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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
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Sociedade
Nuno Crato afirma que o país "melhorou" na educação e saúde desde 2011
27/02/2015 08:05:00
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Nuno Crato sublinhou ainda que Portugal ocupa a 33ª posição na "qualidade da educação básica"
MANUEL DE ALMEIDA/LUSA
O ministro da Educação, Nuno Crato, afirmou esta noite que o país "melhorou" na área que tutela e na saúde desde que o governo tomou posse, mas reconheceu que apesar dos indicadores positivos continuam a existir "dificuldades" nesses sectores.
"É pena que todas as forças políticas não olhem isto como um resultado importante para o país", lamentou.
"A saúde, a educação primária, a educação superior e a formação melhorou. Isto é importante porque têm sido as áreas em que se tem falado mais que as coisas estão difíceis, que há dificuldades, e há dificuldades, toda a gente sabe, mas nós melhorámos na educação, nós melhorámos na saúde", disse.
Nuno Crato, que falava em Portalegre no âmbito das jornadas conjuntas do PSD e do CDS-PP sobre investimento, justificou as suas declarações reportando-se aos dados apresentados pelo "Economic World Forum" sobre a competitividade em 2014.
"Estamos em quinto lugar como aquele (país) que tem o menor número de dias necessários, em simplificação administrativa, para começar um negócio. Só há quatro países que estão acima de nós. Isto é absolutamente extraordinário", declarou.
Nuno Crato sublinhou ainda que Portugal ocupa no mesmo estudo que reúne mais de 140 países, a 33ª posição na "qualidade da educação básica", recordando que em 2011 o país ocupava a 61ª posição.
"A nossa educação básica nestes momentos de grandes dificuldades (2011, 2012, 2013 e 2014) melhorou significativamente. É uma melhoria muito significativa que todos nós devíamos de estar orgulhosos", disse.
"É pena que todas as forças políticas não olhem isto como um resultado importante para o país", lamentou.
Nuno Crato, que apresentou ainda outros indicadores que considera positivos na área que tutela, terminou a sua intervenção sublinhando que Portugal caminha no sentido de se apresentar "cada vez mais" como um país "moderno", "muito civilizado", com jovens "muito bem formados" e "muito competitivo na arena económica internacional".
Lusa/SOL
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