sábado, 6 de fevereiro de 2010

Poema "Gaivota..."


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Pairam nuvens escuras sobre o horizonte.
O mar encapelado tenta fugir-lhes…
São nuvens feias, escuras, de morte,
como se tivessem perdido o norte.

No areal e nos campos, à volta,
repousam, amedrontadas, as gaivotas.
Sentem que o mar, em revolta,
as espanta e não se importa.

Dentro de mim, estou assim…
Sou gaivota temerosa
procurando a cor da rosa,
que me ajuda a crer em mim.

É esta, uma tempestade eterna…
Por dentro, soluço, sem fim!

Ó deuses dos elementos em fúria!
Dai-nos um pouco de paz…que possamos
descansar, longe de toda a tormenta!




CAD4D -74 – NOV/08-OND/INQ

7 comentários:

  1. também quero descansar, boiar no mar sem medo de afundar.
    beijos

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  2. Se tivéssemos os instintos dos bichos atrelados a nossa capacidade de raciocinar talvez tudo fosse mais fácil, minha amiga...
    Hoje também estou a procurar esta cor da rosa, dentro de mim e, o seu perfume.
    Um poema que clama por paz interior e que por conta de tanta turbulência externa esta paz não chega.
    Belíssimo e forte, muito FORTE!
    Beijinhos

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  3. MALU:Há-de chegar ,um dia, essa paz interior...Eu confio... mas tu sabes que os poetas nunca têm descanso!ainda bem que gostaste:
    BEIJITOS DE Mª ELISA

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  4. Angela: eu nem sequer sei boiar... não sei nadar... mas tu sabes que quem tenta fazer poesia nem sequer se lembra disso...
    BEIJO, minha amiga.
    LUSIBERO(Mª ELISA)

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  5. No cantar da gaivota ecoa a lembrança que me faz Ter saudades do mar.

    Beijos.

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  6. MANUEL MARQUES:vens, ao menos, matar as saudades das nossas gaivotas, de vez em quando?
    Sabes que está provado, cientificamente, que o povo português não é feliz longe do mar?Está-nos nos genes...
    BEIJO de
    LUSIBERO

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  7. Ah, esse sonho perene de todos nós: buscar a harmonia, viver em paz!
    Bjos

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