domingo, 26 de julho de 2015



Poema de Regina Correia (1951- ), in Pesquisa Google

NOITE ANDARILHA

“Na penumbra
arquejante
à boca da noite
fustigados pela
aragem vulcânica da
clausura
abriram-se
dentro de mim
rios andarilhos
como se
em cada esquina de
um tempo de alerta
perfilados contra o
vento
surgissem
inquietos
felinos insaciáveis
nos confins da
floresta
prenhe de
sinais.
ébria de
abandono
uma esmeralda na
mão
navego meu olhar
verde
pela verde
alquimia da
confluência das
aguas em que
descansa
como finíssima
teia de aranha
a parcela de
sonho que nos
une.


É um lugar de exílio.
De queda e de
ascensão.

A ilha dos afectos interditos.”
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(Foto Google)

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