Poemas de Oscar Wilde.
Numa tradução inédita de Margarida Vale de Gato
Segundo poema
SINFONIA EM AMARELO
Como amarela borboleta
Cruza a ponte a diligência;
Um transeunte, intermitente,
Surge tal mosca inquieta.
Contra o molhe se arremessam
As lanchas de feno amarelo,
E a bruma vela o cais, um selo
Ou lenço amarelo de seda.
Amarelas, folhas fanadas
Caem dos olmos de Temple;
Verde, a meus pés, jaz o Tamisa
Tal vara de jade estriada.
Tradução de Margarida Vale de Gato
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