Longínquos sussurros de searas ondulantes
atenuam raivas, contidas no “Presente”;
Cabelos de trigo esparsos aos ventos
lembram algas de velhos “campos”…
Searas sereias da terra doirada
mergulham em tons de mar azulado,
dispersas nos braços do suave encanto
dos queixumes da minha beleza “ESPANCA”…
Dores magoadas de amores perdidos
nos longos antros da melancolia,
despiam-te a alma, que ainda espanta
quem te lê e te crê, no dia a dia.
Trigo loiro de ÉVORA! riqueza
de oiro vestido, sem qualquer surpresa!
Teus cabelos ondulantes de POESIA gritante
contrastam com o outro loiro, brilhante.
Vem, amiga, senta-te à mesa!
Bebe teu cálice, longe da tristeza!
“Presente- ausente” no meu dia a dia
aqui estou, distante,
em tons de vento ululante
cantando searas doutras caravelas
que, em poesia, se tornam mais belas!
Meço teus passos, no labirinto
de tua alma sentida POESIA…
O vento desperta…
O ar aquece e o tempo alerta.
Teu Alentejo de nobres rumorejantes ondas
canta de tons ora azuis…ora loiros…ora moiros…
E eu, no meio deste trigo loiro,
cheiro-me seara humana,
pronta a encontrar a alma
que dimana, de um campo de oiro…
C6F -147-18 –SET/09
Estou aqui a brindar tua volta.
ResponderEliminarMagnífica lembrança de Florbela Espanca, a Bela Poetisa.
Tem um poema dela que amo: FANATISMO.
Voltaste à todas...
Beijos amiga
Seja bem aparecida, Maria!!
ResponderEliminarMALU:estou feliz por estar, novamente, contigo, convosco! irei pondo a correspondência em dia!
ResponderEliminarBeijos de lusibero
Cirrus: obrigada, amigo, por me saudar. Já tinha saudades das suas palavras...
ResponderEliminarAbraço de lusibero
Uma invasão literária, evidente de quem estava ansiosa para entrar :-)
ResponderEliminarIsto é viciante, não é amiga? Imagino o que seja ver-se incapacitada de fazer o que gosta, por culpa de uma falha técnica. Mas olhe, antes isso! Cheguei a pensar que fosse a maldade de alguém que tivesse provocado este fenómeno (sim, porque nunca tinha visto algo assim).
Os poemas estão todos muito bons, como sempre e não percebo porque ainda não estão em livro, Maria!
Uma beijoca.
FRANCISCO:POde ter sido maldade de alguém, invejoso do sucesso do blog. Não percebo porqu~e, uma vez que cada um fala do que sabe e eu, defeito ou não, sempre pus a alma a nu. O "HOSPITAL" dos blogs, melhor dizendo, o BLOGGER, diz que ainda pode acontecer um comentário meu ir parar a outro blog e vice-versa. NESSE caso só tenho que pedir a quem o receber, o grande favor de o postar no blog devido, pois a minha reclamação para o "BLOGGER HEALTH SERVICE" pode ser atendida, no que respeita à circulação de mails. daqui a mais tempo. Fora isso, tudo está limpo e até foi encontrado aquele que me "PIFOU" o texto no outro dia, lembras-te? Só que ,coitado, aquilo que ele tem é de tal ordem que, se não "pifar" um texto aos outros, de vez em quando, não vai a lado nenhum! É bem o caso de dizer:"QUEM TE MANDA A TI, SAPATEIRO, tocar rabecão"?
ResponderEliminarQuanto aos poemas, embora estejam registados ,não estão em livro porque nenhuma Editora se interessa e eu não tenho dinheiro para apostar numa edição própria!
BEIJITO DE LUSIBERO
Sim Maria lembro-me do pifador e de na altura ter tentado entrar la, sem sucesso. Nunca percebi como alguem se pode sentir realizado a mostrar algo que nao e seu, mas enfim...esperemos que o seu blog volte ao normal e que se foi obra de alguem, se convenca agora que nao lhe serviu de nada o proeza. Beijos
ResponderEliminar"sereias da terra doirada
ResponderEliminarmergulham em tons de mar azulado,
(...)
E eu, no meio deste trigo loiro,
cheiro-me seara humana,
pronta a encontrar a alma
que dimana, de um campo de oiro…"
Quase que sinto o cheiro a mar e às desfolhadas de um campo imenso...
beijinho amigo