sábado, 30 de janeiro de 2016

The CHALLENGER'S EXPLOSION


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A explosão do vaivém Challenger ficou na memória de todos

28/01 09:36 CET

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| updated at 29/01 - 14:16

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Trinta anos depois da explosão do vaivém espacial Challenger em plena descolagem, uma nova geração de espaçonaves continua a beneficiar das modificações feitas após o acidente com o módulo da NASA.

O Challenger deixava o Centro Espacial Kennedy, na Flórida, na fria manhã de 28 de janeiro de 1986 quando se incendiou e explodiu causando a morte dos sete tripulantes a bordo, entre os quais a professora-astronauta Christa Corrigan McAuliffe, primeira mulher civil a participar numa missão espacial.

O voo iria durar somente 73 segundos antes da nave explodir no ar, após falha de vedação da borracha de um dos dois foguetes de lançamento.

Há 26 anos, um amador captou, no antigo formato Super 8, o momento da explosão do vaivém da NASA. O acidente foi presenciado por centenas de pessoas.

O desastre expôs as fragilidades dos projetos de vaivém espaciais e os problemas operacionais do programa espacial dos Estados Unidos, mas ao mesmo tempo impulsionou o progresso e ajudou também ao início de uma indústria de transporte espacial comercial que atualmente desenvolve naves espaciais para passageiros.



As investigações sobre o acidente também concluíram que a pressão para manter um planeamento de voo contribuiu para o fracasso do Challenger. Na época, a frota de quatro vaivéns da NASA descolava várias vezes ao mês, sendo o único sistema de transporte espacial dos EUA.

Um mal que veio por bem

Após o acidente, o então presidente Ronald Reagan proibiu o transporte de satélites comerciais nos módulos espaciais da Nasa, obrigando assim a estrutura militar a desenvolver formas alternativas de lançamento.

A mudança na política espacial abriu espaço para a criação da atual indústria espacial comercial, que em 2014 registou um movimento de 5,9 mil milhões de dólares, de acordo com um relatório publicado no ano passado pela Associação da Indústria de Satélites.

Os acidentes, no entanto, continuam inevitáveis à medida que o campo espacial amadurece, disse Mike Leinbach, ex-diretor de lançamentos da Nasa.

“O voo espacial é como qualquer outro grande sistema de engenharia”, disse destacando que as aeronaves tornaram-se mais seguras após o acidente.

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