terça-feira, 31 de março de 2015

Poema:(obra regª)











Poema




Rumores poéticos




.a caligrafia da terra dilucida os destinos do homem-na-vida numa permanente fadiga que demora nas paisagens, nas árvores floridas, nos tormentos e derivas, nas ânsias sempre novas e sempre antigas.





.na mística da raiz matricial da língua nasce um poema de um dicionário da alma sempre-presente-sempre-ausente-sempre a evoluir.




.ser-vida- sou!…


…sensações que se atropelam nos versos das questões indizíveis do viver…

…os rios levam as águas a percorrer mundos-------------------------------------------------------------------
…minhas palavras deslizam -a-querer-Ser ---------------------------------------------------------------------
…ambrósia dos deuses esquecidos de viver, são liquido suave e doce num cálice a dar a beber-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------




.um pedaço da alma não se faz entender. resta-lhe a majestade litúrgica da pobre transcendência de eu-não- saber-ser. mas as aves voam, pois sabem cantar o que num poema não sei conter. o som do vento move-se nas fissuras lexicais movendo navios- sem -rumo-no-fundo- das-ânsias-ancestrais.
----------------------------------------------porque a sabedoria é uma grande, colossal mentira!
----------------------------------------------porque as flores nascem, sem ler meus poemas!
---------------------------------------------porque me vergo, sem partir!
….e a verdade anunciada está no poema -a-sair




de um acto de criar!




Maria Elisa Ribeiro- foto google)

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