"As minhas palavras têm memórias ____________das palavras com que me penso, e é sempre tenso _________o momento do mistério inquietante de me escrever"
terça-feira, 23 de junho de 2009
Poema do ciclo "VIDAS"
FOTO DO GOOGLE
Absorvo os ventos das tempestades vibrantes
Que por qualquer motivo atravessam
Constantes cada aurora do meu alvorecer
Alquimia de sons e cores de odores arenosos
Batem na face exposta sem encontrar resposta
Queixo seguro entre mãos pequenas odorosas
De temperos ancestrais que já perderam sinais
Face interrogante brilhando
No escuro do temporal vendaval…
Eu no meu mais ciente consciente odor da Natureza
Faminta alheia a toda a ventosa areia
C6F-110/80-JNH/09
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"Absorvo os ventos das tempestades vibrantes
ResponderEliminarQue por qualquer motivo atravessam
Constantes cada aurora do meu alvorecer"
divino.
Face interrogante...
ResponderEliminarFaminta alheia...
...belíssima escrita de um questionar profundo...
«Ando perdida nestes sonhos verdes
ResponderEliminarDe ter nascido e não saber quem sou,
Ando ceguinha a tatear paredes
E nem ao menos sei quem me cegou!
Não vejo nada, tudo é morto e vago…
E a minha alma cega, ao abandono
Faz-me lembrar o nenúfar dum lago
´Stendendo as asas brancas cor do sonho…
Ter dentro d´alma na luz de todo o mundo
E não ver nada nesse mar sem fundo,
Poetas meus irmãos, que triste sorte!…
E chamam-nos a nós Iluminados!
Pobres cegos sem culpas, sem pecados,
A sofrer pelos outros té à morte!»
(Florbela Espanca - Trocando olhares - 24/04/1917)
Maria!
ResponderEliminarEu estou aqui passeando por seu blog me deliciando com a poesia, com as imagens, com a sua energia.
Estou especialmente para lhe agradecer por todo o carinho que vem manifestando para com a minha pessoa.
Em um momento mais fácil retornarei para então realizar mais comentários.
Ainda estou em estado de recuperação após o acontecido.
Mas já voltando à vida, pois acredito nela e muito.
Um beijo doce para ti.
Astrid Annabelle