quinta-feira, 16 de maio de 2024

POEMA:

 FILHOS do UNIVERSO

Indefesos e exilados,
nascem os poetas nas horas
do mistério,
sobranceiras à melancolia das ternuras.

Quase sonâmbulos, quase verdes como ramos primaveris
sangrando Esperança,
Quase ciganos em trânsito vagabundo,
como luar que passeia de varanda em varanda,
de papel em papel,
de água de rio-para-a-água-de-mar...


Indefesos e escondidos,
nascem os poetas nas horas de mistério-a-desvendar,
nos campos e horizontes,
nas asas fartas dos pássaros,
no puro respirar das frescas auroras,
na falsa espuma das nuvens,
nos dedos rendidos aos NOMES, aos ADJECTIVOS, aos VERBOS...

QUE LUTA , POETA, QUE LUTAS na LUTA pela LIBERDADE!

O que é a Poesia? pergunta-se uma minoria.
Não sei!
Insisto que “Não Sei”, perfeitamente convencida
de que, afinal, é esta insistência que me salva
na teimosia de persistir escrevendo!
©Maria Elisa Ribeiro
Todos os direitos reservados
MAIO/021
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