segunda-feira, 27 de abril de 2015

Poema(obra regª)








Poema




BREVES




De tudo o que vivemos, ficou o silêncio,
a encher de lágrimas o sal dos olhos.
O horizonte dourado, meio avermelhado, tem-me
na falésia, mesmo frente ao mar, a guardar as mãos
nos bolsos da vida.
Ondeiam as águas,
no mar de rumores silenciosos
do tempo das flores…
…dos nossos amores…
…das vagas sofridas
_________________dos nossos sentidos______________





E são horas sem fim pássaros que voam, mas não até mim...
São pedras angulosas, que os tempos mantém
no cerne- de-um-sim…




Abre os olhos, meu amor!


Diz que não sou uma estátua perdida no meio da vida…
Diz que me vês, naquela falésia onde, sem falar, eu chamo por ti!




Sinto-me poema! Olho a paisagem! Tudo é uma miragem…
Penso o que vejo…não vejo o que sinto!




Maria Elisa Rodrigues Ribeiro
Agosto/014



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