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quinta-feira, 2 de julho de 2015
In Rádio TSF-PORTUGAL
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Eurogrupo, Europa, Grécia,Internacional, referendo
Presidente do Eurogrupo avisa que "Não" deixa Grécia e Europa em "posição muito difícil"
Publicado hoje às 12:06
A três dias do referendo na Grécia, o presidente do Eurogrupo avisa que uma eventual vitória do "não", não vai servir para reforçar a posição de Atenas, nas negociações com os credores internacionais.
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Guilhermina Sousa resume o que pensa o presidente do Eurogrupo sobre os últimos acontecimentos na Grécia
No parlamento da Holanda, Jeroen Dijsselbloem sublinha que, em caso de rejeição das propostas da troika, a Grécia e a Europa ficam numa "posição muito difícil". Isto porque, entende Dijsselbloem, o documento que vai a votos no domingo não tem "qualquer relevância", porque o resgate já terminou, na terça-feira.
Yves Herman/Reuters
Perante os deputados holandeses, o chefe dos ministros das finanças da Zona Euro considerou que, daqui a três dias, os gregos vão mostrar até que ponto querem mesmo ficar no espaço da moeda única. O referendo vai servir para clarificar "se estão, ou não, preparados para aceitar a austeridade necessária" para que isso aconteça. Mas, diz Dijsselbloem, a situação na Grécia "deteriora-se de dia para dia".
Agora que a porta de Bruxelas está fechada para os gregos, o presidente do Eurogrupo revela que "todos os ministros, à excepção da Grécia, estiveram sempre unidos". Dijsselbloem diz que a única voz dissonante foi mesmo a de Atenas; que "todas as discussões" com a Grécia foram "altamente politizadas" e fala mesmo em "perda de tempo".
Na Holanda, onde é também ministro das Finanças, o presidente do Eurogrupo considera que um "sim" no referendo, abre "perspectivas muito mais optimistas" para o recomeçou das negociações. Mas "é difícil ultrapassar diferenças fundamentais" entre a Grécia e a Europa.
Guilhermina Sousa
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