“Meus queridos camaradas, olhem sempre em frente, olhem para o sol, não tenham medo de errar sendo originais, iconoclastas, o mais anti que puderem, e verdadeiros, fugindo aos velhos caminhos trilhados de pé posto e a todas as conjuras dos velhos do restelo. Cultivem a inquietação como uma fonte de renovamento. E, enquanto vivermos, façamos de conta que trabalhamos para a eternidade e que tudo o que é produção do nosso espírito fica gravado em bronze para juízes implicáveis julgarem à sua hora”.
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— AQUILINO RIBEIRO (Sernancelhe, Viseu, 13 de Setembro de 1885 — Lisboa, 27 de Maio de 1963), escritor, no discurso que proferiu aquando da homenagem que lhe foi prestada pelos seus 50 anos de vida literária, na SPE, a 9.3.1963 — in Seara Nova, N.º 1410, Abril de 1963, p. 87.
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