“Poucochinho”, “refugiado”, “medalhas” e “Marte” foram palavras do ano do PÚBLICO
Recuperámos a palavra “poucochinho” quando o PS perdeu as eleições, descodificámos “refugiado” lembrando que “fugir da guerra não é (simplesmente) emigrar”, falámos de “medalhas” pelo bom desempenho de Portugal nos Jogos Europeus e escrevemos sobre “Marte” quando se lhe descobriu o “mar”.
Seguem-se as palavras divulgadas semanalmente na Revista 2 durante o ano de 2015. Começamos pelo fim e com o “fim”.
Dezembro
DIA 27Fim
Um objectivo e um desfecho
“Momento último ou parte final de alguma coisa”, regista o dicionário para explicar o primeiro significado de “fim”. Seguem-se dois sinónimos: “termo” e “final”. Mais adiante, fala-se em “desenlace”, “remate”, “desfecho”. E dá-se um exemplo: “O Apocalipse, livro da Bíblia, fala-nos do fim dos tempos.”
Na semana que passou, houve pelo menos dois “fins” a assinalar, embora de natureza bastante diferente: o “fim” do Outono e o “fim” do bipartidarismo em Espanha.
O solstício de Inverno ocorreu “no dia 22 de Dezembro às 04h 48m”, de acordo com o Observatório Astronómico da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. “Este instante marca o início do Inverno no hemisfério norte, estação mais fria do ano”, explicam no site.
Sobre as eleições em Espanha, escreveu-se no editorial do PÚBLICO: “Só em Janeiro teremos uma resposta sobre como vai o sistema político espanhol reinventar-se perante os resultados das eleições de domingo. O bipartidarismo acabou e há hoje um novo desenho, que ainda não sabemos como ficará.”
“Fim” também significa “objectivo” e “finalidade”. São várias as expressões que integram aquela palavra: “ao fim e ao cabo” (afinal); “a fim de” (com o objectivo de); “por fim” (por último); “no fim de contas” (na realidade); “pôr fim a” (acabar com alguma coisa).
O “fim” do ano aproxima-se e o “fim” da Revista 2 já chegou. Esta é a última edição. Obrigada por ter estado desse lado das páginas (e do ecrã).
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