sábado, 30 de janeiro de 2016

Depois, à medida que iam crescendo eram treinados para a caça e por fim, quando se tornavam jovens fortes, eles eram treinados como guerreiros mercenários. Tinham uma forma de lutar muito aguerrida e sempre ofensiva, e constantemente havia lutas entre tribos lusitanas e também com outras tribos vizinhas com o objetivo de conquistar essas terras. Quando os romanos invadiram a Península Ibérica, foram conquistando progressivamente as terras do leste e do sul. No entanto, quando chegaram às tribos lusitanos, a dificuldade aumentou. Essas tribos, que sempre haviam lutado entre si, uniram-se numa causa que era comum a todas elas: a luta contra os ameaçadores exércitos romanos. Até conquistarem os terrenos das tribos lusitanas, os romanos tiveram que guerrear durante vários anos e, por fim, conseguiram o que tanto queriam mas, através de uma trama que envolvia traição. Entre os lusitanos houve um guerreiro que se destacou na luta contra os romanos. O seu nome era Viriato. in diversas fontes da net Viriato era um aristocrata, proprietário de várias cabeças de gado, que quando criança, à semelhança de todos os lusitanos, tinha sido pastor. Mais tarde, tornou-se caçador e depois guerreiro. Os lusitanos homenagearam Viriato com os títulos de Salvador e Benfeitor, à semelhança do que costumava acontecer com os reis de alguns povos da Europa. Não sendo o rei dos lusitanos, Viriato era mesmo assim o seu líder durante o tempo em que esses povos se uniram na luta contra Roma. O seu passado como pastor era semelhante ao dos grandes líderes de outras civilizações tais como Rómulo de Roma e Davi de Israel. Esse passado conferia-lhes qualidades especiais como governantes pela forma como lidavam e defendiam os seus povos de quaisquer ameaças. Segundo diversos historiadores, Viriato era um homem que seguia princípios de honestidade, justo e que sempre cumpria com os tratados e alianças que fazia com outros povos. Por isso, ele detestava os romanos que, diversas vezes, não cumpriram com os acordos estabelecidos entre ele e os seus representantes. O Guerreiro. Após ser eleito chefe dos lusitanos, Viriato começou por defender as suas montanhas das investidas de Roma e depois passou ao ataque. O objectivo era conquistar as terras à volta das tribos lusitanas para ampliar a área do campo de batalha e assim afastar as zonas de combate das suas terras. Em 147 A.C., os lusitanos renderam-se perante as tropas de Caio Vetílio, que os haviam cercado. Mas, Viriato opôs-se terminantemente contra essa derrota. Ele organizou as suas tropas e foi lutar contra os romanos, acabando por derrotá-los no desfiladeiro de Ronda, que faz a separação entre a planície de Guadalquivir e a costa marítima da Andaluzia, onde acabaria por matar o próprio Caio Vetílio. Depois deste, as tropas de Viriato foram derrotando vez após vez as forças romanas sob os comandos de Caio Pláucio, Cláudio Unimano, Caio Nigidio e Fábio Máximo. Em 140 A.C., os lusitanos comandados por Viriato infligiram uma pesada derrota sobre Fábio Máximo Servilliano, matando cerca de 3000 romanos em combate. Perante isso, Servilliano rende-se e em troca da sua vida ele oferece a Viriato promessas e garantias da autonomia dos lusitanos. Mas, quando a notícia deste tratado chegou a Roma, o Senado considerou-o demasiado humilhante e, voltando atrás com a sua palavra, declara novamente guerra aos lusitanos. Desta feita, em 139 A.C., Roma enviou o general Servílio Cipião, mas este também continua a ser constantemente derrotado por Viriato, de modo que, Viriato decide enviar três comissários da sua confiança, Audas, Ditalco e Minuros, com o objectivo de forçar Cipião a pedir uma nova paz. Mas, Cipião recorreu ao suborno destes comissários e prometeu-lhes que dava uma recompensa se estes matassem Viriato. E assim aconteceu! Enquanto Viriato dormia, estes homens assassinaram-no, trazendo um desfecho trágico para Viriato e para os lusitanos. Mas este desfecho era também muito vergonhoso para Roma pois como uma superpotência que era, recorrer a suborno era algo desastroso. Depois da morte de Viriato, o exército lusitano passou a ser comandado por Táutalo Sertório. Mas as tropas lusitanas estavam muito enfraquecidas moralmente e acabaram por ser derrotadas. Quanto aos traidores, eles refugiaram-se em Roma após o assassinato de Viriato, reclamando o prémio prometido. No entanto, os romanos ordenaram a sua execução em praça pública, onde ficaram expostos com os dizeres “Roma não paga a traidores”. Dos lusitanos, pouco resta no país que hoje se chama Portugal, com excepção da sua denominação de Lusos e da conhecida personagem de Viriato. Os Lusíadas, VIII, estância 6 Este que vês, pastor já foi de gado, Viriato sabemos que se chama, Destro na lança mais que no cajado: Injuriada tem de Roma a fama, Vencedor invencibil, afamado; Não tem co'ele, não, nem ter puderam O primor que com Pirro já tiveram.

Leonor Beladona Luis para monarquicos.com
Os lusitanos eram povos de várias tribos que habitavam no oeste e noroeste da Península Ibérica antes de estas terras serem conquistadas pelos romanos.
Desde crianças, os membros deste povo trabalhavam como pastores.
Depois, à medida que iam crescendo eram treinados para a caça e por fim, quando se tornavam jovens fortes, eles eram treinados como guerreiros mercenários.
Tinham uma forma de lutar muito aguerrida e sempre ofensiva, e constantemente havia lutas entre tribos lusitanas e também com outras tribos vizinhas com o objetivo de conquistar essas terras.
Quando os romanos invadiram a Península Ibérica, foram conquistando progressivamente as terras do leste e do sul.
No entanto, quando chegaram às tribos lusitanos, a dificuldade aumentou.
Essas tribos, que sempre haviam lutado entre si, uniram-se numa causa que era comum a todas elas: a luta contra os ameaçadores exércitos romanos.
Até conquistarem os terrenos das tribos lusitanas, os romanos tiveram que guerrear durante vários anos e, por fim, conseguiram o que tanto queriam mas, através de uma trama que envolvia traição.
Entre os lusitanos houve um guerreiro que se destacou na luta contra os romanos.
O seu nome era Viriato.
in diversas fontes da net
Viriato era um aristocrata, proprietário de várias cabeças de gado, que quando criança, à semelhança de todos os lusitanos, tinha sido pastor.
Mais tarde, tornou-se caçador e depois guerreiro.
Os lusitanos homenagearam Viriato com os títulos de Salvador e Benfeitor, à semelhança do que costumava acontecer com os reis de alguns povos da Europa.
Não sendo o rei dos lusitanos, Viriato era mesmo assim o seu líder durante o tempo em que esses povos se uniram na luta contra Roma.
O seu passado como pastor era semelhante ao dos grandes líderes de outras civilizações tais como Rómulo de Roma e Davi de Israel. Esse passado conferia-lhes qualidades especiais como governantes pela forma como lidavam e defendiam os seus povos de quaisquer ameaças.
Segundo diversos historiadores, Viriato era um homem que seguia princípios de honestidade, justo e que sempre cumpria com os tratados e alianças que fazia com outros povos.
Por isso, ele detestava os romanos que, diversas vezes, não cumpriram com os acordos estabelecidos entre ele e os seus representantes.
O Guerreiro.
Após ser eleito chefe dos lusitanos, Viriato começou por defender as suas montanhas das investidas de Roma e depois passou ao ataque.
O objectivo era conquistar as terras à volta das tribos lusitanas para ampliar a área do campo de batalha e assim afastar as zonas de combate das suas terras.
Em 147 A.C., os lusitanos renderam-se perante as tropas de Caio Vetílio, que os haviam cercado. Mas, Viriato opôs-se terminantemente contra essa derrota. Ele organizou as suas tropas e foi lutar contra os romanos, acabando por derrotá-los no desfiladeiro de Ronda, que faz a separação entre a planície de Guadalquivir e a costa marítima da Andaluzia, onde acabaria por matar o próprio Caio Vetílio.
Depois deste, as tropas de Viriato foram derrotando vez após vez as forças romanas sob os comandos de Caio Pláucio, Cláudio Unimano, Caio Nigidio e Fábio Máximo.
Em 140 A.C., os lusitanos comandados por Viriato infligiram uma pesada derrota sobre Fábio Máximo Servilliano, matando cerca de 3000 romanos em combate. Perante isso, Servilliano rende-se e em troca da sua vida ele oferece a Viriato promessas e garantias da autonomia dos lusitanos.
Mas, quando a notícia deste tratado chegou a Roma, o Senado considerou-o demasiado humilhante e, voltando atrás com a sua palavra, declara novamente guerra aos lusitanos.
Desta feita, em 139 A.C., Roma enviou o general Servílio Cipião, mas este também continua a ser constantemente derrotado por Viriato, de modo que, Viriato decide enviar três comissários da sua confiança, Audas, Ditalco e Minuros, com o objectivo de forçar Cipião a pedir uma nova paz.
Mas, Cipião recorreu ao suborno destes comissários e prometeu-lhes que dava uma recompensa se estes matassem Viriato. E assim aconteceu! Enquanto Viriato dormia, estes homens assassinaram-no, trazendo um desfecho trágico para Viriato e para os lusitanos. Mas este desfecho era também muito vergonhoso para Roma pois como uma superpotência que era, recorrer a suborno era algo desastroso.
Depois da morte de Viriato, o exército lusitano passou a ser comandado por Táutalo Sertório.
Mas as tropas lusitanas estavam muito enfraquecidas moralmente e acabaram por ser derrotadas. Quanto aos traidores, eles refugiaram-se em Roma após o assassinato de Viriato, reclamando o prémio prometido.
No entanto, os romanos ordenaram a sua execução em praça pública, onde ficaram expostos com os dizeres “Roma não paga a traidores”.
Dos lusitanos, pouco resta no país que hoje se chama Portugal, com excepção da sua denominação de Lusos e da conhecida personagem de Viriato.
Os Lusíadas, VIII, estância 6
Este que vês, pastor já foi de gado,
Viriato sabemos que se chama,
Destro na lança mais que no cajado:
Injuriada tem de Roma a fama,
Vencedor invencibil, afamado;
Não tem co'ele, não, nem ter puderam
O primor que com Pirro já tiveram.

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