Chuva miúda atravessa a espaços claros
lentos
o círculo dos movimentos parcos feitos
abrangentes
Frágil luz acompanha os passos desmedidos
incertos
que a alma desenha em sítios perdidos
abertos
O campo sequioso absorve em sorvos gentis
por momentos
as frágeis gotas dos pensamentos inquietos
virulentos
Natureza minha tamanha cuja voz
não entendo
Mirando-a sei que estranha pungente dorida
a pretendo
C3 C-60 –JAN.708
Lindo Maria, lindo...
ResponderEliminar:)
Frágil luz acompanha os passos desmedidos
ResponderEliminarincertos
que a alma desenha em sítios perdidos
abertos
Pungente, sem dúvida...e tocante!
ResponderEliminartocante e frágil...apetece-me ler até me cansar...obrigado
ResponderEliminarQuerida Maria,
ResponderEliminarQuando clicava em seu comentário não conseguia chegar até aqui. Estava ficando agoniada (rsrsrs). Optei pelo endereço da minha lista de blogs e cheguei sem nenhum problema.
Resolvi deixar o meu comentário nessa postagem pois ela abriga o seu poema.
" Frágil luz acompanha os passos desmedidos
incertos
que a alma desenha em sítios perdidos
abertos "
Maria, obrigada por compartilhar os seus versos nesse blog. É muito bom passar por aqui e encontrar o seu belo poema.
Grande abraço!