Banco de Portugal revelou algumas das conclusões dos três últimos blocos da análise
Banco de Portugal. Auditoria ao BES aponta para gestão ruinosa
Carlos Costa, governador do Banco de Portugal
30/04/2015 | 14:20 | Dinheiro Vivo
O Banco de Portugal enviou esta segunda-feira para o presidente da comissão parlamentar de inquérito ao BES, Fernando Negrão, as principais conclusões dos três últimos blocos da auditoria forense feita pela Deloitte ao BES.
O terceiro bloco refere-se ao "Acréscimo do passivo financeiro da ESI e seu reflexo no ativo", o quarto abrange "o processo de gestão e colocação de séries comerciais de obrigações e de ações preferenciais", enquanto que o quinto e último bloco teve como objeto a "Análise ao processo de gestão e colocação de títulos de dívida emitidos pelo Grupo GES junto de clientes da ESAF".
O Banco de Portugal adianta que as conclusões por parte da Deloitte ainda não estão fechadas, mas assim que estiverem o supervisor irá enviar os documentos para a Procuradoria Geral de República.
O Dinheiro Vivo teve acesso ao documento e ompilou as conclusões dos três últimos blocos da auditoria forense feita ao BES.
Acréscimo do passivo financeiro da ESI
O documento revela que na colocação de dívida da ESI "não foi realizada qualquer análise ao risco emergente, para o BES, da colocação dessa mesma dívida através dos seus balcões, designadamente o eventual risco reputacional emergente dessa atividade".
A auditoria permitiu ainda concluir que, entre 2008 e 2013, foram feitos "diversos lançamentos contabilísticos nas contas da ESI que conduziram, em dezembro de 2012, a uma diminuição (artificial) do passivo" de 1,7 mil milhões de euros e "a um consequente aumento dos capitais próprios da ESI em base individual" no valor de 652 milhões de euros.
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Carlos Costa, governador do Banco de Portugal
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O Banco de Portugal enviou esta segunda-feira para o presidente da comissão parlamentar de inquérito ao BES, Fernando Negrão, as principais conclusões dos três últimos blocos da auditoria forense feita pela Deloitte ao BES.
O terceiro bloco refere-se ao "Acréscimo do passivo financeiro da ESI e seu reflexo no ativo", o quarto abrange "o processo de gestão e colocação de séries comerciais de obrigações e de ações preferenciais", enquanto que o quinto e último bloco teve como objeto a "Análise ao processo de gestão e colocação de títulos de dívida emitidos pelo Grupo GES junto de clientes da ESAF".
O Banco de Portugal adianta que as conclusões por parte da Deloitte ainda não estão fechadas, mas assim que estiverem o supervisor irá enviar os documentos para a Procuradoria Geral de República.
O Dinheiro Vivo teve acesso ao documento e ompilou as conclusões dos três últimos blocos da auditoria forense feita ao BES.
Acréscimo do passivo financeiro da ESI
O documento revela que na colocação de dívida da ESI "não foi realizada qualquer análise ao risco emergente, para o BES, da colocação dessa mesma dívida através dos seus balcões, designadamente o eventual risco reputacional emergente dessa atividade".
A auditoria permitiu ainda concluir que, entre 2008 e 2013, foram feitos "diversos lançamentos contabilísticos nas contas da ESI que conduziram, em dezembro de 2012, a uma diminuição (artificial) do passivo" de 1,7 mil milhões de euros e "a um consequente aumento dos capitais próprios da ESI em base individual" no valor de 652 milhões de euros.
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