BREVES
Tudo amadurece no calor do Sonho humano.
Ao sol do Verão tão quente e desumano cortam-se as medas
De trigo e de milho prontinhas para seguirem para os moinhos
Tudo amadurece no calor do Sonho humano...
Em meu rosto raiado de solidão permanece
A amargura dos dias.
Por vezes penso que se isto acontece
É talvez porque talvez a mãe Natureza não queira
Que a alegria em nós amadureça.
Mas o Verão das noites claras faz calor também dentro de mim...
Vou até à varanda aberta para a seara;vejo a Lua claramente clara
E resplandescente.
E é quanto basta para que sinta um fio de luz contente
Que me roça as mãos e a face com o ar do firmamento
Das estrelas e do ar quente.
©Maria Elisa Ribeiro
MRÇ/2024
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