"As minhas palavras têm memórias ____________das palavras com que me penso, e é sempre tenso _________o momento do mistério inquietante de me escrever"
terça-feira, 25 de agosto de 2015
Reflexão minha , AO FIM do DIA...
AO FIM DO DIA...
Dias lindos. Cheios de sol e alegria no sorriso de quem connosco se cruza. Rostos menos carregados, menos fechados. Dias em que não perdemos as nossas preocupações, antes pelo contrário, se tivermos em linha de conta o "bombardeamento" que o (des)governo desencadeia, diariamente, contra os portugueses, com notícias de êxitos que não tem, nem nunca teve! e de dinheiros "que nos vai dar SE VOTARMOS NELES"!!!!!! Mas se votarem neles, amigos, ficamos sem saúde, sem dinheiro, sem descanso emocional, enquanto" eles "ficarão com os tachos , os carros topos de gama, as refeições quase de graça, etc, etc.
Mas não é disso que vos quero falar.
Quero falar-vos de "amor em tempo de guerra"...sim, mas não do célebre livro de Gabriel Garcia Marquez, que esse é em "tempo de cólera"...Vereis, no entanto, que aqui, o amor é em tempos de cólera e procura vencer, entre escombros, ruínas, ódio, medo...
Num país como a Síria, se é que o que Bashar-al-Assad está a deixar às gerações vindouras se pode chamar "país", dois jovens cristão ortodoxos , apaixonaram-se e quiseram casar, como qualquer outros sonhadores casais do mundo em que vivemos!
Sem medo de terrorismos odiosos, numa "igreja" desventrada, sem paredes, coberta de lixo e pedras, a noiva RANA deu a mão ao noivo FADI, e juraram amar-se para além de tudo o que sabem que os rodeia: o ódio, os racismos, a violência das religiões, a morte e a barbárie em nome de DEUS , a destruição de tudo o que está carregado de sangue dos antepassados que tivemos e nos perpetuaram, para além dos milénios.
Um símbolo de força, de coragem, um apelo de paz e amor, uma vontade imensa de ter uma família...e TRIUNFOU O AMOR!
AH...a noiva ia de vestido branco, comprido, rodado...
Se estivesse naquele momento, ali, teria chorado!
Se não for o AMOR a unir-nos, quem o fará, já que DEUS parece ter-se perdido por aí, por outros caminhos distantes dos que pisamos...
Maria Elisa Ribeiro-25 de Agosto de 2015
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