22 Abril 2015, 14:41 por Nuno Carregueiro | nc@negocios.pt
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O aumento de 9,3 mil milhões de euros registado nos dois primeiros meses deste ano está relacionado com as emissões líquidas de títulos e de certificados de Aforro e do Tesouro. A dívida líquida ficou estável.
A dívida pública aumentou 9,3 mil milhões de euros nos dois primeiros meses deste ano, para um valor recorde de 234,6 mil milhões de euros, de acordo com os dados revelados esta quarta-feira, 22 de Abril, pelo Banco de Portugal.
O valor da dívida pública compara com os 225,3 mil milhões de euros registados no final de 2014, que correspondiam a 130,2% do PIB. Em 2013 a dívida pública tinha um peso de 129,7% no PIB. O valor de Fevereiro não pode ser comparado com o valor do PIB, pois apenas existem leituras trimestrais para o PIB.
Numa nota publicada esta quarta-feira, o Banco de Portugal justifica o aumento da dívida pública em Janeiro e Fevereiro com as "emissões líquidas de títulos e de certificados de Aforro e do Tesouro".
Devido ao contexto de taxas de juro reduzidas, o Governo tem acelerado a emissão de títulos soberanos e em Janeiro houve uma forte corrida aos certificados de aforro e do Tesouro, devido à alteração da regra de cálculo da rendibilidade destes produtos.
Ainda assim, em termos líquidos, a dívida pública ficou praticamente inalterada. "Refira-se que o incremento da dívida pública foi mais do que compensado pelo aumento de depósitos da administração central (9,4 mil milhões de euros), tendo a dívida líquida ficado em 208,0 mil milhões de euros", refere o Banco de Portugal. No final de 2014 a dívida líquida estava em 208,1 mil milhões de euros.
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