Turquia compara Estado Islâmico a "vírus destrutivo"
Ontem
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, denunciou, esta quarta-feira, a atuação do Estado Islâmico na Síria e no Iraque, ao defini-lo como um "vírus destrutivo" para a comunidade muçulmana.
TURKISH PRESIDENTAL PRESS OFFICE /EPA
A Turquia tem sido acusada nos últimos meses de envolvimento insuficiente no combate aos grupos jiadistas
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"O Daesh [acrónimo árabe do EI] é um vírus destinado a dividir e destruir a Umma [a comunidade de muçulmanos]", declarou Erdogan, durante uma conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo iraquiano Fuad Massum.
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A Turquia tem sido acusada nos últimos meses de envolvimento insuficiente no combate aos grupos jiadistas que ocupam largas faixas dos territórios sírio e iraquiano, ao longo da sua fronteira sul.
"É essencial uma estratégia internacional para erradicar este movimento. Mesmo que consigamos destruir o Daesh, surgirá outro grupo com outro nome", acrescentou o chefe de Estado turco e líder do Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP, islamita-conservador, no poder desde 2002).
"De onde vêm as suas armas, os seus meios? Devemos concentrar-nos nesses aspetos", insistiu perante o responsável iraquiano.
O regime turco também tem sido acusado de apoiar os grupos rebeldes mais radicais que combatem as forças leais ao Presidente sírio, Bashar al-Assad, incluindo o grupo EI. Ancara sempre desmentiu estas alegações.
Sob a pressão das críticas dos seus aliados ocidentais, a Turquia reforçou recentemente o controlo das suas fronteiras para tentar conter o fluxo de combatentes estrangeiros que têm reforçado as fileiras jiadistas através do seu território.
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