Tradicionalismo e Latinidade.
O projecto europeu é um velho sonho alemão, desde sempre tentado. A actual UE tem como objectivo impor-nos um projecto político e económico dirigido pela Alemanha que não deixa de ser Lutero, Hegel e outros que são as referências germânicas dos três R's, Reforma, Romanticismo e Revolução, a base da formação do europeísmo moderno, em curso com a sua mentalidade subjectivista, secularizadora e economicista.
Perante isto, o já muito antigo projecto da Latinidade pode voltar à ordem do dia para fazer frente, de forma eficaz, à União Europeia - recordemos que em França o 1º referendo ao processo de unificação da Europa resultou numa derrota.
Escrevia Maurras, em "A Ordem e a Desordem", que «a fase de nacionalidades, aberta pela Reforma e pela Revolução, é uma decadência. Não há que ter ilusões, o género humano não progrediu desde que se encerrou nos marcos estrictamente nacionais. A humanidade civilizada tinha, noutros tempos, por limite e garantia a Cristandade Católica. Esta garantia e esta fronteira estreitou-se à medida das nacionalidades. Foi um desperdício.»
Assim as instituições do velho projecto da Latinidade podem trazer-nos aliados potenciais de grande valor para a nossa luta contra a Europa plutocrática e a NWO anglo-saxónica e neo-calvinista dirigida pelos EUA
Só pela constituição de uma confederação dos povos latinos dos dois hemisférios, se poderá constituir uma força para poder lutar, em pé de igualdade, contra a pretensão absorvente da raça saxónica.
Guilherme Koehler
Publicado no Grupo “A BANDEIRA BRANCA”
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