domingo, 17 de maio de 2009


As águas do rio fluem…

Sentada nas suas margens,
Abro, serena, os sentidos,
À força de outras aragens…

São essas águas,
Vida que corre, rumorejante…
Saltitam, dinâmicas, de pedra em pedra,
Inconscientes do sofrimento angustiado
De quem as fita, em terra, desanimado…

Vivem sempre, as águas do rio…

Mesmo que no leito corra um só fio,
Elas são constantes, no seu ar deslizante,
À vontade, alheias aos olhares errantes…




CAD 4 D -100 – JNH/08- (519)

4 comentários:

  1. Olá Lusibero/Maria Ribeiro, minha boa amiga (eu ja nao sei como chamar-lhe)

    "Saltitam, dinâmicas, de pedra em pedra,
    Inconscientes do sofrimento angustiado
    De quem as fita, em terra, desanimado…"


    e depois de uma linha escreve:

    "Mesmo que no leito corra um só fio,
    Elas são constantes, no seu ar deslizante,
    À vontade, alheias aos olhares errantes…"


    Gosto mais de prosa mas há poesia que surpreende. Foto tranquila.

    beijinho amigo

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  2. DANIEL:obrigada, meu bom amigo!Não imagina a felicidade que me transmite com a sinceridade dos seus comentários.Trate-me como quiser, não faço questão...É já maravilhoso que me trate como amiga!Sabe que não consegui ,ainda, de nenhuma editora ,ao menos a apreciação da minha obra poética? Não faz mal...vou SAINDO DE MIM,À PROCURA DE MIM PRÓPRIA...
    UM BEIJO MUITO RECONHECIDO de LUSIBERO

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  3. DANIEL:esqueci-me de lhe dizer que tenho algumas fotos tiradas ontem na região de AVEIRO, COSTA NOVA; VAGUEIRA E TOCHA ;QUE SÒ LOGO POSSO Publicar, para partilhar, porque não consigo fazer a ligação da máquina com o PC.
    ABRAÇO

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  4. Sim, as águas estão vivas...
    mais ainda em sua poesia.

    Adorei.

    Abraços
    Murilo

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