terça-feira, 16 de novembro de 2010

foto google


Grades de saudades…


Pétalas
De água
Escorrem-me
Pela face.
São sons
Doridos
Que da alma
Rebentam…

Momentos
De grades
Nas saudades
Que magoam…
Pérolas
Enfiadas
A dar
Um fio de dor
Que vai
Acabar
No mar
Do AMOR…

Horas passam
Levando o Tempo
Ao sabor do Vento
Com amargor.

Rio
Que flui
Calmamente
Pelas artérias
Da Razão…
Lava-me!
Esfrega
Esta solidão
Nas masgens
Do verde orvalho
Da manhã…

Estende teus braços
Por todos os espaços!
Não corras depressa
Rio da minha
Insatisfação!
Põe a mão
No peito ferido
Pelo amargo
Valor
Do PASSADO-IDO…

E as pétalas
De água
Recolhem ao cais
De partida…
É importante
Chegar
Com a VIDA
No seu lugar!

Recolho
As velas
Das caravelas
Do meu penar…
Persistir!
Sofrer!
Resistir!
Viver,
Persistir…AMAR!

C9>I/OUT/010

6 comentários:

  1. Querida Amiga,
    Mergulhei na profundidade simples e sóbria da sua poesia, desfraldei as velas das caravelas do meu penar, persistindo, sofrendo, resistindo, vivendo, persistindo e.. amando.
    Bj amigo,
    J

    ResponderEliminar
  2. Senti este poema dentro de mim.

    "A dor é como uma dessas varetas de ferro que os escultores enfiam no meio do barro, ela sustém, é uma força!"

    Beijo Maria Elisa.

    ResponderEliminar
  3. Muito bonito.Profundo.
    Saudades que matam...de saudades do tempo passado; do tempo que não foi vivido...
    gostei muito. Beijo.Neuza

    ResponderEliminar
  4. NEUZA: tu sabes do que falo, querida...
    BEIJINHO
    Mª ELISA

    ResponderEliminar
  5. manuel: A dor é tremenda...mas faz parte da vida!
    BEIJO
    Mª ELISA

    ResponderEliminar
  6. Jorge: eu quero que a disseques e me digas o que vais sentindo, AMIGO!
    UM BEIJINHO
    Mª ELISA

    ResponderEliminar