Na altura em que passava mais um aniversário do “DIA-D”, dia em que as tropas aliadas desembarcaram, em 6 de Junho de 1944, na NORMANDIA, para começarem a acabar com o pesadelo NAZI-FASCISTA ,eu não quis falar disso neste sítio, porque toda a imprensa se fazia eco das recordações da História.
Mas hoje não resisto, pois vi no meu jornal que o Primeiro-ministro de ISRAEL, BENJAMIN NETANYAHU, recebeu das autoridades alemãs, um conjunto de “plantas”, desenhos, esboços e outros documentos importantes para a História deste país e do mundo, encontradas, no ano passado (não se sabe como), num apartamento, em BERLIM.
Foi há 70 anos que ADOLF HITLER provocou essa tragédia que conhecemos como “SEGUNDA GRANDE GUERRA MUNDIAL”. A EUROPA E O RESTO DE QUASE TODO O MUNDO mergulharam, então, num mar de sangue, ódio e loucura, inimagináveis. A guerra durou de 1939 a 1945, com as consequências que todos conhecemos. O desembarque das tropas aliadas, nas costas da Normandia, começou a marcar o fim do conflito, mas passaram-se, ainda, meses de grandes batalhas, até que o diabo saísse de cena, o que aconteceu com a libertação total da cidade de PARIS. Desse conflito, reemergiu uma EUROPA irreconhecível tendo o mundo ficado a conhecer o horror da verdadeira VERDADE de tragédias humanas, que alguns conheciam em surdina e das quais não falavam abertamente, tal o horror das mesmas. Refiro-me ao HOLOCAUSTO, sem adjectivos! porque não os há, para nos referirmos ao puro horror.
E vêm-me à cabeça “O Diário de ANNE FRANK”, o filme “A lista de SCHINDLER”, o nome do médico português ARISTIDES DE SOUSA MENDES, O livro de LAWRENCE REES, “AUSCHWITZ”…
Não é possível esquecer as imensas batalhas de uma resistência feroz contra o demónio, que continuava a tentar levantar a cabeça dos escombros, onde estavam os seus tentáculos!
Não interessa aqui falar dos heróis aliados, americanos e outros, do desastre de PEARL HARBOR, de ROMMEL, MONTGOMERY ou do GENERAL PATTON. INTERESSA, SÓ, recordar para não esquecer! Interessa que eu fico de bem com a minha consciência por recordar esta triste História que os grandes analistas e jornalistas já trataram, muito melhor do que eu… eu que também vi o filme de ROBERTO BENIGNI: “LA VITA é BELLA!”
Interessa também que o Homem pense que, para além das causas e das consequências, estes episódios trágicos ensombram a sua existência e a RAZÃO DE SE SER humano!
Não é preciso recordar a particularidade de todas e quaisquer tragédias, nem de colaboracionistas, nem de resistentes; não é preciso falar de batalhas imensas nem da carnificina, até que a PAZ fosse totalmente restabelecida e o diabo fosse, definitivamente, mandado para as chamas do inferno, que dizem que ele próprio ateou… Não é preciso recordar… porque tudo está presente! E, neste PRESENTE, é preciso recordar, isso sim!- que o FUTURO espreita.
Satisfaz-me saber que aqueles documentos, entregues ao senhor NETANYAHU, estarão, PARA sempre! no “YAD VASHEM”, o museu do HOLOCAUSTO, em JERUSALEM, para consulta , nomeadamente, de AHMADINEJAD, do IRÃO e do louco presidente da Coreia do Norte…
Perdoem, amigos, por vos trazer este tema.
Maria :)
ResponderEliminarJá linkei. Infelizmente, lentamente a memória do Holocausto vai desaparecendo. Até em Israel, onde para as gerações mais novas isso é uma coisa do passado.
Levy:essa é a triste realidade! Certas convicções e valores náo dizem já nada aos mais jovens. Em Israel, então, deveria ser inesquecível. Talvez, por outro lado, seja melhor que o Futuro avance... Não sei que te diga, amigo, mas creio que os mais velhos deveriam recordar ,suavemente, aos jovens, que essa página da história não deve ser dobrada.
ResponderEliminarBeijo de lusibero
E fazes muito bem em recordar; há uma atitude revisionista que, estranhamente, se alarga à custa da ignorância de muitos, ou da vontade de outros tantos em iludir o óbvio: que houve uma época negra na nossa história, e que esta deve ser lembrada sempre, para que a memória não se repitam sempre os mesmos erros...
ResponderEliminarA Susana tem razão. Claro que é imperativo que não se deixe cair no esquecimento esse pedaço da história ainda recente. Se nos esquecermos de onde viemos e o que fizemos, como saberemos para onde ir e o que fazer?
ResponderEliminarDeus nos livre que episódios tristes como esse se repitam no futuro .
Um beijo para si
Fatos atrozes como estes tem que ser relembrados sempre para que não tornem a acontecer, mas que ao serem lembrados que não te consumam o coração e não o deixe tão apertado.
ResponderEliminarLeve um pouco da dor do MUNDO, amiga, para que possa conhecer a verdadeira FELICIDADE.
Tenha a dor acesa em teu peito para que possa caminhar em retidão.
Tua alma é admirável.
Grande beijo
Esses anos tão sombrios e sangrentos da história, que pareceram séculos para quem quem os viveu, cravaram-se que nem tatuagens nas gerações que se seguiram. Difícil será apagá-los da memória. Se ao menos servissem de espelho para que não se repetissem as mesmas atrocidades, muitas vezes disfarçadas...
ResponderEliminarHá quem recomende marcas de tudo e mais alguma coisa. Há quem "recomende" blogs pelo muito que se pode receber. E vim! E gostei!
ResponderEliminarO tema de hoje deve ser lembrado vezes sem conta, quando há gente a querer apagá-lo dizendo que foi apenas "um mito"!!!
"Tirem, tirem muitas fotos, façam filmes" dizia quem sabia que a memória do homem é curta!
Obrigada por nos lembrar esta página hedionda da nossa história, para nos redimir de actos que dizemos não serem nossos...É de TODOS!
Boa semana. Um bj Graça
GRAÇA PEREIRA(Zambeziana):feliz por te ter como amiga!Já fui visitar o teu sítio e gosto do que vi. Também vivi em ÁFRICA, mais precisamente, naquele paraíso, que é? SÂO TOMÉ E PRÍNCIPE. COMO recordo ,com saudade,esses meus verdes anos!
ResponderEliminarObrigada pelas palavras sobre o HOLOCAUSTO. É preciso fazer com que os jovens não esqueçam...com que ninguém esqueça!
Beijo de lusibero
Três vírgula 14: até que enfim. amiga! volta sempre e cria um blog... vais ver que é bonito e reconfortante ver tantos amigos, connosco!
ResponderEliminarBeijo de lusibero
Mª LÚCIA: TENS RAZÃO, é preciso recordar, para nunca esquecer ,essa página negra da Humanidade!Nunca mais HIROSHIMA! Nunca mais NAGASÁQUI!
ResponderEliminarBEIJO DE LUSIBERO
FRANCISCO: NÂO SE PODE DEIXAR ESQUECER QUE O MUNDO VIVEU ESSES HORRORES... QUE HOUVE O "ENOLAGAY"...QUE FOI PRECISO QUASE OUTRA GUERRA PARA SE ASSINAR A PAZ!
ResponderEliminarBeijo de lusibero
MALU:conhecendo-te, como te conheço, sei que este texto não te seria indiferente!
ResponderEliminarBeijo de lusibero
"CLICKAMIGOS":embora não tenha percebido bem seu texto, agradeço a gentileza de ter visitado meu blog.
ResponderEliminarABRAÇO DE LUSIBERO
A memória do homem é curta, sem dúvida alguma. E a visão ainda mais. Se o holocausto se repete todos os dias, por esse Mundo fora, sirva pelo menos de memória aquele que agora foi citado. Mas infelizmente, não precisamos de o relembrar, pois ainda hoje os há. Há dez anos, terminou um outro, em Timor. Tenho a impressão de que esse holocausto não será lembrado por muita gente, daqui a 60 anos. O holocausto do Sudão, que ainda hoje decorre, quase não é conhecido. O Apartheid já foi esquecido. Enfim, não é preciso andar muito, tivemos um enorme genocídio na Jugoslávia, bem aqui perto das nossas portas. E o da Palestina continua a ser perpetrado, pelas vítimas de ontem, que aparentemente, são quem menos memórias guardaram.
ResponderEliminarSerão contas de outro rosário? Talvez. Para muitos serão. Aqueles que, recordando, já há muito se esqueceram.
Cirrus:grata pelo seu comentário.
ResponderEliminarSe o Cirrus tem seguido os meus posts, pode ver que, desde o princípio da existência do meu blog, me tenho debruçado sobre as causa humanitárias a que se refere. Falo-lhe dum texto intitulado Filhos de um deus menor". "Andorinhas, por onde andais?" e de um outro em que me refiro AOS NOVOS MUROS que estão a ser "plantados "por esse mundo fora, a dividir os povos , de uma maneira vergonhosa.
O assunto deste meu post , quer sobre TIMOR quer sobre o HOLOCAUSTO, foram PONTUAIS!
NÂO apoio causa nenhuma ,em particularMAS APOIO_asTODAS, POIS ACREDITO NO DIÁLOGO!
DA miséria do Sudão e do mártir Darfur não têm conta as vezes que já deles falei...
Certos posts meus pretendem ser oportunos E NÃO OPORTUNISTAS! O senhor não me conhece, mas afianço-lhe que SOU DEMASIADO DIGNA para me servir de certas coisas para fazer "número", digamos. Se assim fosse , se alguém assim pensar, pode crer que o meu blog acabará, imediatamente! Até porque posso continuar a expor as minhas ideias nos jornais com os quais colaboro! O senhor é uma pessoa que me merece o maior respeito, mesmo que ,por vezes, não esteja de acordo consigo. Como homem culto que é, as suas opiniões merecem-me TODO O RESPEITO, porque os valores relacionados com a tolerância e o diálogo, estâo muito acima "de se ser pró ou contra".
SUA AMIGA LUSIBERO
Caro Cirrus
ResponderEliminarcom o devido respeito, considero que chamar o conflito israelo-palestiniano de Holocausto, um autentico exagero.
O Holocausto teve como propósito a eliminação física, de um povo. Nem vale a pena falar nas câmara de gás, porque as pessoas conhecem a história.
Se acha que o conflito israelo-palestiniano, por mais lamentável que seja, é igual às câmaras de gás que eliminaram 6 milhões de pessoas...
Em relação a esse conflito deixo-lhe só 2 notas:
- na actual situação, a ocupação da Faixa de Gaza pelo Hamas não é melhor que a ocupação da Judeia e da Samaria por Israel. Até há quem considere que é brutal. E mais grave, porque são palestinianos contra palestinianos. Não sei também considera um Hamas como prepertador de um Holocausto...
- Reconhece com certeza, que o conflito causa sofrimento nos 2 lados. Ou são só os palestinianos que sofrem?
Maria
ResponderEliminarOfende-me o facto de ter considerado o meu comentário como oportunista. Não é o caso e já dei provas disso, tanto aqui como no meu blog. Quis apenas deixar bem claro que não podemos relembrar umas situações e esquecer outras, independentemente de a Maria se lembrar ou não, uma vez que há comentadores que fazem questão de o fazer.
Sendo assim, e considerando que a cultura não deve ofender a cultura, eximir-me-ei de comentar neste blog, no futuro. Não vejo por que razão me pretendeu dar esses epítetos, só por chamar a atenção para outras situações que parece não moverem as atenções da Comunidade Internacional.
Como bem soube dizer, não a conheço, na mesma proporção que a senhora não me conhece. Por tal razão, e tendo sido educado e polido quanto baste, ainda por cima falando de um tema extremamente sensível, não lhe reconheço legitimidade para me chamar de oportunista.
De qualquer das formas, e mesmo não sabendo onde e quando a ofendi de tão violenta forma, apresento as minhas sinceras desculpas.
Até sempre.
Levy, o Holocausto foi de proporções inimagináveis. Como tal, não consigo sequer conceber o sofrimento infligido aos povos visados, nomeadamente ao povo judeu. Mas não só, como bem sabe.
ResponderEliminarIsso não desculpa o facto de o moderno Estado de Israel levar a cabo o genocídio e limpeza étnica que está a levar a cabo nos territórios ocupados. O número de mortos palestinianos não é de 6 milhões, é verdade. Isso é uma questão de sabermos qual o "número de mortos aceitável" da sua parte. Da minha, como espero da sua, é zero. Talvez, na sua perspectiva, seja exagero comparar as duas situações. Para quem morre, com certeza não será.
Concordo com as suas palavras sobre o Hamas, são uma organização terrorista sem o mínimo crédito para gerir seja que território for. Mais ainda, é uma organização que nem deveria existir. Mas só existe pela razão que ambos conhecemos, correcto?
E sim, também os judeus sofrem no meio desta confusão toda. Principalmente quando ocupam terras que não são suas. Não deviam sofrer, mas sofrem porque alguém lhes cria a ideia de que devem ocupar as terras de outrem. Também eles são, mais uma vez, vítimas no meio disto tudo.
Mas continuo a afirmar que a paz é possível. Desde que haja concessões de parte a parte. Só que uma das partes está muito perto do ponto em que já não pode conceder, uma vez que já nada possui. E isso é triste.
Cirrus:NUNCA, EM PARTE NENHUMA DO MEU COMENTÁRIO,ALGUÉM PODERÁ DIZER QUE EU LHE CHAMEI OPORTUNISTA!O QUE O CIRRUS PRETENDE É "ARMAR-SE EM VÍTIMA", O QUE NÂO é MUITO BONITO! CHAME UM PROFESSOR DE PORTUGUÊS PARA LER ESSE TEXTO-E QUE HAJA UM, SEQUER!QUE DIGA QUE EU LHE CHAMEI ISSO! O QUE PARECEU ,FOI PRECISAMENTE O CONTRÁRIO...POR ISSO ME DEFENDI!ISSO, O QUE AGORA DIZ, ISSO SIM, É OFENSIVO!
ResponderEliminarABRAÇO DE LUSIBERO
Caros Cirrus
ResponderEliminarLi o seu comentário e verifiquei que ele contém o argumentário que muita gente usa e com a qual já discuti o assunto.
Basicamente resume a 2 linhas de fundo:
1 - colar o nome de Israel a nomes como "Genocídio" e "limpeza étnica", e até a "racismo";
2 - humanizar as posições "pró-palestinianas" fazendo-as parecer pacifistas.
Sobre a primeira, sei o propósito que está por detrás. Trata-se de diabolizar todo um país, para indirectamente diabolizar outro (os Estados Unidos). Essa técnica é usada pelos agipprop da extrema-esquerda e é conhecida.
Julgo que um pouco de bom senso e de observação da situação, servirá para travar as paixões que este conflito faz mover. Há uma situação de guerra, e de ocupação, que tem um passado histórico, mas dai a falar em limpeza étnica e genocídio, não passa de um tremendo exagero com propósitos políticos. Tanto morrem palestinianos como morrem israelitas. Apesar disso eu não me atreveria a classificar os atentados suicidas que os palestinianos cometem como sendo "limpeza étnica" ou "genocídio". Em Israel há meia dúzia de fanáticos, que para fazer passar o seu extremismo, diaboliza os palestinianos precisamente com esses argumentos. São os argumentos de quem não quer fazer a paz. Essa não é a minha posição como também não é a da maioria dos israelitas.
Sobre a segunda, acredite que não é o único a lamentar as mortes que ocorrem. Se para si tudo o que for mais que zero mortos é genocídio, então nesse caso, a palavra genocídio deixa de fazer sentido. Porque há genocídios por todo o lado.
(No caso palestiniano, não só não há genocídio nenhum, como a população cresce de forma incontrolável.)
Sobre o Hamas, não vale a pena debitar o chavões do costume. Eles não foram uma criação da Mossad. A Mossad apenas o ajudou a desenvolver-se como contraponto à Fatah. Repare como o seu discurso apenas responsabiliza Israel. Não há uma linha naquilo que escreve que critique, nem que seja ao de leve, as lideranças palestinianas e os erros que cometerem desde sempre.
Antes da ocupação, quando não reivindicaram a independência da Jordânia e do Egipto, nem depois, quando continuam a não reconhecer Israel.
Porque julga que os palestinianos não têm ainda a sua pátria? Julga que é culpa exclusiva de Israel?
Peço desculpa à Maria Ribeiro, por esta invasão da caixa de comentários, mas este assunto é muito polémico, e eu estou sempre a ler argumentos para os quais normalmente não há contraditório. Deixo por isso aqui a minha opinião.
Mando-lhe um abraço.
Se o Cirrus mantiver a posição de não comentar neste blogue, sabe onde me poderá encontrar. Abraço.
Esteja àvontade, LEVY! NÂO QUERIA TODA ESTA POLÉMICA,MAS É BOM OUVIR PONTOS DE VISTA DIVERGENTES, PARA PODERMOS ENRIQUECER OS NOSSOS CONHECIMENTOS.
ResponderEliminarQUANTO AO CIRRUS, ESPERO QUE ELE REPENSE ...QUE DEFENDA AS SUAS OPINIÔES, mas que seja um pouco mais tolerante com os pontos de vista dos outros amigos. Continuo a contar consigo, Cirrus! Até entre os casais pode haver desentendimentos, sem que se separem!
Abraço de lusibero