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É quase genético
este meu conhecer, de cor,
o rebentar das ondas do Mar...
Herança de antepassados,
fugidos à vida
em frágeis "cascas de noz",
com os soluços na voz.
Misterioso, místico,
este apelo das águas
em ondas alterosas
leva-me pelas areias ,onde
avós de outras eras
se perderam nas quimeras!
Não sei dizer o porquê
da chamada insistente, premente...
Suspeito que os seus restos,
perdidos em águas fundas,
pedem para ser lembrados
por marinheiros mais lestos...
-"AVÉ -MARIA, cheia de graça..."
Um frémito de amor perpassa
no meu sentir, a rezar...
- " Bendito o fruto do vosso ventre..."
Janela aberta em minh'alma
ferida de velhos tempos,
deita ao mar minhas saudades,
que eu lanço em tardes calmas.
- "Rogai por nós, pecadores..."
Do fundo do MAR
oiço um eterno soluço...
vindo, com força do mar, dos que andaram a navegar
perdendo-se noutros odores
-" Agora e na hora da nossa Morte..."
Triste sorte! Tantos horrores...
C7G-33(Mist)DEZ/09
Graciae Plena em oratórium sussurrastes,i choru e i choru!
ResponderEliminarI Amu pessoa tua!
e a reverencio e tributo!
viva la voida sniffffffffffffffffffffffff!
oração essa no mar me consolou e enterneceu!
ResponderEliminarti amuuuuuuuuuuuuuuuuuuu pessoaaaaaaaaaaaaaa!
Viva la vidaaaaaaaa snifffffffffffffffff!
OBRIGADA, RICARDO CALMON: enternecem-me as tuas palavras, meu amigo especial!
ResponderEliminarTenho andado a respeitar o teu período de luto, amigo. Amanhã, vou ver se já publicaste. BEEEEEEEijos grandes!
LUSIBERO
O mar tranquiliza-me.
ResponderEliminarBeijo.
Olá Maria
ResponderEliminarBelo poema ao mar "onde avós d´outras eras se perderam nas quimeras" "na labuta do seu sustento conseguido com algum ou muito lamento", acrescento eu. Lindissimo
Bjo
Diogo
Manuel Marques: sendo o mistério da nossa inquietação, na realidade. nada é mais reconfortante, que aquele rumorejar...
ResponderEliminarBEIJOS
LUSIBERO
DIOGO: essa é a grande verdade!Fonte da nossa afirmação no mundo antigo, fonte perene da nossa alimentação, à custa de sacrifício e morte. A eterna condição humana...
ResponderEliminarBEIJOS
LUSIBERO
"Ó mar salgado quanto do teu sal, são lágrimas de Portugal!..."
ResponderEliminarQuanto sonhos rezados em Ave-Marias!
Belo o seu poema, Maria.
Beijos.
Belíssimo poema, sobre o mar.
ResponderEliminarLUÍSA: é genético, não acha? este amor pelos mistérios do mar, que temos à porta...É uma das minhas fontes de inspiração; consigo "ouvi-lo", mesmo que esteja longe dele!
ResponderEliminarBEIJITOS , LUÍSA.
LUSIBERO