foto google
Grades de saudades…
Pétalas
De água
Escorrem-me
Pela face.
São sons
Doridos
Que da alma
Rebentam…
Momentos
De grades
Nas saudades
Que magoam…
Pérolas
Enfiadas
A dar
Um fio de dor
Que vai
Acabar
No mar
Do AMOR…
Horas passam
Levando o Tempo
Ao sabor do Vento
Com amargor.
Rio
Que flui
Calmamente
Pelas artérias
Da Razão…
Lava-me!
Esfrega
Esta solidão
Nas masgens
Do verde orvalho
Da manhã…
Estende teus braços
Por todos os espaços!
Não corras depressa
Rio da minha
Insatisfação!
Põe a mão
No peito ferido
Pelo amargo
Valor
Do PASSADO-IDO…
E as pétalas
De água
Recolhem ao cais
De partida…
É importante
Chegar
Com a VIDA
No seu lugar!
Recolho
As velas
Das caravelas
Do meu penar…
Persistir!
Sofrer!
Resistir!
Viver,
Persistir…AMAR!
C9>I/OUT/010
Querida Amiga,
ResponderEliminarMergulhei na profundidade simples e sóbria da sua poesia, desfraldei as velas das caravelas do meu penar, persistindo, sofrendo, resistindo, vivendo, persistindo e.. amando.
Bj amigo,
J
Senti este poema dentro de mim.
ResponderEliminar"A dor é como uma dessas varetas de ferro que os escultores enfiam no meio do barro, ela sustém, é uma força!"
Beijo Maria Elisa.
Muito bonito.Profundo.
ResponderEliminarSaudades que matam...de saudades do tempo passado; do tempo que não foi vivido...
gostei muito. Beijo.Neuza
NEUZA: tu sabes do que falo, querida...
ResponderEliminarBEIJINHO
Mª ELISA
manuel: A dor é tremenda...mas faz parte da vida!
ResponderEliminarBEIJO
Mª ELISA
Jorge: eu quero que a disseques e me digas o que vais sentindo, AMIGO!
ResponderEliminarUM BEIJINHO
Mª ELISA