Doce olhar de veludo azulado que recordo,
com a memória vergada ao peso dos anos vencidos…
Até mim, pequenita, ingénua, exaltada,
chegava a pureza do teu amor
oferecendo-me um castelo de marfim,
sem que eu entendesse NADA de nada!
Eram abraços sãos e beijitos fugidios…
Só sabíamos que os queríamos
sem medir o que fazíamos….
Eram toques de uma fina magia
que ,ao longo dos anos, se perdeu da nossa via…
Recordo as corridas loucas, escada abaixo,
com que eu respondia ao tom da tua voz macia.
Tanto tempo depois,
o Destino tocante e indiferente,
desceu do seu pedestal
a tentar repor, qualquer sombra de VERDADE…
É uma partida cruel, esta,
que ele parece prometer, sem laivos de pudor!
Esqueceu-se de que a ALMA chorou de dor…
E o que nos oferece, agora, é fel!
…fel de amor, tangível mas impossível,
que ainda soa no meu interior.
E agora,
cada “olá” é sempre
mais um- “até depois”!
TER-TE NOS BRAÇOS, HOJE,
É, APESAR DE TUDO,
UMA MIRAGEM ANSIADA
QUE NÃO PODE SER VIVIDA…
C6F -157/28 -SET/09
Minha querida Maria,
ResponderEliminarNão há o que dizer, diante destes versos doloridos de um amor impossível.
Tão somente digo: aprecie docemente a miragem ansiada, mas não a deixe que te retalhe o coração.
Beijocas
Estou a travar batalhas com meus sentimentos e bem sabes tu.
Minha querida Malu:acho que ainda não fui, com tempo, ao teu blog. Sabes que não te esqueço, mas estou a tentar põr em dia o que está em atraso.
ResponderEliminarQuanto ao poema, só tu me podes compreender...Mas dói tanto, MALU!
Beijitos da tua irmã LUSIBERO