
Estiveste aqui...sinto-o!
Há um rasto de odor familiar,
que me recuso a cheirar!
Não tinhas o direito de entrar
no espaço restrito, sagrado,
que me apressei a renovar!
Na mesa de entrada
estava sozinha guardada,
a chave d'outros momentos,
de tantos tormentos...
A gaveta conspurcada
por mentiras repetidas,
vi-a aberta, desnuda...
Sacrário meu, violado!
Não o farás, -nunca mais!
Sou EU quem guarda meus ais!
C6F-65/19- ABL/09
Lindíssimo poema, passando pelo título (criativo) e pela foto.
ResponderEliminarbeijinho amigo :=)