"As minhas palavras têm memórias ____________das palavras com que me penso, e é sempre tenso _________o momento do mistério inquietante de me escrever"
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Poema do ciclo "Místicos"_ "FÉNIX....
fotos google
Fénix renascida das cinzas pardentas
reergue-se a alma ,do mar de tormentas!
Ergue a majestosa cabeça
envolta em plumas escurecidas
e assume-se como entidade, que revolve a VIDA!
Esperanças desfeitas
no imperfeito atalho do percurso a fazer
levantam-na, de súbito, com jeito…
É O MOMENTO DO RENASCER!
Um brilho, quase espectral,
solta-se da pobre, saída das profundezas…
Alma missionária em constante procura…
Enfrenta a realidade dura do mundo a desfalecer!
Noite eterna de sonhos cansados
deixa-te gélida, nos espaços desfeitos,
ao longo de caminhos não esperados…
Pobre Fénix, renascida de segundo a segundo…
Onde vais, alma estafada?
Trespassas barreiras, eternas canseiras,
andas Aquém e Além, cumprindo VERDADES!
E PASSA POR TI A BRISA DE UM PERSISTENTE MURMÚRIO…
Vamos! Segura-a! Agarra, por dentro,
o TEMPO da distância que te leva à dor!
Que fazes, sem mim? Sofres… por amor…
Depois… formosa, luzente, pomposa,
renasces de novo, SEM MIM…SEM DOR...
C7G- 4/37- MÍST.-NOV/=)
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Renascer, sempre...
ResponderEliminarO RENASCIMENTO nos dá a esperança de um caminho melhor, onde haja resposta às nossas buscas, nossas procuras e, das cinzas pardacentas e absolutamente frias surgimos, novamente, em cores vibrantes para uma vida mais justa e sem tantas desigualdades.
Que profundo, Maria, eu amo a FÊNIX.
A fénix sempre me acompanhou pela vida e pelo amor.
ResponderEliminarÉ a derradeira representante da poesia romântica e não só.
Serena, encara o fim
Pois sente que o nascer do sol
se aproxima.
BRUCE: mas ela rejuvenesce, depois de várias centenas de anos... e nós...desaparecemos um pouco, todos os dias...
ResponderEliminarBEIJITO da lusibero
MALU: seria tão bom sermos como a FÉNIX... rejuvenescer, em vez de ir morrendo um pouco, dia a dia...
ResponderEliminarBEIJITOS de PAZ
LUSIBERO
Mas nós SOMOS como a fénix...no dia-a-dia, os pequenos-grandes obstáculos que temos que enfrentar, obrigam-nos e aprender, a evoluir, a resolver e, a cada passo dado, renascer!Avançar!
ResponderEliminarE tu, qual fénix, tens renascido SEMPRE!
Um abraço e um beijo gordo !
Adorei o poema.
ResponderEliminarA Fénix, representando o nosso renascimento espiritual.
bjs
Impossível não retrucar...
ResponderEliminarAcho linda esta fome de vida que tens, Maria.
Isto te torna diferente de muitos que se acomodam com o "morrer" um pouco a cada dia.
Sei como é, porque quero viver, ou melhor, renascer a cada momento.
És mesmo vibrante, amiga minha...
Beijinhos em teu coração
"PARTILHA DE SILÊNCIOS": fico feliz por teres gostado! Obrigada pelas tuas palavras... Já que não podemos renascer fisicamente... ao menos não murchemos a um canto...É o que nos resta...
ResponderEliminarBEIJINHOS DE LUSIBERO
MALU: tem que ser assim, minha amiga! ÀS vezes, até tenho receio de me sentar a meditar, porque me vem logo um poema à ideia. Este , fi-lo ontem mesmo, antes de o publicar...
ResponderEliminarBEIJINHOS da amiga lusibero
"TERRA DE ENCANTO": muita da minha vontade de renascer é-me dada por ti e pelo Tó mas também pelos vossos filhos...
ResponderEliminarApesar dos momentos em que me sinto "ir abaixo", sei que te tenho ao pé de mim, pelo menos por agora...
BEIJITOS DA MAMY
Oi Maria!
ResponderEliminarVi sua duvida lá no blog da Silvana e vim te explicar:
O Saci, ou Saci-pererê, é uma personagem bastante conhecida do folclore brasileiro, que teve sua origem presumida entre os indígenas da região das Missões, no Sul do país, por onde se espalhou em sua quase totalidade.
O Saci é um negro jovem, de uma só perna, portador de uma carapuça sobre a cabeça que lhe confere poderes mágicos.
Considerado uma figura brincalhona, que se diverte com os animais e pessoas, fazendo pequenas travessuras que criam dificuldades domésticas, ou assustando viajantes noturnos com seus assobios - bastante agudos e impossíveis de serem localizados. Assim é que faz tranças nos cabelos dos animais, depois de deixá-los cansados com correrias; faz as cozinheiras queimarem as comidas; ou aos viajores se perderem nas estradas.
O mito existe pelo menos desde o fim do século XVIII ou começo do XIX.
A função desta "divindade" era o controle, sabedoria, e manuseios de tudo que estava relacionado às plantas medicinais, como guardião das sabedorias e técnicas de preparo e uso de chá, mezinhas, beberagens e outros medicamentos feitos a partir de plantas.
Como suas qualidades eram as da farmacopéia, também era atribuído a ele o domínio das matas onde guardava estas ervas sagradas, e costumava confundir as pessoas que não pediam a ele a autorização para a coleta destas ervas.
Pronto, agora vc sabe tudo sobre saci.
Bjs e muito lindo seu blog.
Fátima:obrigada pela sua explicação e pelas palavras sobre o meu blog. Sabe, às vezes, para nós portugueses , é difícil comentar certos textos vossos, precisamente porque há coisas que não sabemos.Penso que se dá o mesmo convosco... Até já sugeri a um meu seguidor brasileiro que traduzisse o significado de certas palavras, porque perdemos o sentido do texto e não conseguimos comentar, por não percebermos.
ResponderEliminarBEIJO AMIGO DE LUSIBERO.(vou já ver teu blog)
Muitos vivem, a vida, como uma noite eterna de sonhos cansados
ResponderEliminarMaria:
ResponderEliminaracabei de chegar por aqui e fiquei apreciando sua sensibilidade e o prazer que se nota no jogo com as palavras.
Apareça, quando puder, para ouvir meus botões:
mteresahf.blogspot.com
Abraços,
Maria Teresa
ANTÓNIO: FUI CONHECER_TE... AMANHÃ, terei um comentário para atua escrita, que acho soberba! Já te pus ,aqui ao lado, nos meus favoritos. GOSTO DE QUEM ESCREVE BEM...
ResponderEliminarABRAÇO DE LUSIBERO
MARIA TERESA: vou já ver os teus "botões"; agradeço teres estado a avaliar-me...AMANHÃ , falarei no teu blog.
ResponderEliminarBEIJO DE LUSIBERO
Renascer
ResponderEliminarrenascer sempre
até que se apaguem todas as luzes!
Bjs
VIEIRA CALADO: é essa a sina do ser humano...Não nos resta mais nada!
ResponderEliminarBJS DE LUSIBERO
Este poema dá para "dissecar" na vertenta de uma fenix renascida ou estafada. E a Lusibero parece deixar um pouco da sua tristeza (!) nela, "renasces de novo, SEM MIM…SEM DOR..."
ResponderEliminarMas eu queria retirar a preciosidade que é este pedaço:
"Esperanças desfeitas
no imperfeito atalho do percurso a fazer
levantam-na, de súbito, com jeito…
É O MOMENTO DO RENASCER!"
É como ouvir este Hallelluah de fundo aqui no seu blog enquanto leio. É um "empurrão" de vida este pedaço que retiro. Simplesmente maravilhoso.
beijinho de sempre
DANIEL SILVA(LOBINHO): na realidade, esse bocadinho é de dor, Daniel... É que ,apesar do sofrimento, a Fénix renasce sempre, como figura mitológica que é...e eu ,tu, os outros humanos, nunca o poderemos fazer...Fico contente que gostes da música de fundo. De vez em quando, vou mudando a música do primeiro lugar... Já ouviste a canção seguinte, do PAULO GONZO?
ResponderEliminarBEIJITOS DE LUSIBERO