quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Poema (meu)
















Poema




BREVES

irrompe rubra a flor
que se mistura
com o intenso
amarelo sol
a lançar labaredas
que inflamam o ar
invisível-a-flutuar


movem-se
dançando na
madrugada das lembranças
araucárias do alvorecer
que deram vida
aos ares do entardecer

das nuvens avermelhadas
elevam-se
arcos-íris da tempestade azul
a fazer doer no vento
o último fio de música
da Hora- Contratempo

junto ao mar,
rochas musguentas
são atingidas pela prata estelar
das estrelas
de Janeiro-no-ano-inteiro.

Maria Elisa Ribeiro
NOV/2015

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