Perú, no sul do Perú, numa montanha do sul ,intitulada "Nevado de Mismi. O rio ,como é sabido, toca sete ou oito países, dos quais destaco:Brasil, Bolívia, Perú, Suriname e Venezuela, Equador e Colômbia. No seu território habitável, os indios que os portugueses pensaram falar duas línguas, o tupi e o guarani, na realidade falam mais de 150 línguas, ao que me disseram ,incompreensíveis entre si.
A bio diversidade amazónica e o equilibrio ecológico exigem destes governos peri féricos e de todo o mundo, uma urgente tomada de posição quanto à preservação do território. A estrada transamazónica destruiu culturas humanas e recursos, a um nível insuportável. Os habitantes da floresta têm vindo a ser dizimados com as doenças dos brancos, corporais e morais!
Os índios peruanos não querem deixar de lutar por esta causa mais que justa, que é a de manter as multi nacionais desumanas e exploradoras, fora do seu território, mesmo à custa da própria vida!
E Lula da Silva...por onde anda você?

domingo, 14 de junho de 2009

Notícias "PÚBLICO"

Sendo este, o meu jornal de afeição, nada mais natural que nele encontre motivos de encontro comigo própria. Começo ,SEMPRE, por ler o jornal ,de trás para diante. Acho mais interessante assim e...contra factos, não há argumentos!Ou talvez haja... mas não vou focá-los, agora.
Hoje despertou-me a atenção o Editorial da autoria do Dr.José Manuel Fernandes ,que se debruça, a seu modo, sobre a derrota ,mais que esperada e mais que merecida de Sócrates ,nas "europeias". Por mais que o sr.engenheiro faça tocar os sinos ,a rebate, lá para o Largo do Rato, creio que ,ele próprio já percebeu que não mais conseguirá reunir as Hostes para lhe prestarem vassalagem.Se o facto é bom ou mau para o país, ainda não quero entrar por aí... Mas que ele fez uma bela cama para se deitar..-ah!lá isso fez!O homem, imbuído de uma prepotência feroz, começou por dar pontapés em todas as camadas sociais, explorando o pior que havia e que continua a ser um anátema ,na sociedade portuguesa:a "santa" inveja!Assim ,deliberada e maquiavelicamente, pôs todas as classes sociais umas contra as outras, numa de dividir para reinar! O narcisismo doentio e a auto-convicção de poder e falta de humanismo, foram, aos poucos ,cavando a sua sepultura, como pseudo-político!O povo, que já deixou de ser parvo ,há muito tempo, deixou-o ir-se enterrando aos poucos,o que acabou num enorme, colossal manguito ,no dia das eleições. É que é difícil esquecer a crise que ele pretendeu atirar para a responsabilidade alheia, as escolas em subúlhio, à mercê de três incompetentes que cavaram um fosso medieval entre pais alunos e Professores ,do qual é difícil vislumbrar as verdadeiras consequências...Por outro lado, rodeado de outros incompetentes -"sábios ,destruiu a agricultura ,pondo-nos de joelhos perante dinheiros devolvidos a Bruxelas, meteu-se com a dignidade de operários , de agentes da pol´ícia e até com militares ... Nunca se viu Portugal com tanta vontade de lhe atirar à cara as borradas que o homem tem feito, com uma sobranceria digna de tratamento...
E por hoje fico por aqui ,porque tenho de ir fazer um chá!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Miséria no interior do nosso país...

DE BUDAPESTE,a jornalista ANA CRISTINA PEREIRA, aprofunda este assunto, que me merece algumas reflexões. É certo que o interior de Portugal está pobre, em todos os aspectos:acabou a assistência à doença, fecharam-se escolas, acabaram muitas esquadras da GNR e acabaram tantas outras conquistas que, do ponto de vista humano. o interior corre, a passos largos para a desertificação, Penso,no entanto, que a miséria deve ser mais visível nas cidades,pois conhecendo a vida das nossas aldeias vejo que o humanismo e a solidariedade não são obra morta, Há sempre quem tenha couves a mais, batatas, alfaces, fruta e até ,de vez em quando, um naco de carne da matança do porco...É esse sentimento humano de partilha que está a minorar a triste vida de milhares de desempregados, também.

NOTA:o assunto da senhora jornalista é tratado,hoje, no jornal "público" e vem de Bucareste.A ler na página 6 do referido diário.

Gestâo dos hospitais...

É, em Portugal, como a gestão das grandes obras públicas...duplicam, triplicam, ninguém viu nada, ninguém sabe de nada! Entretanto, crescem fortunas em paraísos fiscais, os inquéritos não dão em nada e...PAGA,ZÉ!

Cristiano Ronaldo

O mundo não fala ,hoje, de outra coisa!
A este respeito, só tenho que desejar que o jogador seja muito feliz no Real-Madrid... Mas,por muito português que o rapaz da bota de ouro seja, custa-me a aceitar que um simples mortal valha o loucura de quase 100 milhões de Euros, só porque sabe dar meia dúzia de sopapos numa bola!A miséria que vai pelo mundo levou uma potente bofetada com este acontecimento!Satisfaz o "ego" dos pobres que nada têm, nomeadamente os portugueses doentes pela "bola", parece dar ao país a grandeza perdida, mas é um escândalo!

IMPRESSÕES DA PASSADA SEMANA POLÍTICO/SOCIAL

A semana passada foi marcada pelos últimos dias da campanha para as eleições e consequentes resultados eleitorais, Houve ainda o triste acidente com o “Air bus” da AIR FRANCE, que pela dramaticidade deixou parte do mundo em choque e aconteceu a luta dos depositantes do BPP pelo reaver o dinheiro, em muitos casos, de uma vida de trabalho.
A este respeito,só tenho uma pergunta a fazer à estranha justiça portuguesa: por que é que só OLIVEIRA E COSTA DO BPN; ESTÁ em prisão preventiva?
Quanto às “europeias”, só tenho uma pergunta a fazer: quando é que ,neste país, se penalizam os mentores das sondagens tendenciosas, que têm por missão enganar o povo, para o levar a votar nos que encomendam tais sondagens?Felizmente que o povo não é tão bacoco como pensam Sócrates e os seus seguidores…
Honestamente, contava que os “sucialistas” levassem o sopapo que levaram…Só Sócrates ,do alto do seu narcisismo e do seu fatinho de marca não queriam acreditar…Tal é a cegueira do poder! Mas não se coibiu ,mais uma vez, de tentar ameaçar o povo com as suas larachas… diz que isto não foram eleições importantes(ele ,que passou 15 dias a dizer o contrário!) e que as grandes obras são para continuar…
Enfim, “perdoai-lhes, Senhor; que eles até sabem o que dizem e fazem”. O povo não esquece…
NOTA: a minha humilde solidariedade a todos os familiares dos acidentados no avião da “AIR FRANCE.”

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Chuva miúda...


Chuva miúda atravessa a espaços claros
lentos
o círculo dos movimentos parcos feitos
abrangentes

Frágil luz acompanha os passos desmedidos
incertos
que a alma desenha em sítios perdidos
abertos

O campo sequioso absorve em sorvos gentis
por momentos
as frágeis gotas dos pensamentos inquietos
virulentos

Natureza minha tamanha cuja voz
não entendo
Mirando-a sei que estranha pungente dorida
a pretendo


C3 C-60 –JAN.708

segunda-feira, 8 de junho de 2009

“FILHOS DE UM DEUS MENOR”- (PARTEII) REFLEXÕES SOBRE OS CONCEITOS DE LIBERDADE E EXISTÊNCIA

Diz-se que, amar com condescendência e piedade, nos conduz, inevitavelmente, à infelicidade.
SARTRE diz que “a existência segrega o seu próprio nada…nadifica-se!” Será esse o caso Então, na minha humanidade, concluo que não posso ser feliz, ao pensar em todos os bocados da terra onde se sobrevive, nas piores condições possíveis. E não sou feliz porque me sinto impotente perante o sofrimento alheio. O coração dos homens da terra que podiam dar uma mão à humanidade sofredora, é um deserto árido, pedregoso, infértil. Ao olharmos para o mártir Darfur, o Zimbabué, a China, o Tibete, o Congo, o Ruanda, a Libéria, a Coreia do Norte, o Iraque…Não vislumbramos “vegetação” e sentimos que os “ ventos fortes” do ódio, das ambições desmedidas e da frieza das situações, causam tempestades dentro de nós.
Talvez por isso, vêm-me à cabeça ideias sobre a existência humana, que as muitas leituras das muitas pesquisas de muitas “filosofias” em mim imprimiram, ao longo dos anos.
dos pobres seres que, por força do destino ou de qualquer outro trágico factor, nasceram nestes cantos do mundo?
NIETZSCHE afirmou que “existir é ser um ser fora e distante de si”…Então concluo que o homem não pode limitar-se ao que é “aqui” e “agora”…Assim sendo, que outros horizontes existem para quem foge das ditaduras, que levam à guerra e à fome?
KIRKEGAARD diz que”o homem é tanto mais livre quanto mais aceitar aquilo que tem de viver”… HOMESSA, digo eu! Quem, de entre os milhões de famintos escolheu não ter que comer e morrer de fome?
Ando, neste momento a reler a obra “APARIÇÂO” de VERGÍLIO FERREIRA, onde o autor se demonstra existencialista e seguidor das ideias da não existência de DEUS, propaladas por SARTRE, em meados do século passado. É uma temática fascinante e perigosa, vivida em pleno pela personagem “DR.ALBERTO SOARES”, alter-ego de VERGÍLIO FERREIRA. Este assunto deve ser tratado com “pinças”…É que nos leva, inevitavelmente, a actos de meditação…
EU creio em DEUS! Interrogo-me, como fazem tantos milhões pelo mundo fora e não aceito a ideia de que a existência é “a-do-ser-humano-para- a-morte”!!! E nisto, nem os filósofos estão de acordo; sendo humanos e imperfeitos, como todos nós, como diz o povo “cada cabeça, sua sentença…”
Prefiro o ponto de vista de GABRIEL MARCEL ao afirmar que “EXISTIR É SER UM SER LIVRE”! Sendo tudo muito relativo, a minha consciência esbarra, imediatamente, com a triste realidade de ver que não são livres os cidadãos que vivem em países de que todos conhecemos as tristes realidades da fome, da guerra, da tortura…
Mas… pensando bem, alguém é livre? É que a liberdade de cada um de nós termina quando começa a liberdade dos outros… Os filósofos conotados com correntes do existencialismo cristão, como MARCEL E KARL JASPERS, para quem “ser homem é ser livre e relativo a Deus”, insistem nessa ideia e afirmam ainda que” DEUS se serve da própria liberdade para GUIAR o homem nos juízos que ele próprio formula”… Assim sendo: quem é livre?
DOSTOiEWSKY, escritor russo, declarava-se ateu; no entanto, faz esta assombrosa afirmação: “Não creio em Deus, mas se ELE não existisse, tudo seria permitido”. Vejamos alguns tristes passos da humanidade e meditemos na afirmação do escritor russo: as Cruzadas da Idade Média, os campos de concentração do regime hitleriano em Dachau, Treblinka, Birkenau, Auschewitz…os “gulags” do império soviético, as depurações do tempo de Estaline, os campos da morte do Cambodja, de POL-POT…
E não quero pensar mais! Preciso de ir ver o SOL E A LUA…as minhas flores e as crianças que gritam, alegres, na rua…
Falta-me referir que o “DEUS” de que falam os filósofos MARCEL E JASPERS não é nem se identifica com o DEUS de qualquer religião!
Para este trabalho recorri a algumas fontes, para além dos meus conhecimentos de vida.
Aqui vão as fontes:

"Aula Viva",de João A ugusto da Fonseca França e JoséAugusto da Silva Vieira, PORTO EDITORA.
"Novos horizontes", de Fernanda Costa e Rogério de Castro, PORTO EDITORA

domingo, 7 de junho de 2009

“FILHOS DE UM DEUS MENOR…”-Reflexões em torno dos conceitos de Liberdade e Existência

Há, na nossa vida, constantes dicotomias: somos seres alegres e tristes, justos e injustos, frontais e hipócritas, bons e maus…Sendo a Vida, como é, Mudança e Tenacidade, a fronteira é, por vezes, tão ténue, que tudo nos parece, permanentemente, igual, “mais do mesmo”, digamos assim!
Sofremos, porque isso é inerente à nossa constante “ebulição “interior; sofremos duplamente, quando, para além do nosso, nos apercebemos do sofrimento alheio. Perante os nossos olhos, expõe-se diariamente, o lado obscuro desta humanidade que, pretendendo escondê-lo, o vai revelando, aos poucos, quando o negrume já não cabe nas almas e começa a extravasar.
É épica, embora meteórica, a nossa passagem pelo universo…é o espaço do tempo de “um ai”…Entretanto, lutamos por um mundo melhor, esperamos pelo euro-milhões e os dias vão passando… Inexorável verdade que se vai sentindo na pele!
Madre Teresa de Calcutá, num dos seus muitos pensamentos sobre o ser humano e o mundo circundante, dizia, mais ou menos por estas palavras, que é preciso que sejamos bem cegos para não ficarmos extasiados com o espectáculo que são as estrelas, as flores e toda a natureza celeste, tolos e ingénuos para não reconhecermos o seu Autor e loucos, o suficiente, para não O adorarmos.
Este dissertar leva-me ao triste cenário dos países onde se morre de fome por falta de recursos naturais, de amor e de senso. Falo das horríveis imagens de sofrimento que nos mostram crianças, mulheres e idosos, vítimas inocentes de guerras, corrupção e ambições, mostrando as barrigas inchadas DE TANTO NÃO COMER! Falo desse mundo de desperdícios que, comodamente instalado perante todo o tipo de sofrimento humano, não consegue dar as mãos para destronar os ditadores imbecis e nauseabundos que continuam a beber o sangue, o pouco sangue, que corre nas veias dos inocentes. É impossível esquecer os olhos esbugalhados, de fome e terror, as moscas a cobrir a boca e o corpo das crianças com costelas quase à mostra, pronunciadas pelo estado de secura das gorduras e da água que esses corpinhos inocentes vão perdendo, a pouco e pouco, até ao minuto final! “Filhos de um deus menor”! -que a minha condição humana não consegue compreender ou esquecer!
E eu? Que posso eu fazer? Não sou um Maddof que roubou biliões…não tenho terrenos para vender nem para explorar petróleo, não tenho contas bancárias chorudas, não sou um multimilionário do mundo do futebol, não sou o Presidente dos Estados Unidos…Qual é o meu papel, no meio de milhões de desalojados famintos e refugiados doridos, de corpo e alma?
(PARA NÃO CANSAR OS AMIGOS BLOGUISTAS, CONCLUIREI ESTE MEU TEXTO, AMANHÃ OU DEPOIS.)

sexta-feira, 5 de junho de 2009



A vontade divina, em toda a sua pujança, na voz de uma criança de seis anos!!!

quinta-feira, 4 de junho de 2009




SAIO DE MIM
À PROCURA DE MIM PRÓPRIA…

Desconheço este caminho!
Jesus, vou devagarinho,
Ingénua e confiante…
Percorro ervas e montes,
Até chegar adiante, pertinho de outras fontes…

Verdade, Luz, Esperança,
Mundos que quero abarcar!
Julgava, neste lugar,
Cá fora, ao frio da noite,
Encontrar a acalmia
Que lá dentro não havia…

VIAGEM TEMEROSA!
Sair de mim implica
Confiar profundamente
No encontrar a SEMENTE,
Que me conduza de volta.

Não me encontro bem, cá fora…

VOLTO PRA DENTRO DE MIM!....
C6F-95-MAIO/09

Nostalgias


( Foto do Parque da Curia)

O grande Mahatma Gandhi, filósofo e pacifista indiano do século passado, dizia do ser humano:”A indolência é um estado maravilhoso, mas perturbante. Temos que fazer alguma coisa para sermos felizes.”
Talvez por isso e talvez, também, por uma questão de carácter, dei comigo, depois de me aposentar, a fazer pequenas viagens pelo território das minhas raízes, esta ímpar região bairradina, a procurar motivos de recordação de épocas passadas…nunca longínquas precisamente porque, sempre presentes. A “Bairrada”é, para além do mais que se possa dizer, uma página da História de Portugal, da antiga e da mais recente! É uma página de grandiosidade dum povo que sempre viveu da terra e do mar, da agricultura, pesca, turismo, artes, livros, monumentos, gastronomia, sublevações contra regimes…tudo me vem à cabeça no momento em que procuro motivos de sublimação da terra e das gentes.
Nostalgia é o nome abstracto através do qual, em todo o mundo, se pretende dar um significado ao estado de espírito que, nós, portugueses, tão bem conhecemos como SAUDADE. Isto para vos dizer, leitores, que o tempo passa de tal modo veloz como o espaço de um “ai”…quase não se dá por ele! Ainda “ontem”, menina de 14/15 anos, “vivia “o PARQUE da CURIA. Por lá passaram tantas das minhas ilusões, tantas alegrias e tantas tristezas também (por que não admiti-lo?)…Tudo fez parte da criação do meu ser, ora brincando com as minhas irmãs e as minhas companheiras de escola, ora namoriscando, naquela idade em que a Primavera de cada um de nós começa a florescer…Nem tudo na vida são alegrias…As rosas têm espinhos e a infância que deveria ser um espaço/tempo de alegria, não o é, para todos…
Não é esse, no entanto, o assunto das minhas lucubrações de hoje. O estar aposentada proporciona, a quem não sente a velhice, oportunidades únicas de ver a vida com outros olhos. Tenho-me dedicado, como dizia Garrett, no capítulo 49 de “Viagens na minha terra”, a procurar revisitar espaços onde não ia, há muitos anos:”De todas quantas viagens, porém, fizeram, as que mais me interessaram sempre foram as viagens na minha terra.”
Ora, meus amigos, eu fui ao…PARQUE da CURIA! E não se riam… que é verdade!
Passaram anos, desde a última vez que lá tinha ido. Quando lá entrei, na passada semana, não encontrei o parque dos meus encantos! Vi um lago quase totalmente pantanoso, arvorezitas sem a pujança de outrora, desbastadas, carreiritos e atalhos cobertos de vegetação rasteira que reclamou o que era seu, cadeados por tudo quanto é lado, parecendo querer impedir-nos de testemunhar a degradação, meia dúzia de patitos dando, ao que já foi o maior lago natural de Portugal, um ar da vida que ele perdeu…e carpas, muitas carpas, enormes, com a barriga cheia de lodo e de algumas migalhas de pão, que lhes vão atirando para aquela água paúlica!
Nesse lago, montavam-se, nos anos 50/60, enormes palcos, que serviam à actuação de artistas da rádio, no auge da fama; lá se faziam festivais de folclore e de outras artes. Era o tempo da Simone de Oliveira, do António Calvário, da Madalena Iglésias, do Henrique Mendes, Artur Garcia…
Era ainda o tempo em que a volta a Portugal tinha uma etapa, que partia do Largo da Rotunda e em que o PALACE HOTEL organizava o, então famoso, “Baile das Rosas”, para o qual, como é lógico! só as elites eram convidadas. Parecendo que não, isso eram eventos que davam à Curia um ar fino e …um pouco de cultura e animação. Vi, de relance, na realidade e na imaginação, um pouco desse lago, de então…Nos mais recônditos cantinhos, hoje, o lago é, quase todo, um potencial pântano.
Na entrada do Parque, apesar de tudo, as árvores dão já um ar da sua graça, com aragens primaveris; as flores desabrocham, por todo o lado; os trabalhadores fazem a poda e limpam aquilo que ainda podemos visitar…Os patitos nadam e refugiam-se na “ilha”.
Resta-nos a recordação desanimada daquilo que a Curia já foi…Que pena!
Diz o filósofo SAVATER:” Viver com coragem inteligente na ausência de certezas absolutas.”
Ao ver o Parque da Curia, a única certeza absoluta é a do nosso envelhecimento com ele, com as memórias e os -ainda- sonhos!
Atrevo-me a falar para os meus conterrâneos: devemos preferir o melhor de tudo, para o rejuvenescimento do espaço ímpar que é o parque! Exige-o a consciência pública, exigem-no as memórias das nossas vidas, exige-o a ideia que se tem do paraíso na terra…A Natureza, nossa única casa, exige-o, também!
Responda quem puder, se puder, como puder…Mas respondam ao parque da Curia, verdadeiro património bairradino!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Poema do ciclo "Místicos"



Corpo martirizado
Até ao mais profundo do SER…
Ossos entumescidos num
Profundo clamar a DOR!
Prostrado, assim, numa Cruz,
Esta é a Hora, em que falta a LUZ!

CHAGAS do total martírio
Jorrando TEU sangue p’lo meu,
Nessa HORA, nesse CÉU…

Veias expostas
Aos olhos,
De esperanças mortas…

INFINITUDE DO AMOR!

Mas quem aceita, SENHOR,
P’las ruas da GALILEIA,
Que se teça tão cruel teia?

Incompreensível vontade do PAI
Que vê seu FILHO esvair-se,
Regando de sangue o madeiro…

Cheira a ferros quentes
Nas Chagas pregados…
Torturas infligidas…
Mãos e pés sacrificados…

E as nuvens, naquela altura,
Desceram dos vendavais…
Rasgaram o ventre da Terra,
Sangraram ainda mais…

A TEUS pés, curvada, martirizada também,
Está TUA SANTA MÃE!

terça-feira, 2 de junho de 2009

Obrigada, Portal Mágico!



Recebi um selo violeta oferecido pelo Portal Mágico, que me diz "este selo representa as sensações que a cor violeta traz para a nossa mente.É atribuído a blogues que nos lembram algumas das sensações da cor violeta: magia, encanto, graciosidade, magnetismo e tudo aquilo que parece mágico".

Muito obrigada por este prémio!

Devo passar a mensagem, pelo que aqui ficam os meus premiados:
Infinito Pessoal
Pau para Toda a Obra
Bilros e Berloques
Sair das Palavras
Aliquando
Cova do Urso
Namorado da Ria

...quebrei a regra de apenas atribuir a 6 amigos...mas estes não podiam deixar de receber este prémio!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

FESTA DO ESPÍRITO SANTO EM VILARINHO








AINDA SE MANTÉM A TRADIÇÃO DA FESTA ANUAL,EM HONRA DO SANTO PROTECTOR,NAS ALDEIAS DO NOSSO INTERIOR.É PRETEXTO PARA A UNIÃO E REUNIÃO DAS FAMÍLIAS.ESTIVE,ONTEM,EM CASA DE UMA PRIMA E CAPTEI ALGUNS MOMENTOS DA FESTA RELIGIOSA. HÁ SEMPRE FIGURAS TÍPICAS...FOI EM VILARINHO DO BAIRRO,CONCELHO DE ANADIA; TERRA DE VINHO DA BAIRRADA, ABUNDANTE E GENEROSO. É SEMPRE UMA ALEGRIA VER CHEGAR O "PESSOAL", QUE VEM DE TODAS AS PARTES DO MUNDO ,PARA OS FESTEJOS DA SUA TERRA!