quinta-feira, 2 de abril de 2015



Poemas de Oscar Wilde.

Numa tradução inédita de Margarida Vale de Gato


Segundo poema




SINFONIA EM AMARELO


Como amarela borboleta
Cruza a ponte a diligência;
Um transeunte, intermitente,
Surge tal mosca inquieta.

Contra o molhe se arremessam
As lanchas de feno amarelo,
E a bruma vela o cais, um selo
Ou lenço amarelo de seda.

Amarelas, folhas fanadas
Caem dos olmos de Temple;
Verde, a meus pés, jaz o Tamisa
Tal vara de jade estriada.

Tradução de Margarida Vale de Gato

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