sábado, 26 de dezembro de 2015

Poema (meu)

















Poema

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Só o som da luz do Sol, ouvimos.
Só o rumor calado do vento
carregado de mágoas, adivinhamos.
Só a Claridade muda do firmamento, vemos.
Só o perpétuo movimento
_________de qualquer que seja a mudança,
________________ conhecemos,
______________________quando nos leva a fontes que traduzem
___________________________a verdade da ânsia insaciável do “NÃO-SEI.”

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Passado imemoriável de MIM--------sujeito-singular,
coberto por um véu
que tapa TODAS as Naturezas.
Um manto de Palavras interpõe-se
______________ entre a luz e as trevas do SABER
_____________________que, claramente, desconheço.
Sei, no entanto, que por aqui, nesta senhora-de-mim,
passa UM INFINITO que
no papel rasurei…

O Outro INFINITO,sabe-o…QUEM?

Maria Elisa Ribeiro
DEZ/015

2 comentários:

  1. «A verdade insaciável do não-sei» será sempre o nosso tormento, o infinito procurado a nossa razão de existir.
    Poema magnífico!
    Um abraço, amiga Maria Elisa.
    Continuação de Boas Festas!

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  2. Manuela Silva:obrigada por ter vindo, querida amiga! A nossa razão de existir... "Não-Sei"! É essa a grande verdade das nossas interrogações, que nunca terá a resposta que pretendemos...Aí, de acordo com os existencialistas, DEUS deixou-nos "à deriva"
    Beijinho de Boas Festas, minha linda!

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