"As minhas palavras têm memórias ____________das palavras com que me penso, e é sempre tenso _________o momento do mistério inquietante de me escrever"
domingo, 3 de janeiro de 2016
BENFICA vence O VIT de GUIMARÃES(in www.publico.pt)
CRÓNICA DE JOGO
O “miúdo” Sanches garantiu o triunfo do Benfica em Guimarães
SAMUEL SILVA
02/01/2016 - 20:26
Médio de 18 anos resolveu com um remate de meia distância um jogo intenso e que podia ter tido outro resultado.
Otávio e Renato Sanches lutam pela posse de bola no jogo entre V. Guimarães e Benfica
MIGUEL RIOPA/AFP
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O jogo estava equilibrado e mesmo no lance em que se resolveu a partida, só à segunda a bola entrou. Para o triunfo difícil do Benfica ontem, em Guimarães, valeu a insistência de Renato Sanches que fez o único golo do encontro. O médio de 18 anos garantiu os três pontos num jogo em que os “encarnados” mostraram pouca capacidade para lidar com a agressividade do Vitória.
O técnico Rui Vitória teve um regresso feliz ao estádio onde tinha trabalhado nos últimos quatro anos. E valeu-lhe um dos jovens lançados esta temporada na equipa principal do Benfica, numa estratégia que já tinha dado frutos em Guimarães. Aos 75 minutos, Renato Sanches rematou primeiro contra o corpo de Bruno Gaspar e, à segunda, bateu forte e bem colocado para o fundo da baliza vitoriana, resolvendo um jogo até então intenso.
Aliás, a maior parte das melhoras ocasiões do encontro pertenceram à equipa da casa. Aos 35 minutos, depois de tirar um adversário do caminho com um toque precioso, Alexandre Silva lançou o contra-ataque pela esquerda, servindo Licá que apareceu na ala contrária. O homem emprestado pelo FC Porto ainda conseguiu tirar Eliseu do lance, mas, perante o guarda-redes, teve excessiva cerimónia na hora de finalizar e acabou por perder o lance.
POSITIVO/NEGATIVO
Renato Sanches
Praticamente sozinho face aos dois homens fortes que compunham o meio-campo contrário, o jovem jogador “encarnado” de apenas 18 anos conseguiu controlar quase sempre as operações. Resolveu o jogo com um belo golo — o segundo neste campeonato — que valeu um triunfo importante.
Defesa do Benfica
Estivesse o contra-ataque vitoriano num bom dia e o Benfica podia ter saído de Guimarães com um resultado negativo. A tremedeira no seu sector mais recuado foi uma constante, com diversas perdas de bola e erros posicionais.
Carlos Xistra
Não é habitual ver um árbitro tão perdido em campo. Sem mão no jogo nem critério disciplinar, foi sempre hesitante nas decisões, obrigando-se a corrigi-las, como no cartão amarelo que retirou a Cafú depois de ter percebido que Gaitán tinha caído sozinho sem ter sido tocado pelo jogador vitoriano.
No segundo tempo (57'), Licá voltou a ter uma boa ocasião, depois de servido, já na área, por Otávio, mas mais uma vez foi incapaz de finalizar.
A toada do jogo foi definida desde cedo, com o Vitória a pressionar alto, a dificultar a primeira fase de construção do Benfica e levando a equipa visitante a perder algumas bolas no primeiro terço do terreno face à agressividade dos adversários.
Apesar das dificuldades, quando conseguia ultrapassar esta primeira linha vitoriana, o Benfica era capaz de construir o seu jogo, explorando as alas, reforçadas pelo regresso de Gaitán – após um mês de ausência por lesão. Só que a formação orientada por Rui Vitória tardou em chegar à baliza contrária.
Foi já com o intervalo no horizonte que o Benfica podia ter feito golo, num lance de insistência, finalizado por Jonas com um remate à queima, a que Miguel Silva respondeu mostrando os excelentes reflexos que fizeram dele titular do Vitória de Guimarães aos 20 anos.
Na segunda parte, os “encarnados” tiveram ainda maiores dificuldades para lidar com a pressão do adversário, até ao lance do golo. Antes disso, só por uma vez tinham criado perigo: aos 66 minutos, quando Pizzi, até então muito apagado, penetrou na defesa adversária, depois de uma combinação com Jonas. Mais uma vez Miguel Silva reagiu a tempo, quando a bola que ia passar-lhe debaixo das pernas.
Depois veio o golo, que resolveu um jogo difícil para os bicampeões nacionais. Um remate indefensável de Renato Sanches, que foi dos melhores em campo e confirmou as qualidades que o levaram à titularidade na equipa do Benfica.
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