"As minhas palavras têm memórias ____________das palavras com que me penso, e é sempre tenso _________o momento do mistério inquietante de me escrever"
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Poema 17 de C6F
Deixaste teu odor viril
perdido pelos meus espaços...
Ao amanhecer, raios de Sol
batem, furiosamente, na janela
do meu quarto; ferem meus olhos,
mas não quebram o encanto do teu corpo,
perdido na quentura do meu leito...
Tuas mãos macias acariciam, ainda e sempre,
o corpo que te dei, em horas de sagrada oração do Amor...
Perdi-me nelas...
e procuro o que perdi,
mais do que o que encontrei!
Corre seiva na robusta árvore
que gerará novas folhas, flores e frutos!
E essa seiva, que é tua, dá-la- ei
aos rebentos da minha "árvore- lua-quarto...
sempre Crescente"!
De nós, ficará, eternamente, a flor que deu fruto
no espaço viril, sempre vivo!
que acabaste por deixar,
sem eu o poder prever...
No 17 CAD -6F -JAN/09
Os meus rebentos, do período "LUA-CRESCENTE", já deram outros rebentos...
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