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“… deus EM RUÍNAS…”
Eu, ser humano em ruínas,
“deus- homem” destroçado,
procuro a minha reconstrução…
Mas os deuses invejosos,
ciosos das suas perfeições fictícias,
não consentem que levante a minha habitação.
Os deuses falham, também…
Não são perfeitos… pois não!
E eu dedico-me a espreitar a vida interior,
à espera da revelação.
Pequenos , na grandeza que supõem ter,
esses deuses imperfeitos,
exilados do mundo das perfeições,
perderam a magia com que os via…
Seres banais, como os mortais,
condeno-os a progredir no caminho do Porvir,
fazendo o trabalho da reconstrução
do mundo antigo, perdido,
que procuro, em vão…
Recuso-me a ser a ruína de mim!
NÃO QUERO SER deus EM RUÍNAS!
Há meios para me elevar do fim de Mim!
O meu interior imaterial, espiritual,
levanta-se ,severo, contra deuses, com fim…
Noutras minas acharei,
o ouro puro de lei,
que é minh’alma a Sorrir!
Olharei as florestas,
o verde das suas ramas,
os ninhos das avezinhas
e acenderei a chama do meu SER-ESTAR…
Mãe – Natureza! Beleza plantada
dentro do meu sofrer,
ajuda-me a Viver!
Sou druida dos tempos idos
plantada no meu PRESENTE,
que com a força da mente
dará novas flores às gentes.
Vida da minha Vida no campo a germinar,
quando a Terra estrumada, adubada, fortalecida,
me fará parir alegria e beleza
no acto de estar à mesa…
Olhos no Céu
exijo ser Eu!
Ser deus que não morreu,
que não se pôs em ruínas.
que quer outra”HABITAÇÃO”…
onde more um Mundo novo,
que devo reconstruir…
Veleidades? Utopias?
É claro!
Isto é fruto de certos dias…
C7G- 30/99- VDS- JAN/010
Somos todos campos de batalha, nos quais se digladiam deuses ...
ResponderEliminarBeijos.
Silenciamos e em oração, procuramos
ResponderEliminarUma entrega sôfrega.
Estranha essa sofreguidão
Pois sabemos que o silêncio
Deveria ser calmo neste caso.
Por que não a oração tensa?
Por que não a oração raivosa?
Orar é entregar o que se tem para entregar.
Pai, a ti entregamos nossa sofreguidão
E nossa raiva.
P A Z !
Tácito
Olá
ResponderEliminarComo está a Mealhada, prálém de possuir uma maravilhosa poetisa?
Besito
Bonito poema.
ResponderEliminarA realidade está muito longe do sonho e sobra muito desencanto, por todos os sonhos quebrados
beijos
Ângela:sobra sempre desencanto...precisamente porque o "sonho comanda a vida". Esta é feita de duras realidades, nas quais misturamos a magia.
ResponderEliminarBeijo de
lusibero
amordemadrugada: obrigada pelas tuas palavras!
ResponderEliminarOlha ,a Mealhada está como todo o país: cansada de chuva e a preparar o Carnaval...para se distinguir um pouco do carnaval que é o próprio país...
Beijito
lusibero
T@cito: deixaste comigo este poema, grande maravilha da tua amizade! Obrigada, meu lindo amigo!
ResponderEliminarPaz para ti, também!
LUSIBERO
GRANDE VERDADE, MANUEL MARQUES! Os deuses não nos largam...
ResponderEliminarBEIJITO DE
LUSIBERO
Vim agradecer a visita que muito me honrou e espero continuar a merecer., mas fui surpreendido por este poema cheio de magia e, que desmonta o que se têm de reconstruir.
ResponderEliminarGostei muito e espero voltar, obrigado por este momento,
Kandando amigo
KIMBANDA: obrigada por ter vindo!É uma honra, para mim também ser sua amiga!Obrigada por ter sentido o meu poema ,desse modo!
ResponderEliminarAbraço amigo de
LUSIBERO