ARTIGO DE MINHA AUTORIA: "Filhos de um Deus menor"-
Da autoria de Maria Elisa Ribeiro(Primeira Parte)"
“FILHOS DE UM DEUS MENOR…”-REFLEXÕES EM TORNO DOS CONCEITOS DE LIBERDADE E EXISTÊNCIA
Há, na nossa vida, constantes dicotomias: somos seres alegres e tristes, justos e injustos, frontais e hipócritas, bons e maus…Sendo a Vida, como é, Mudança e Tenacidade, a fronteira é, por vezes, tão ténue, que tudo nos parece, permanentemente, igual, “mais do mesmo”, digamos assim!
Sofremos, porque isso é inerente à nossa constante “ebulição “interior; sofremos duplamente, quando, para além do nosso, nos apercebemos do sofrimento alheio. Perante os nossos olhos, expõe-se diariamente, o lado obscuro desta humanidade que, pretendendo escondê-lo, o vai revelando, aos poucos, quando o negrume já não cabe nas almas e começa a extravasar.
É épica, embora meteórica, a nossa passagem pelo universo…é o espaço do tempo de “um ai”…Entretanto, lutamos por um mundo melhor, esperamos pelo euro-milhões e os dias vão passando… Inexorável verdade que se vai sentindo na pele!
Madre Teresa de Calcutá, num dos seus muitos pensamentos sobre o ser humano e o mundo circundante, dizia, mais ou menos por estas palavras, que é preciso que sejamos bem cegos para não ficarmos extasiados com o espectáculo que são as estrelas, as flores e toda a natureza celeste, tolos e ingénuos para não reconhecermos o seu Autor e loucos, o suficiente, para não O adorarmos.
Este dissertar leva-me ao triste cenário dos países onde se morre de fome por falta de recursos naturais, de amor e de senso. Falo das horríveis imagens de sofrimento que nos mostram crianças, mulheres e idosos, vítimas inocentes de guerras, corrupção e ambições, mostrando as barrigas inchadas DE TANTO NÃO COMER! Falo desse mundo de desperdícios que, comodamente instalado perante todo o tipo de sofrimento humano, não consegue dar as mãos para destronar os ditadores imbecis e nauseabundos que continuam a beber o sangue, o pouco sangue, que corre nas veias dos inocentes. É impossível esquecer os olhos esbugalhados, de fome e terror, as moscas a cobrir a boca e o corpo das crianças com costelas quase à mostra, pronunciadas pelo estado de secura das gorduras e da água que esses corpinhos inocentes vão perdendo, a pouco e pouco, até ao minuto final! “Filhos de um deus menor”! -que a minha condição humana não consegue compreender ou esquecer!
E eu? Que posso eu fazer? Não sou um Maddof que roubou biliões…não tenho terrenos para vender nem para explorar petróleo, não tenho contas bancárias chorudas, não sou um multimilionário do mundo do futebol, não sou o Presidente dos Estados Unidos…Qual é o meu papel, no meio de milhões de desalojados famintos e refugiados doridos, de corpo e alma?
(PARA NÃO CANSAR OS AMIGOS BLOGUISTAS, CONCLUIREI ESTE MEU TEXTO, AMANHÃ OU DEPOIS.)
Sofremos, porque isso é inerente à nossa constante “ebulição “interior; sofremos duplamente, quando, para além do nosso, nos apercebemos do sofrimento alheio. Perante os nossos olhos, expõe-se diariamente, o lado obscuro desta humanidade que, pretendendo escondê-lo, o vai revelando, aos poucos, quando o negrume já não cabe nas almas e começa a extravasar.
É épica, embora meteórica, a nossa passagem pelo universo…é o espaço do tempo de “um ai”…Entretanto, lutamos por um mundo melhor, esperamos pelo euro-milhões e os dias vão passando… Inexorável verdade que se vai sentindo na pele!
Madre Teresa de Calcutá, num dos seus muitos pensamentos sobre o ser humano e o mundo circundante, dizia, mais ou menos por estas palavras, que é preciso que sejamos bem cegos para não ficarmos extasiados com o espectáculo que são as estrelas, as flores e toda a natureza celeste, tolos e ingénuos para não reconhecermos o seu Autor e loucos, o suficiente, para não O adorarmos.
Este dissertar leva-me ao triste cenário dos países onde se morre de fome por falta de recursos naturais, de amor e de senso. Falo das horríveis imagens de sofrimento que nos mostram crianças, mulheres e idosos, vítimas inocentes de guerras, corrupção e ambições, mostrando as barrigas inchadas DE TANTO NÃO COMER! Falo desse mundo de desperdícios que, comodamente instalado perante todo o tipo de sofrimento humano, não consegue dar as mãos para destronar os ditadores imbecis e nauseabundos que continuam a beber o sangue, o pouco sangue, que corre nas veias dos inocentes. É impossível esquecer os olhos esbugalhados, de fome e terror, as moscas a cobrir a boca e o corpo das crianças com costelas quase à mostra, pronunciadas pelo estado de secura das gorduras e da água que esses corpinhos inocentes vão perdendo, a pouco e pouco, até ao minuto final! “Filhos de um deus menor”! -que a minha condição humana não consegue compreender ou esquecer!
E eu? Que posso eu fazer? Não sou um Maddof que roubou biliões…não tenho terrenos para vender nem para explorar petróleo, não tenho contas bancárias chorudas, não sou um multimilionário do mundo do futebol, não sou o Presidente dos Estados Unidos…Qual é o meu papel, no meio de milhões de desalojados famintos e refugiados doridos, de corpo e alma?
(PARA NÃO CANSAR OS AMIGOS BLOGUISTAS, CONCLUIREI ESTE MEU TEXTO, AMANHÃ OU DEPOIS.)
Publicado por Maria Elisa Ribeiro
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