Chega-me aos pés
aquela espuma branca
límpida, das marés…
Que sensação divinal
ter os pés, assim fincados
com força, no areal…
Curvo-me para o chão,
molhado no cheiro da maresia;
apanho pedrinhas lisas,
restos de conchinhas vivas,
partes do corpo do MAR!
Ao longe, no horizonte,
assim.em linha, defronte,
o arguto pescador lança a rede,
com ardor…
Suará… puxando o pão!
Em terra, aqui ao lado,
há sempre alguém que o segue,
com olhos de ânsia grave,
presos na mais dura guerra…
…a que trava o pescador
com os olhos no suor,
que a tod’a hora o persegue!
E as sereias não cantam,
nem os ventos o ensombram
na viagem de regresso!
Poisará os pés, na areia molhada,
ao lado dos meus.
Eu fi-lo, só por prazer!
Ele, cumpriu um dever…
C6F -134/40- AGT/09
Lindíssimo!!!
ResponderEliminarUma mais que justa homenagem aos homens do mar...em paralelo com o amor ao mar por quem dele usufrui com prazer.
Beijos
Susana
Maria, Bom dia!
ResponderEliminarQue lindo poema
tão bom apreciar o mar, as idas e vindas de um pescador que não se encanta por sereias e cumpre sempre a trajetoria sagrada.
Ah... Maria, se não somos parentes por laços sanguineos, por certo somos por laços patrióticos.Meu avô era Português e meu nome de solteira é Doroni Ribeiro.
Obrigada pela passagem em meu BLOG, seja sempre bem vinda.
bjs
Quem sabe, DORONI...?Hoje passei pelo seu blog, porque tenho esse "dever" também com os meus seguidores, que já são em número considerável... No BRASIL, pode não ser nada já que vocês são quase 200 milhões de almas.Mas aqui que somos à volta de 10 milhões...jásão significativos os meus 35...
ResponderEliminarBeijo de lusibero
MENSAGEM PARA O CIRRUS:eu bem quero comentar os PONTOS 21 e 25, com passagem por s.JOÂO DA MADEIRA...MAS O TEU "LEARNING TO FLY" não me deixa entrar .nem com a ajuda de BUDA OU CONFÚCIO...
ResponderEliminarBEIJO AMIGO DE LUSIBERO
Um bem-haja, Maria.
ResponderEliminarE, o que pescou esse pescador?
Fraternamente, Azoth.
AZOTH:creio que "pescou almas" para o estômago do pobre...
ResponderEliminarObrigada por ter aparecido.
Fraternamente, Lusibero (perdão, MARIA)
Grande poema , Maria
ResponderEliminarParabens
Uma beijoca e bom Fim-de-semana
Francisco
Numa passagem rápida por aqui, deparei-me com sua poesia. Como me identifiquei nela! Afinal, sou poveira e também ficava na borda do mar,olhando o horizonte, pegando conchinhas, olhando os barcos dos humildes pescadores, sozinha ou com amigos. Às vezes os convencíamos a deixarem-nos dar uma voltinha nos barcos.
ResponderEliminarAlegres saudades!
Beijinhos, Maria.
Tive que voltar.
ResponderEliminarEstámesmo muito bem conseguido.
Parabéns!
Maria, não faço a menor ideia do que possa ter acontecido lá no tasco. Mas, de qualquer das formas, peço desculpas. Já conseguiu entrar, é o que realmente interessa!
ResponderEliminarCirrus:é frequente, em vários blogs, eu querer entrar para comentar e os comentários não abrirem.Não sei se o problema é deles ou meu,embora entre noutros. O computador é novo e o técnico diz que não tem problema nenhum. O que interessa é que eu estou atenta a tudo e ,se não puder entrar "agora" entro "depois"...
ResponderEliminarAbraço
.
Deve faltar-lhe algum plug-in da Flash Player...
ResponderEliminarCIRRUS:humildemente, troque-me esse vocabulário por PORTUGUÊS escorreito! Não percebi a ponta de....Imagine o resto...
ResponderEliminarABRAÇO DE LUSIBERO