domingo, 9 de agosto de 2009

POEMA DO CICLO "VIDAS"

É esta- sempre! - a questão,
à qual não sei responder:
Quem sou? De onde venho? Para onde vou?
A resposta é tão difícil,
que a não consigo encontrar.
Vivo, buscando-a, serena,
Sem parar de a procurar.
A vida passa depressa…
Nem dá tempo de enganar
qualquer questão do meu ser,
que é incapaz de parar!
Mas na minha opinião,
adensa-se a confusão:
para onde vou ,afinal?
O que eu sou, já o era,
mesmo antes de nascer:
um ser que Alguém espera
ver, continuamente, a crescer…
De onde venho…essa é a fonte
da minha preocupação!
Para onde vou, sei eu bem…

Gostaria de voltar… ao ventre
de minha mãe!




Cad.1 A -31-Set/07

4 comentários:

  1. Não desanime, minha amiga.
    Há dias em que eu também desejaria sem como os outros animais da terra.
    Julgo que com menos capacidade de raciocínio, seria mais feliz.
    Mas isso não nos pode impedir de brindar à vida todos os dias e de ter esperança no amanhã.

    Uma beijoca para si
    Francisco

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  2. Oh... que delícia... Como se consegue fazer das velhas perguntas ontológicas um poema com um final tão... inesperado mas onde dá vontade de voltar quando a vida nos parece mais carregada nos seus tons...

    Grande, enorme beijinho querida amiga

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  3. `´E isso mesmo ,Francisco; a vida tem que continuar e conta connosco para todo o tipo de continuidade! Por isso, as nossas responsabilidades sáo sempre maiores, mesmo que não aspiremos a grandes realizações...
    Cada um de nós, por si só, é já uma tremenda REALIZAÇÃO!
    Beijoca para ti , também de lusibero

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  4. LOBINHO: é o que faríamos, se pudéssemos escolher, não é?
    Apesar de tudo, eu devo à vida tudo o que sou, os filhos que tenho, os milhares de alunos que tive, os que ainda tenho e...os amigos!
    BEIJINHOS de lusibero

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