quinta-feira, 27 de agosto de 2015

A primeira Super-Lua deste ano...


A primeira super-Lua do ano é no sábado


LUSA e PÚBLICO

26/08/2015 - 14:38


Em 2015 haverá um total de três super-Luas, fenómeno em que o satélite natural da Terra parece maior do que habitualmente.YURI CORTEZ/AFP




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Astronomia
Lua


A primeira super-Lua do ano ocorre no sábado, quando o satélite natural da Terra, em fase de Lua Cheia, parece maior do que o habitual quando está próximo do horizonte.

O fenómeno da super-Lua acontece praticamente todos os anos, até mais do que uma vez, e engloba a ocorrência de Lua Cheia e do perigeu, o ponto da órbita da Lua mais perto da Terra. Ora todos os meses há Lua Cheia e todos os meses há uma altura em que a Lua na sua órbita à volta da Terra atinge o ponto mais perto do nosso planeta. Quando estes dois fenómenos surgem em tempos relativamente próximos – ou, como dizem os astrónomos, quando “a diferença entre os instantes de Lua Cheia e do perigeu é menor do que um dia e oito horas” –, temos uma super-Lua.

Em 2015, haverá mais duas super-Luas, a 28 de Setembro e a 27 de Outubro, informa o Observatório Astronómico de Lisboa (OAL) no seu site.

A super-Lua “mais favorável” para observar vai ser a de 28 de Setembro, em que a diferença entre os instantes do perigeu e da Lua Cheia será mais curta, de apenas 66 minutos, indica ainda o OAL.

Devido à variação da distância entre a Lua e a Terra no perigeu, “nem todas as super-Luas têm o mesmo tamanho aparente e brilho”, lembra o OAL. Na super-Lua de sábado, a distância entre a Lua e a Terra no perigeu é 358.289,811 quilómetros, enquanto na de Setembro será de 356.876,768 quilómetros e na de Outubro 358.463,475 quilómetros. Isto acontece porque a órbita da Lua não é circular, mas sim elíptica.

A melhor ocasião para observar a super-Lua é quando a Lua está perto do horizonte, “na altura do seu nascimento, pois ocorre um efeito extra de ampliação”, assinala o OAL. Porém, ressalva ainda o OAL, o aumento do tamanho da Lua no horizonte é uma ilusão óptica “produzida por razões ainda não totalmente compreendidas pelos astrónomos e psicólogos”.

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