"As minhas palavras têm memórias ____________das palavras com que me penso, e é sempre tenso _________o momento do mistério inquietante de me escrever"
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
MIEP GIES: O AMOR PARA ALÉM DE...
Fotos google
MIEP GIES: “O Diário de ANNE FRANK”...
Faleceu, com 100 anos, a senhora que encontrou, depois da 2ª GRANDE GUERRA, as folhas soltas daquilo que viria a ser “O Diário de ANNE FRANK”.
Volta e meia, felizmente, lá vem uma notícia que nos leva atrás no tempo, a um novo e dramático “encontro” com o terror do HOLOCAUSTO NAZI. E digo “felizmente”, porque o horror dessa época do século passado deve estar sempre presente na memória das consciências, a fim de evitarmos que voltem a acontecer.
Infelizmente, mesmo depois dessa tragédia humana, mesmo depois da Grande guerra! já perto do nosso século, continuam a acontecer genocídios ultrajantes , como se a história tivesse deixado em branco, o negro período da loucura de Hitler!
Não se pode esquecer a história recente dos BALCANS, da Jugoslávia, da Bósnia – Herzegovina, dos massacres dos tutsis /hutus, dos episódios chocantes e do horror da situação entre RUANDA e BURUNDI, do genocídio de cambojanos às ordens dos “KMERS VERMELHOS “ de POL POT, do também, genocídio, das gentes do DARFUR, às mãos de milícias de credos duvidosos, alegadamente apoiadas pelo governo sudanês e sei lá que mais destas situações que colocam o ser humano ao nível do mais feroz dos animais.
Voltando a MIEP GIES: era austríaca, mas vivia na Holanda e teve a coragem de ajudar os FRANK, numa altura em que o medo imperava, senhor soberano sob a alçada de Hitler, na caça aos judeus. Ao deslocar-se ao sótão onde viveu aquela família, depois da Guerra; MiEP encontrou folhas soltas, escritas por Anne FRANK, que guardou religiosamente para poder entregar à menina, quando ela voltasse… Não voltou a aparecer, pois, como sabemos, morreu de doença no campo de concentração de Bergen_Belsen!(1945)
Hoje ,o DIÁRIO é um dos livros mais lidos e vendidos do Mundo por representar um valioso contributo para a história recente do mundo, na mais que gorada tentativa de compreensão dos actos nazis, contra o povo judaico.
“O DIÁRIO de ANNE FRANK”é considerado”PATRIMÓNIO DOCUMENTAL MUNDIAL!A UNESCO, considerou-o “MEMÓRIA DO MUNDO”, em 2009.
MªELISA
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Olá Lusibero.
ResponderEliminaro Diário de Anne Frank, foi dos primeiros livros que li e fiquei muito impressionada!...Para ser franca,considero que a maldade é algo íntrinseco à condição humana e tenho muito medo das pessoas que têm muito pode e não tenham travões para a reprimir.
Bjs.
Manuela
“O Diário de ANNE FRANK”.
ResponderEliminarinha 12 anos quando, na casa do meu avô, encontrei o referido diário.
Recordo ainda quanto me "marcou" a leitura de tal diário quando era apenas uma criança.
Paulo
Querida Manuela FReitas:que mundo, este em que vivemos, onde só o dinheiro e o poder contam, para a auto-realização de certos seres medíocres!
ResponderEliminarNão há maldade mais perigosa do que a maldade humana, pois ,segundo dizem, somos os únicos seres inteligentes, ao cimo da Terra!
Beijo Manuela
Lusibero
Paulo Sempre: hoje ,nos programas de PORTUGUÊS, NO 10º ANO, na parte do DISCURSO DIARÍSTICO, já se dá o "DIÁRIO de ANNE FRANK", nos livros de certas editoras. Sempre que se liam partes dos textos, muitos alunos, estimulados para o contexto da obra, choravam...
ResponderEliminarNão esqueço isso... Às vezes, é preciso saber tocar-lhes na alma, para que se interessem , e pode crer que, pela minha experiência, sei que não é difícil.
BEIJO DE
LUSIBERO
Um livro que marca...
ResponderEliminarBeijos.
Sem qualquer sombra de dúvidas , MANUEL MARQUES!
ResponderEliminarBEIJO DE
LUSIBERO
Eu tinha cerca de 17 anos quando, numa viagem a França em família o meu pai fez questão de me levar, a mim e ao meu irmão (4 anos mais novo), a um campo de concentração.
ResponderEliminarLembro-me da curiosidade e ansiedade que senti enquanto fazíamos a viagem para lá. Mas só percebi o objectivo do meu pai quando o carro parou à entrada do campo... foi, é real.
Posso esquecer o nome do campo, até algumas imagens... mas nunca vou esquecer (nem quero) as sensações e emoções que vivi naquele lugar. É inegável que lugares como aquele emanam uma energia negativa indescritível... a cada passo a tensão, o pesar, o respeito, o não conceber tamanha crueldade humana e o confronto com a existência efectiva do Holocausto.
Foi avassalador. Foi pesado. Um dos dias mais marcantes da minha vida. Ainda bem que foi.
Enquanto visitávamos o campo, escassos foram os comentários... para quê? A experiência bastava. À saída, as suas palavras sábias: "Foi duro. Mas assim tenho a certeza de que vocês nunca se associarão a nada semelhante."
Perdoe-me o extenso comentário, mas ler esta mensagem fez-me lembrar este dia e achei bem partilhar.
Concordo. Temos o dever de expor (em blogs, livros, reportagens, filmes...) para que, no que depender de nós, não se esboce semelhante realidade.
Su: adorei que tivesses comentado, com esta força de emoção, o meu post. Abençoado o teu pai por te ter mostrado uma coisa que dói tanto. Penso que ,se todos os jovens pudessem ter visto o que tu pudeste ver, não teriam veleidades neo-nazis!
ResponderEliminarDesculpa tratar-te por tu, mas sinto-te muito jovem e eu também tenho uma filha que é SUSANA... É a minha "TERRA DE ENCANTO"...
UM beijo muiiiito amigo de
LUSIBERO
Sim, conheço essa Terra de Encanto e a Susana que a cultiva. Somos colegas de trabalho. :)
ResponderEliminarUm beijinho "próximo",
Susana.
Su: a SuSY disse-me! FICO FELIZ POR ESTARMOS "próximas"!
ResponderEliminarBEIJITO DE
LUSIBERO