"As minhas palavras têm memórias ____________das palavras com que me penso, e é sempre tenso _________o momento do mistério inquietante de me escrever"
segunda-feira, 27 de abril de 2015
DOS ESTADOS UNIDOS...
Presos obrigados a lutar como gladiadores
NS | Hoje às 15:20
Guardas de uma cadeia no Nevada, EUA, são acusados de terem instigado presidiários a lutarem ao estilo dos gladiadores. A morte de um recluso está a ser investigada.
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Andrew Arevalo, de 24 anos, e Carlos Manuel Perez Jr, de 28, foram os reclusos envolvidos num caso ocorrido já em novembro, mas que ainda que está a intrigar as autoridades. Segundo as informações veiculadas pela "Sky News", os dois homens tiveram de lutar com as mãos algemadas atrás das costas num corredor junto à área dos chuveiros e o mais velho acabou por morrer atingido a tiros de "shotgun" desferidos por um guarda prisional.
Andrew Arevalo começou por ser indicado por homicídio e colocado em isolamento numa cela conhecida por "buraco", apesar de ter garantido que não usou qualquer arma. A acusação acabaria por ser retirada, depois de ter sido tornado público o alegado envolvimento dos guardas prisionais.
Os advogados dos presidiários referem que os guardas da High Desert State Prison promoveram "lutas ao estilo dos gladiadores" e tentaram encobrir o que realmente se passou atribuindo as culpas a outro recluso. "O Andrew foi uma vítima", sublinhou o seu defensor, Alexis Plunkett, reiterando que ele teve de lutar para se defender. "Esteve sempre algemado, não podia ter uma arma", enfatizou.
A Sky News adiantou que um dos guardas admitiu num relatório ter efetuado disparos de advertência para travar o combate entre os dois homens. "Eles continuaram a pontapear-se um ao outro e sangravam", terá escrito.
Carlos Perez morreu atingido por disparos na cabeça, pescoço, peito e braços. Andrew Arevalo também apresentava ferimentos, mas sobreviveu. Este último chegou a ser condenado a 18 meses de isolamento, que foram entretanto reduzidos para quatro meses.
O advogado Cal Potter, que representa a família da vítima mortal, apontou responsabilidades a três guardas, que se encontram em licença enquanto decorre o processo.
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