"As minhas palavras têm memórias ____________das palavras com que me penso, e é sempre tenso _________o momento do mistério inquietante de me escrever"
sábado, 12 de setembro de 2009
Poema do ciclo "MODERNISMO"
(foto do google)
(FOTO DO PARQUE DA CURIA)
Fascínio meu molhado de azul imenso
Das águas do Atlântico…
Leves ondas calmas suaves
De longe batem na areia fina
Onde a palmeira germina.
Paraíso meu de “Mostrengos “e “Adamastores”…
Agora já sem furores.
Minhas naus e caravelas
Meus baixéis desmantelados
À sombra de árvores altaneiras
Nos areais já esquecidos…
…perdidos em desertos de ondas maiores
Onde meus avós foram melhores.
“Deus quis que o mar unisse
Já não separasse…”
Por que estais então perdidas
No FADO das nossas vidas?
E Portugal chora agora…
Chora a HORA da vil comédia humana
Enganosa soberba e desumana!
E agora? Ano 2009, longe de obras doutrora…
VAMOS, PAÍS, CHORA!
Levanta-te, então, depois!
Rejuvenesçamos, juntos, os dois!
C6F -143/14/SET- 09
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Vamos, país, chora"- .... Porque tu, já não tens
ResponderEliminarHistória!!! Um beijo Graça
GRAÇA: temos, felizmente, uma HISTóRIA LINDA E HUMANISTA,TAMBÉM. NÃO FOMOS NENHUNS SANTOS E É PRECISO ASSUMIR AS NOSSAS GLÓRIAS E OS NOSSOS ERROS... BEIJINHO DA LUSIBERO
ResponderEliminarCGIRL: DOU-TE AS BOAS VINDAS AO MEU ESPAÇO. É UMA HONRA TER-TE AQUI!
ResponderEliminarBEIJITO DE LUSIBERO
Retomando a História deste nosso misterioso, ímpar e fadado Portugal, expressas de forma única a desilusão permanente de um Povo que continua à espera "que se cumpra Portugal".
ResponderEliminarO ritmo, melodioso, dá-lhe a cadência das ondas do mar, nosso antigo companheiro e nosso caminho para outros mundos.
Pode parecer estranho mas tenho esta "elegia estrutural" de mim e por isso amei ler estes pedaços:
ResponderEliminar"Fascínio meu molhado de azul imenso
Das águas do Atlântico…
Leves ondas calmas suaves
De longe batem na areia fina
Onde a palmeira germina.
Paraíso meu de “Mostrengos “e “Adamastores”…
Agora já sem furores.
Minhas naus e caravelas
Meus baixéis desmantelados
À sombra de árvores altaneiras
Nos areais já esquecidos…
…perdidos em desertos de ondas maiores
Onde meus avós foram melhores."
Nao sei porque mas é como esta música que estou a ouvir daqui do seu blog: tranquila, suavizante, calma... mas com um quê de estremeção na alma.
P.S. Obrigado pelo premio. Coloca-lo-ei no proximo post
P.S. Enganei-me na nota anterior sobre o prámio, Lusibero. Era para escrever na Terra de Encanto. Desculpe, mas tinha estado a ver o seu blog e como também o tem, ficou por lapso :(
ResponderEliminarNÃO FAZ MAL, DANIEL.
ResponderEliminarDE CERTO MODO, FICA EM FAMÍLIA...
BEIJO DE LUSIBERO